A Polícia Federal apreendeu R$ 4,028 milhões com os alvos da Operação
Politéia, deflagrada nesta terça-feira, 14, além de US$ 45,6 mil e 24,5
mil em euros. Os agentes também recolheram joias e cinco veículos de
luxo, três deles na Casa da Dinda, de propriedade do senador Fernando
Collor de Mello (PTB-AL).
O maior montante apreendido - R$ 3,67
milhões - estava em um 'cofrão', conforme definição dos agentes, no
escritório do empresário Carlos Alberto Santiago, o Carlinhos, dono da
rede de postos de combustíveis Aster Petróleo. Ele é suspeito de ter
intermediado propina de 1% para Collor sobre um contrato de R$ 300
milhões na BR Distribuidora.
Carlos Alberto teve três endereços
vasculhados pela PF nesta terça-feira. Em 2002, ele foi citado na CPI
dos Combustíveis da Assembleia Legislativa de São Paulo.
A reportagem não conseguiu contato com o empresário nesta terça-feira.
A PF deflagrou, hoje, a Operação Politéia, que mira em políticos
investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento
no esquema de corrupção da Petrobras. Entre os alvos está o senador
Fernando Collor (PTB-AL) que, nas últimas semanas, tem dirigido ataques à
Procuradoria-Geral da República.
Os agentes federais cumprem 53
mandados de busca e apreensão envolvendo Collor, os senadores Fernando
Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado federal
Eduardo da Fonte (PP-PE), além do ex-ministro das Cidades Mário
Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). As
medidas foram requeridas por Janot.
COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA: Dinheiro do povo alimentando a corrupção e povo passando fome. Que governo é esse dona Dilma?
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