quinta-feira, 30 de julho de 2015

Dilma cobra 'cooperação' de governadores

    A presidente Dilma Rousseff recebeu os governadores nesta quinta-feira (30) no Palácio da Alvorada, em Brasília. Ela afirmou que a crise econômica foi maior que o previsto, afirmou que o governo federal trabalha para combatê-la e pediu "cooperação" aos governadores.

"Nós sabemos que a estabilidade fiscal do país é muito importante, e (...) é uma responsabilidade de todos os poderes da União", afirmou. Dilma lembrou que há projetos tramitando no Congresso que promovem gastos públicos. "Como algumas medidas afetam Estados, os governadores têm que ter clareza da questão."

A presidente disse que o país está vivendo uma transição para um novo ciclo de crescimento "mais sólido e duradouro", e que o primeiro passo para isso é promover o reequilíbrio fiscal e o combate à inflação. Segundo Dilma, outra medida tomada é o estímulo ao investimento, com o lançamento do programa de concessões. Ela convidou os governadores a apresentar propostas neste sentido.

Ainda pediu um pacto federativo em segurança pública para combater o deficit carcerário e reduzir os homicídios.

"Sabemos que precisa melhorar. Nós devemos cooperar, cada vez mais, independente das novas afinidades políticas. A cooperação federativa é uma exigência constitucional."

Confira como foi o discurso de Dilma.

  16h19

    A presidente afirmou que as eleições do ano passado, que elegeram também os governadores, aconteceram em um momento econômico melhor que o de agora.

    Disse, ainda, que a partir de agosto houve queda no preço das commodities e desvalorização das moedas, que ajudaram a pressionar a crise.
    16h21

    "Não podemos nos dar ao luxo de ignorar isso", disse.

    Dilma ainda citou a seca que atinge parte do país, como São Paulo. "Dificilmente temos uma condição tão forte de falta de chuvas no Nordeste. Apesar disso, não tivemos aquelas cenas dramáticas (diante da seca). Também tivemos seca no Sudeste, afetando o preço da energia (...)e dos alimentos", afirmou.

    Segundo ela, isso provocou queda de arrecadação. "Acredito que alguns Estados têm visto acontecer um comportamento similar de suas receitas".
    16h22

    A presidente afirmou que o governo foi obrigado a fazer o ajuste fiscal para enfrentar a crise.

    "Nós todos aqui temos todas as condições de superar essas dificuldades."
    16h23

    A presidente disse que o país está vivendo uma transição para um novo ciclo de crescimento "mais sólido e duradouro", e que o primeiro passo para isso é promover o reequilíbrio fiscal e o combate à inflação.
    16h24

    Segundo ela, a retomada irá ocorrer com a expansão das exportações, tanto de commodities quanto de manufaturas.
    16h24

    A queda no valor do real, afirma, ajuda a tornar as exportações brasileiras mais competitivas.
    16h26

    Segundo Dilma outra medida tomada é o estímulo ao investimento, com o lançamento do programa de concessões. Ela convidou os governadores a apresentar propostas neste sentido.
    16h26

    "Se fizermos essa carteira de projetos, lançaremos a cada ano novos projetos."
    16h28

    Para Dilma, as medidas tomadas irão estimular o crédito e, por consequência, do consumo, retomando o crescimento a partir de 2016.
    16h29

    A presidente volta a falar da inclusão social. "Somos um país de classe média (...) e queremos que isso se estabilize". 


16h51 
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A presidente Dilma Rousseff durante encontro com governadores em Brasília (Crédito: Pedro Ladeira/Folhapress)


 A presidente Dilma Rousseff durante encontro com governadores em Brasília (Crédito: Pedro Ladeira/Folhapress)

    16h30

    Dilma afirma que os serviços públicos precisam ser melhorados, e citou educação, saúde e segurança pública.
    16h32

    "A saída para resolvermos os nossos problemas é usar nossos recursos (...) e sermos mais eficientes."
    16h33

    Dilma cita áreas que julgou que são integradas entre os entes federativos, como a segurança pública --e pediu um pacto nacional pela redução de homicídios.

    A presidente disse, ainda, que o Brasil tem a maior taxa de homicídios do mundo.
    16h34

    Ela propôs uma cooperação federativa que integre os demais Poderes, em especial o Judiciário, para reduzir os índices de homicídios. Citou que uma pessoa é assassinada a cada 10 minutos no Brasil.
    16h35

    A segunda cooperação federativa que sugere é para reduzir o deficit carcerário e promover a reintegração da população carcerária.
    16h36

    O deficit, afirma, é de um pouco mais de 231 mil vagas nas unidades prisionais.
    16h37

    Também destacou o Pronatec Aprendiz, focado em micro e pequenas empresas, e o programa Segurança no Trânsito em Defesa da Vida.
    16h39

    "Nós sabemos que a estabilidade fiscal do país é muito importante, e (...) é uma responsabilidade de todos os poderes da União."

    Dilma citou projetos que tramitam no Congresso e promovem gastos públicos.

    "Como algumas medidas afetam Estados, os governadores têm que ter clareza da questão."
    16h40

    "Nós estamos sem sombra de dúvida em um ano de travessia. (...) Essa travessia é para levar o Brasil a um lugar melhor. Estamos atualizando as bases da economia, com preços mais baixos, emprego em alta e educação de qualidade."A presidente Dilma Rousseff recebeu os governadores nesta quinta-feira (30) no Palácio da Alvorada, em Brasília. Ela afirmou que a crise econômica foi maior que o previsto, afirmou que o governo federal trabalha para combatê-la e pediu "cooperação" aos governadores.

"Nós sabemos que a estabilidade fiscal do país é muito importante, e (...) é uma responsabilidade de todos os poderes da União", afirmou. Dilma lembrou que há projetos tramitando no Congresso que promovem gastos públicos. "Como algumas medidas afetam Estados, os governadores têm que ter clareza da questão."

A presidente disse que o país está vivendo uma transição para um novo ciclo de crescimento "mais sólido e duradouro", e que o primeiro passo para isso é promover o reequilíbrio fiscal e o combate à inflação. Segundo Dilma, outra medida tomada é o estímulo ao investimento, com o lançamento do programa de concessões. Ela convidou os governadores a apresentar propostas neste sentido.

Ainda pediu um pacto federativo em segurança pública para combater o deficit carcerário e reduzir os homicídios.

"Sabemos que precisa melhorar. Nós devemos cooperar, cada vez mais, independente das novas afinidades políticas. A cooperação federativa é uma exigência constitucional."

Confira como foi o discurso de Dilma.
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    16h45

    Dilma afirmou ainda que tem humildade para receber críticas e sugestões. "Tenho ouvido aberto enquanto razão, e coração enquanto sentimento."

    Ela afirmou que sabe que o Brasil cresceu e que não se acomoda, é que é "aquele Brasil que nós queremos, que não se satisfaz com pouco".

    "Esse Brasil passou a exigir muito dos governos federal, estaduais e municipais. Nenhum governante pode se acomodar."
    16h47

    Dilma também cobrou cooperação --palavra muito citada durante todo seu discurso.

    "Sabemos que precisa melhorar. Nós devemos cooperar, cada vez mais, independente das novas afinidades políticas. A cooperação federativa é uma exigência constitucional."

    No centro de uma crise política e com parte da oposição falando em impeachment, a presidente finalizou seu discurso falando do respeito à democracia e convidando os governadores a "somar forças para melhor atender a população".
    16h49

    Fim da transmissão.
 
 

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