O deputado Celso Pansera (PMDB-RJ), do grupo do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ataca em várias frentes na CPI da Petrobras. Na mesma data em que apresentou requerimentos para quebrar os sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático das filhas, da ex-mulher e da irmã do doleiro Alberto Youssef, ele pediu a convocação do delator Julio Camargo.
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No dia 8 de julho, quando os requerimentos de Pansera foram apresentados, já corria nos bastidores a informação de que Camargo decidira incluir Eduardo Cunha em sua delação premiada. O empresário diz que pagou propina de US$ 5 milhões ao presidente da Câmara.
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Pansera apresentou no mesmo dia pedido para que a advogada Beatriz Catta Preta, advogada de Julio Camargo, fosse à CPI.
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Antes da batelada de requerimentos, o deputado Pansera já tinha apresentado pedido para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, comparecesse à CPI. Janot passou a ser atacado por Cunha depois da revelação de que pediria a abertura de inquérito contra o parlamentar.
VONTADE PRÓPRIA
Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o doleiro Alberto Youssef afirmou que era perseguido na CPI por um "pau mandado" de Cunha. O deputado Pansera diz que o presidente da Câmara nunca pediu nada a ele.
LUZ PRÓPRIA
Marcelo Odebrecht pediu à Polícia Federal que instale luz na cela em que está preso. Ele e outros companheiros de cárcere têm lido com lanternas.
EM CASA
A presidente Dilma Rousseff deve iniciar a jornada de viagens para tentar brecar a queda nas pesquisas pelo Nordeste. O governo está fazendo levantamento de obras que ela pode inaugurar. As regiões de projetos da transposição do rio São Francisco em fase de finalização estão entre as prioridades.
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