Um dia após ter sido alvo de uma bomba caseira, o Instituto Lula,
escritório político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi
palco nesta sexta-feira (31) de uma briga entre pessoas contrárias e
favoráveis ao governo federal.
O incidente aconteceu por volta das 9h, quando militantes petistas se
depararam, na frente da sede da entidade, com um grupo que protestava
pela prisão do ex-presidente petista.
Os cinco manifestantes haviam montado, em frente ao escritório político,
uma barraca com bambu e panos nas cores da bandeira do Brasil.
Na confusão, a barraca foi destruída e manifestantes sofreram agressões físicas.
A professora Daniela Sousa, 38 anos, relatou à Folha mostrando hematomas no braço e na mão que levou socos na nuca, no braço e que foi empurrada ao chão.
"Nós nos organizamos para fazer um protesto. Mais tarde, apareceram uns
vinte homens que começaram a nos ameaçar e vieram para cima, foi muito
rápido", disse.
Segundo o professor Hermiton Costa, 45 anos, um dos organizadores do
evento, o grupo chegou a ser confrontado pelo presidente nacional do PT,
Rui Falcão.
"Ele disse: 'Aqui vocês não vão ficar. Quem são vocês? Quem pagou
vocês?', mostrou o dedo do meio para gente e foi embora", disse.
Vídeo gravado pelos manifestantes, o qual foi cedido à Folha, mostra, no entanto, que o dirigente petista foi também alvo de hostilidade.
Procurado, o presidente do partido não quis comentar o episódio.
A assessoria de imprensa do Instituto Lula confirmou que houve o
conflito entre militantes do partido e manifestantes, mas destacou que
não tem nenhum vínculo com as agressões.
Nesta quinta-feira (30), uma bomba caseira foi jogada na sede da
entidade. A Polícia Civil apura as causas e os responsáveis pelo ataque.
Brasil não reconhece mais Jerusalém como capital de Israel http://cinenegocioseimoveis.blogspot.com.br/2015/07/brasil-nao-reconhece-mais-jerusalem.html
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