A Justiça Federal de Brasília abriu ação contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na qual ele é acusado de improbidade administrativa por receber propina da construtora Mendes Júnior para pagar despesas pessoais.
Agora, a defesa de Renan irá se manifestar sobre a ação e, depois, o caso segue para o Ministério Público.
A Procuradoria da República no Distrito Federal enviou à Justiça, no ano passado, uma ação de improbidade administrativa, afirmando que o peemedebista recebeu propina da construtora Mendes Júnior para pagar despesas que teve numa relação extraconjugal com Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha.
Agora, a defesa de Renan irá se manifestar sobre a ação e, depois, o caso segue para o Ministério Público.
A Procuradoria da República no Distrito Federal enviou à Justiça, no ano passado, uma ação de improbidade administrativa, afirmando que o peemedebista recebeu propina da construtora Mendes Júnior para pagar despesas que teve numa relação extraconjugal com Mônica Veloso, com quem Renan tem uma filha.
Ed Ferreira/Folhapress | |
De acordo com os procuradores, Renan forjou documentos para justificar que tinha recursos para pagar as despesas com Mônica e sua filha. Ele também é acusado de ter enriquecido ilicitamente.
Na ação ainda é dito que Cláudio Gontijo, lobista da Mendes Júnior, fazia os pagamentos para o peemedebista e que a construtora foi beneficiada por emendas parlamentares apresentadas pelo Senador.
A ação remonta a um caso de 2007, que levou Renan à renúncia do cargo de presidente do Senado para salvar seu mandato de senador.
Se for condenado por improbidade, o presidente do Senado pode ter que ressarcir os cofres públicos e até perder o cargo público.
A assessoria de Renan disse que ele ainda não tomou conhecimento da decisão da Justiça de Brasília e que irá se manifestar no processo.
CASO CRIMINAL
O presidente do Senado também é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) num inquérito que avalia a parte criminal do caso.
Pouco antes de ele voltar à presidência do Senado, o então procurador-geral da República Roberto Gurgel apresentou denúncia contra o senador. Ele acusou Renan pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e peculato (desvio de dinheiro público).
Para justificar que tinha renda para fazer os pagamentos, Renan apresentou documentos e disse que tinha recebido uma parte com a venda de gado. O suposto comprador, porém, negou que tenha adquirido bois do senador.
Na denúncia, Gurgel disse que Renan não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso entre janeiro de 2004 e dezembro de 2006, e que inseriu "informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira".
O STF ainda não analisou a denúncia contra Renan. Quando o fizer, e caso a aceite, ele se transformará em réu. O caso está com o ministro Luiz Edson Fachin, que pediu manifestação do Ministério Público.
Na ação ainda é dito que Cláudio Gontijo, lobista da Mendes Júnior, fazia os pagamentos para o peemedebista e que a construtora foi beneficiada por emendas parlamentares apresentadas pelo Senador.
A ação remonta a um caso de 2007, que levou Renan à renúncia do cargo de presidente do Senado para salvar seu mandato de senador.
Se for condenado por improbidade, o presidente do Senado pode ter que ressarcir os cofres públicos e até perder o cargo público.
A assessoria de Renan disse que ele ainda não tomou conhecimento da decisão da Justiça de Brasília e que irá se manifestar no processo.
CASO CRIMINAL
O presidente do Senado também é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) num inquérito que avalia a parte criminal do caso.
Pouco antes de ele voltar à presidência do Senado, o então procurador-geral da República Roberto Gurgel apresentou denúncia contra o senador. Ele acusou Renan pelos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e peculato (desvio de dinheiro público).
Para justificar que tinha renda para fazer os pagamentos, Renan apresentou documentos e disse que tinha recebido uma parte com a venda de gado. O suposto comprador, porém, negou que tenha adquirido bois do senador.
Na denúncia, Gurgel disse que Renan não possuía recursos disponíveis para custear os pagamentos feitos a Mônica Veloso entre janeiro de 2004 e dezembro de 2006, e que inseriu "informações diversas das que deveriam ser escritas sobre seus ganhos com atividade rural, com o fim de alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, sua capacidade financeira".
O STF ainda não analisou a denúncia contra Renan. Quando o fizer, e caso a aceite, ele se transformará em réu. O caso está com o ministro Luiz Edson Fachin, que pediu manifestação do Ministério Público.
COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA: vai ter que devolver os 30 milhões (Revista Isto é) que "levou"na mão grande dos fundos de pensão. Lugar de bandido é na cadeia.
Leo, continue sempre assim. Atenta e destemida. Você é uma das que fazem a diferença na mídia.
ResponderExcluirabraço
roberto abdian
Meu caro amigo, estou apenas fazendo a minha parte. Obrigada.
ExcluirAbraço