Acusado de ser "bandido frouxo", o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nesta quarta-feira (8) no STF (Supremo Tribunal Federal) com um pedido de queixa-crime contra o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO).
O petista pede que o congressista seja punido pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
O caso começou em fevereiro, quando o senador atacou o ex-presidente em sua conta no Twitter depois que o petista convocou o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) para atos em defesa da Petrobras e do governo Dilma.
Na época, Caiado afirmou: "Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual à época que instigava metalúrgicos a protestar e ia dormir na sala do delegado Tuma [ex-senador, morto em 2010]".
E completou: "Em vez de ir para reuniões de incitações ao ódio, Lula deveria ir à CPI da Petrobras explicar os assaltos cometidos por ele e seu governo. Lula e sua turma foram pegos roubando a Petrobras e agora ameaça com a tropa MST de [João Pedro Stedile e do [José] Rainha [líderes do MST] para promover a baderna."
Os advogados sustentam que os crimes foram configurados na ação de Caiado e que o ex-presidente decidiu acionar o Supremo porque ficou "inconformado com tamanha agressão à sua honra e imagem e com irresponsáveis acusações".
A defesa ainda nega qualquer relação de Lula com o esquema de corrupção na Petrobras.
"Os fatos afirmados [por Caiado] são inverídicos, já que [Lula] à toda evidência, não é bandido, não praticou e não incentivou a prática de qualquer eventual delito no âmbito da Petrobras, tema de grande repercussão atual."
Os advogados alegam também que o ex-presidente "jamais provocou baderna para ameaçar a democracia no Brasil em conluio com o MST. Ao contrário, é um defensor intransigente da democracia."
Para evitar que Caiado alegue imunidade parlamentar, a ação alega que foram feitos ataques pessoais. "É incompatível com a própria função de senador utilizar termos como "bandido" ou "bandido frouxo" para se referir a um ex-presidente".
O texto cita ainda que foram registradas mais de 40 mil opções "curtir" em relação ao comentário.
'TODO PODEROSO'
Por meio de sua assessoria, Caiado afirmou que o ex-presidente precisa "medir as palavras" e que, naquele momento em que escreveu as mensagens, Lula se sentia "o todo poderoso".
"Ele se viu no direito de ameaçar toda a população brasileira insatisfeita com Dilma Rousseff", disse Caiado. O senador repetiu as críticas que escreveu na ocasião: "Não é comportamento de ex-presidente ameaçar a população, é comportamento de bandido. Ele não é rei".
Em sua conta no Twitter, Caiado republicou as mensagens contra Lula.
O petista pede que o congressista seja punido pelos crimes de calúnia, injúria e difamação.
O caso começou em fevereiro, quando o senador atacou o ex-presidente em sua conta no Twitter depois que o petista convocou o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) para atos em defesa da Petrobras e do governo Dilma.
Na época, Caiado afirmou: "Lula tem postura de bandido. E bandido frouxo! Igual à época que instigava metalúrgicos a protestar e ia dormir na sala do delegado Tuma [ex-senador, morto em 2010]".
E completou: "Em vez de ir para reuniões de incitações ao ódio, Lula deveria ir à CPI da Petrobras explicar os assaltos cometidos por ele e seu governo. Lula e sua turma foram pegos roubando a Petrobras e agora ameaça com a tropa MST de [João Pedro Stedile e do [José] Rainha [líderes do MST] para promover a baderna."
Os advogados sustentam que os crimes foram configurados na ação de Caiado e que o ex-presidente decidiu acionar o Supremo porque ficou "inconformado com tamanha agressão à sua honra e imagem e com irresponsáveis acusações".
A defesa ainda nega qualquer relação de Lula com o esquema de corrupção na Petrobras.
"Os fatos afirmados [por Caiado] são inverídicos, já que [Lula] à toda evidência, não é bandido, não praticou e não incentivou a prática de qualquer eventual delito no âmbito da Petrobras, tema de grande repercussão atual."
Os advogados alegam também que o ex-presidente "jamais provocou baderna para ameaçar a democracia no Brasil em conluio com o MST. Ao contrário, é um defensor intransigente da democracia."
Para evitar que Caiado alegue imunidade parlamentar, a ação alega que foram feitos ataques pessoais. "É incompatível com a própria função de senador utilizar termos como "bandido" ou "bandido frouxo" para se referir a um ex-presidente".
O texto cita ainda que foram registradas mais de 40 mil opções "curtir" em relação ao comentário.
'TODO PODEROSO'
Por meio de sua assessoria, Caiado afirmou que o ex-presidente precisa "medir as palavras" e que, naquele momento em que escreveu as mensagens, Lula se sentia "o todo poderoso".
"Ele se viu no direito de ameaçar toda a população brasileira insatisfeita com Dilma Rousseff", disse Caiado. O senador repetiu as críticas que escreveu na ocasião: "Não é comportamento de ex-presidente ameaçar a população, é comportamento de bandido. Ele não é rei".
Em sua conta no Twitter, Caiado republicou as mensagens contra Lula.
COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA: essa é para fechar o dia de hoje com as notícias de "bandidagem" dos governos corruptos (Lula e Dilma). Amanhã, certamente, teremos novas e grandes "emoções". Quem aposta?
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