Jorge Araujo - 25.nov.15/Folhapress | ||
O aliado de Michel Temer Eliseu Padilha, que deixa o cargo de ministro da Aviação Civil |
A Casa Civil acabou de confirmar oficialmente, nesta segunda-feira (7), a saída do governo do ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), após audiência com o ministro Jaques Wagner no Palácio do Planalto.
Durante a conversa dos dois, Padilha disse que vai "manter seu relacionamento respeitoso com a presidente Dilma" mas que, a partir de agora, estará trabalhando na presidência do PMDB.
Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), Padilha havia decidido deixar o governo na semana passada depois que indicação feita por ele para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi retirada pelo próprio Palácio do Planalto.
Sua saída do governo foi vista pelo Planalto como primeira sinalização de que o grupo de Temer pode desembarcar do governo num momento em que foi aceito o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Na tentativa de impedir a abertura do processo de impeachment, o Palácio do Planalto pretende oferecer à bancada do PMDB na Câmara dos Deputados o comando do ministério da Aviação Civil.
Desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tomou a decisão de aceitar o pedido contra a petista, o Palácio do Planalto vem procurando constranger o vice-presidente a declarar apoio a Dilma e a condenar publicamente os argumentos jurídicos do processo de impeachment em tramitação no Legislativo.
Temer, contudo, vem evitando tomar posição oficialmente sobre o caso, preferindo defender que a presidente busque uma estratégia de unificação nacional, em vez de ir para o confronto.
FOLHA
Durante a conversa dos dois, Padilha disse que vai "manter seu relacionamento respeitoso com a presidente Dilma" mas que, a partir de agora, estará trabalhando na presidência do PMDB.
Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB-SP), Padilha havia decidido deixar o governo na semana passada depois que indicação feita por ele para a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) foi retirada pelo próprio Palácio do Planalto.
Sua saída do governo foi vista pelo Planalto como primeira sinalização de que o grupo de Temer pode desembarcar do governo num momento em que foi aceito o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Na tentativa de impedir a abertura do processo de impeachment, o Palácio do Planalto pretende oferecer à bancada do PMDB na Câmara dos Deputados o comando do ministério da Aviação Civil.
Desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, tomou a decisão de aceitar o pedido contra a petista, o Palácio do Planalto vem procurando constranger o vice-presidente a declarar apoio a Dilma e a condenar publicamente os argumentos jurídicos do processo de impeachment em tramitação no Legislativo.
Temer, contudo, vem evitando tomar posição oficialmente sobre o caso, preferindo defender que a presidente busque uma estratégia de unificação nacional, em vez de ir para o confronto.
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