Alan Marques/Folhapress | |
O ministro da Fazenda Joaquim Levy |
18/12/2015 14h38
A presidente Dilma Rousseff disse a assessores que pretende anunciar ainda nesta sexta-feira (18) o substituto do ministro Joaquim Levy
(Fazenda), logo depois do fechamento do mercado. Segundo auxiliares,
ela está acertando os últimos detalhes para que isto possa ser feito e
acabar com especulações sobre quem vai comandar sua política econômica a partir de agora.
Um outro assessor confirmou à Folha que a intenção da presidente é
acabar "com esta novela" ainda hoje. O único impedimento, de acordo com
este auxiliar, é o surgimento de algum entrave nas últimas conversas
que ela está fazendo para montar sua nova equipe econômica, deixando o
anúncio oficial para o final de semana ou segunda-feira.
O mais cotado para o cargo é o atual ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que tem o perfil mais próximo do desejado pela presidente Dilma.
De acordo com assessores palacianos, o substituto de Levy não pode ser alguém que abandone o aperto fiscal em curso, mas deve fazer ajustes na sua dose para evitar que o remédio acabe matando o paciente. Além disso, seria ideal que agradasse os grupos de esquerda que apoiam a presidente Dilma na sua luta contra o processo de impeachment.
O nome do ministro Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) também é citado como candidato a substituir Levy e preencheria outro tipo de requisito, agradar o setor empresarial e entrar também com um discurso de manter o ajuste fiscal, mas fazer acertos na sua dose.
O nome de Jaques Wagner (Casa Civil), que chegou a circular como candidato à vaga de Levy, estaria sendo descartado por pessoas próximas a ele.
No caso de Nelson Barbosa, as restrições à sua nomeação, hoje, já estariam praticamente superadas. Os críticos do ministro do Planejamento diziam que, se ele viesse a ocupar o Ministério da Fazenda, o país perderia o grau de investimento, o dólar daria um salto e a inflação iria para dois dígitos.
Um assessor da presidente diz que tudo isto já aconteceu e, agora, Nelson Barbosa poderia assumir com o discurso e um plano para consertar os estragos já feitos na economia neste ano.
Segundo assessores presidenciais, Dilma precisa aproveitar a saída de Joaquim Levy para montar uma equipe econômica mais afinada, que dê sinais claros de como o país vai sair da crise na economia. Isto porque, dizem estes auxiliares, uma sinalização de que o país vai se recuperar economicamente será fundamental para a presidente superar a batalha do impeachment.
"Ganhamos tempo na batalha do impeachment com a decisão favorável do STF, agora temos de fazer a nossa parte, mostrar que o governo, a presidente Dilma, tem as condições para tirar o país da recessão. É isto que vai mantê-la no Palácio do Planalto", disse à Folha um ministro reservadamente nesta manhã de sexta-feira (18).
O nome de Jaques Wagner (Casa Civil), que chegou a circular como candidato à vaga de Levy, estaria sendo descartado por pessoas próximas a ele.
No caso de Nelson Barbosa, as restrições à sua nomeação, hoje, já estariam praticamente superadas. Os críticos do ministro do Planejamento diziam que, se ele viesse a ocupar o Ministério da Fazenda, o país perderia o grau de investimento, o dólar daria um salto e a inflação iria para dois dígitos.
Um assessor da presidente diz que tudo isto já aconteceu e, agora, Nelson Barbosa poderia assumir com o discurso e um plano para consertar os estragos já feitos na economia neste ano.
Segundo assessores presidenciais, Dilma precisa aproveitar a saída de Joaquim Levy para montar uma equipe econômica mais afinada, que dê sinais claros de como o país vai sair da crise na economia. Isto porque, dizem estes auxiliares, uma sinalização de que o país vai se recuperar economicamente será fundamental para a presidente superar a batalha do impeachment.
"Ganhamos tempo na batalha do impeachment com a decisão favorável do STF, agora temos de fazer a nossa parte, mostrar que o governo, a presidente Dilma, tem as condições para tirar o país da recessão. É isto que vai mantê-la no Palácio do Planalto", disse à Folha um ministro reservadamente nesta manhã de sexta-feira (18).
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