PF apreende Porsche do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) na Casa da Dinda (DF); outros carros de luxo foram levados Leia mais
O advogado do Senado, Alberto Cascais, acusou nesta terça-feira (14) a Polícia Federal de "abuso de autoridade" e de cometer "ilegalidades" por ter cumprido mandado de busca de apreensão na residência dos senadores Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE) sem avisar previamente a Polícia Legislativa.
Os três senadores foram alvo de busca e apreensão de nova fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo o chefe da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Araújo Carvalho, a PF não apresentou mandados de segurança para cumprir as buscas, o que tornaria ilegal a ação dos policiais federais.
"Como em qualquer, lugar você tem que apresentar um mandado para as pessoas que estão envolvidas saberem o que está acontecendo. Não foi apresentado nada, [os policiais] nem se identificaram para o meu pessoal. Tem que fazer, é assim que funciona. Ninguém está acima da lei", afirmou Carvalho.
Segundo Cascais, há uma resolução do Senado que obriga a PF a apresentar à Polícia Legislativa mandado de segurança quando for entrar em qualquer prédio do Senado —o que inclui as residências dos congressistas. Ele disse que houve "invasão" das residências dos parlamentares pela PF.
O advogado não descarta ingressar com medidas judiciais para questionar a legalidade das apreensões. Na Casa da Dinda, famosa residência do ex-presidente Collor, por exemplo, foram apreendidos um Porsche, uma Ferrari e uma Lamborghini.
"Não tem objetivo nenhum da Polícia do Senado, ou do Senado, de obstar o cumprimento de um mandado judicial. O que houve aqui foi uma simples invasão, porque esse mandado não foi apresentado a ninguém", disse.
"Se consegue vislumbrar, no mínimo, um abuso de autoridade", completou.
Carvalho e Cascais acompanharam a ação dos agentes da PF nas residências dos senadores. O chefe da Polícia do Senado chegou a bater boca com um dos agentes, que não interromperam a ação mesmo depois das críticas do policial à atuação da PF.
A Polícia Federal esclareceu, por meio da assessoria de imprensa, que as buscas e apreensões cumpridas nesta terça foram determinadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A corporação diz ainda que a Polícia Legislativa não tem legitimidade para receber mandados, mas, ainda assim, a PF os apresentou. Acrescenta, por fim, que a PF não está subordinada às regras internas do Legislativo.
BUSCAS
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis ligados a Collor, ex-ministros do primeiro governo Dilma Rousseff e políticos do PP. Os policiais também foram à TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Estado nordestino, que pertence à família de Collor; ele é um dos principais acionistas.
Os outros envolvidos foram os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido, os ex-ministros Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE, hoje senador) e Mário Negromonte (ex-PP-BA, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado João Pizzolati (PP-SC, atual secretário estadual de Articulação Política em Roraima).
A ação também investiga o advogado Thiago Cedraz, filho do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Aroldo Cedraz. Os policiais estiveram na casa e no escritório dele, em Brasília.
Ao todo, a polícia cumpre 53 mandados de busca e apreensão. Não há prisões previstas.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a operação tem como objetivo garantir a apreensão de bens adquiridos com supostas práticas criminosas.
"As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados no âmbito do STF, sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", afirmou o procurador-geral.
Os três senadores foram alvo de busca e apreensão de nova fase da Operação Lava Jato, que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo o chefe da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Araújo Carvalho, a PF não apresentou mandados de segurança para cumprir as buscas, o que tornaria ilegal a ação dos policiais federais.
"Como em qualquer, lugar você tem que apresentar um mandado para as pessoas que estão envolvidas saberem o que está acontecendo. Não foi apresentado nada, [os policiais] nem se identificaram para o meu pessoal. Tem que fazer, é assim que funciona. Ninguém está acima da lei", afirmou Carvalho.
Segundo Cascais, há uma resolução do Senado que obriga a PF a apresentar à Polícia Legislativa mandado de segurança quando for entrar em qualquer prédio do Senado —o que inclui as residências dos congressistas. Ele disse que houve "invasão" das residências dos parlamentares pela PF.
O advogado não descarta ingressar com medidas judiciais para questionar a legalidade das apreensões. Na Casa da Dinda, famosa residência do ex-presidente Collor, por exemplo, foram apreendidos um Porsche, uma Ferrari e uma Lamborghini.
"Não tem objetivo nenhum da Polícia do Senado, ou do Senado, de obstar o cumprimento de um mandado judicial. O que houve aqui foi uma simples invasão, porque esse mandado não foi apresentado a ninguém", disse.
"Se consegue vislumbrar, no mínimo, um abuso de autoridade", completou.
Carvalho e Cascais acompanharam a ação dos agentes da PF nas residências dos senadores. O chefe da Polícia do Senado chegou a bater boca com um dos agentes, que não interromperam a ação mesmo depois das críticas do policial à atuação da PF.
A Polícia Federal esclareceu, por meio da assessoria de imprensa, que as buscas e apreensões cumpridas nesta terça foram determinadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A corporação diz ainda que a Polícia Legislativa não tem legitimidade para receber mandados, mas, ainda assim, a PF os apresentou. Acrescenta, por fim, que a PF não está subordinada às regras internas do Legislativo.
BUSCAS
A Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis ligados a Collor, ex-ministros do primeiro governo Dilma Rousseff e políticos do PP. Os policiais também foram à TV Gazeta, afiliada da TV Globo no Estado nordestino, que pertence à família de Collor; ele é um dos principais acionistas.
Os outros envolvidos foram os senadores Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do partido, os ex-ministros Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE, hoje senador) e Mário Negromonte (ex-PP-BA, hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado João Pizzolati (PP-SC, atual secretário estadual de Articulação Política em Roraima).
A ação também investiga o advogado Thiago Cedraz, filho do ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Aroldo Cedraz. Os policiais estiveram na casa e no escritório dele, em Brasília.
Ao todo, a polícia cumpre 53 mandados de busca e apreensão. Não há prisões previstas.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que a operação tem como objetivo garantir a apreensão de bens adquiridos com supostas práticas criminosas.
"As medidas são necessárias ao esclarecimento dos fatos investigados no âmbito do STF, sendo que algumas se destinaram a garantir a apreensão de bens adquiridos com possível prática criminosa e outras a resguardar provas relevantes que poderiam ser destruídas caso não fossem apreendidas", afirmou o procurador-geral.
FOLHA
COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA: não dianta reclamar "seu Renan". Ilegal é esse monte de caca que vocês fazem confiando que podem se esconder debaixo da imunidade parlamentar. "A casa caiu"... vamos vazando...
COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA: não dianta reclamar "seu Renan". Ilegal é esse monte de caca que vocês fazem confiando que podem se esconder debaixo da imunidade parlamentar. "A casa caiu"... vamos vazando...
Nenhum comentário:
Postar um comentário
POLÍTICA E ECONOMIA