Pedro Ladeira/Folhapress |
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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dá entrevista em que nega as acusações de Júlio Camargo |
Delator na Operação Lava Jato desde dezembro, o consultor da Toyo Setal
Júlio Camargo disse que vinha omitindo o nome do deputado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) em seus depoimentos sobre o escândalo na Petrobras por temer
que o presidente da Câmara retaliasse a sua família.
"Todo homem que é responsável é obrigado a ter medo e receio. E uma
pessoa que age não diretamente, e tem que ameaçar você através de
terceiros, já é uma pessoa a quem deve se ter todo cuidado", disse
Camargo em depoimento na tarde desta quinta (16) à Justiça Federal de
Curitiba.
"Estamos falando de uma pessoa que, dizia ele, tinha o comando de 260
deputados no Congresso –e na eleição para líder do Congresso [presidente
da Câmara dos Deputados], na minha opinião, isso se constatou",
continuou.
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