quinta-feira, 16 de julho de 2015

Delator disse que havia omitido Cunha por temer retaliação contra sua família

Petrolão
Pedro Ladeira/Folhapress

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, dá entrevista em que nega as acusações de Júlio Camargo
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, dá entrevista em que nega as acusações de Júlio Camargo
Delator na Operação Lava Jato desde dezembro, o consultor da Toyo Setal Júlio Camargo disse que vinha omitindo o nome do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) em seus depoimentos sobre o escândalo na Petrobras por temer que o presidente da Câmara retaliasse a sua família. 



"Todo homem que é responsável é obrigado a ter medo e receio. E uma pessoa que age não diretamente, e tem que ameaçar você através de terceiros, já é uma pessoa a quem deve se ter todo cuidado", disse Camargo em depoimento na tarde desta quinta (16) à Justiça Federal de Curitiba. 


"Estamos falando de uma pessoa que, dizia ele, tinha o comando de 260 deputados no Congresso –e na eleição para líder do Congresso [presidente da Câmara dos Deputados], na minha opinião, isso se constatou", continuou. 

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