Pedido de apuração se baseou em reportagens do 'Estado' que
revelaram uma 'exceção' aberta pelos Correios para entregar 4,8
milhões de panfletos da candidata sem chancela ou estampa digital
Brasília - O procurador da
República Frederick Lustosa de
Mello deu prazo de 30 dias
para que a presidente Dilma
Rousseff dê explicações sobre
as suspeitas de uso político dos
Correios para beneficiar sua
campanha à reeleição. Uma
investigação preliminar foi
instaurada pela Procuradoria
da República no Distrito Federal, com base em representação do PSDB, partido do seu de voto em Minas Gerais porque “tem dedo forte dos petistas dos
Correios”atuando na campanha.
Sem Reagir. O presidente dos Correios, Wagner Pinheiro, e outros
dirigentes da empresa pública estavam presentes no evento em que
Durval Ângelo fez as declarações e não interromperam o parlamentar
durante esse trecho do seu pronunciamento. A campanha petista
nega ingerência na estatal, sustenta que as declarações do deputado
petista foram tiradas do contexto e afirma que outros partidos
políticos, incluindo os da oposição, também enviaram material de
campanha sem a chancela - apesar de Dilma ter feito isso em maior
quantidade.
O procurador avaliará se há indícios de improbidade administrativa na conduta dos envolvidos no caso. Se entender que sim, abrirá inquérito para aprofundar as investigações.
Outros. Além de Dilma, o procurador também pediu explicações de Durval Ângelo, de Wagner Pinheiro e dos diretores regionais José Pedro de Amengol Filho (Minas), Divinomar Oliveira da Silva (Interior de São Paulo) e Wilson Abadio de Oliveira (Grande São Paulo).
O ofício endereçado à Dilma ainda precisa ser analisado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidirá se vai remetê-lo ou não para a presidente. No entanto, é praxe o envio da intimação com pedido de explicações. Até esta terça, 7, o documento ainda estava na procuradoria da República do Distrito Federal e não a legislação citada pelo partido também prevê como crime o uso de
O procurador avaliará se há indícios de improbidade administrativa na conduta dos envolvidos no caso. Se entender que sim, abrirá inquérito para aprofundar as investigações.
Outros. Além de Dilma, o procurador também pediu explicações de Durval Ângelo, de Wagner Pinheiro e dos diretores regionais José Pedro de Amengol Filho (Minas), Divinomar Oliveira da Silva (Interior de São Paulo) e Wilson Abadio de Oliveira (Grande São Paulo).
O ofício endereçado à Dilma ainda precisa ser analisado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que decidirá se vai remetê-lo ou não para a presidente. No entanto, é praxe o envio da intimação com pedido de explicações. Até esta terça, 7, o documento ainda estava na procuradoria da República do Distrito Federal e não a legislação citada pelo partido também prevê como crime o uso de
empresas públicas para beneficiar partido ou organização de caráter
político. A pena é detenção até seis meses e pagamento de 30 a 60
dias-multa.
A campanha da presidente afirmou nesta terça-feira, 7, que ela não vai comentar o assunto.
Remuneração. O PT sustenta que pagou pelos serviços dos Correios. A estatal também nega qualquer irregularidade na distribuição de material de campanha. Em reação as acusações do PSDB, ajuizaram uma ação contra o partido de Aécio e os aliados da coligação tucana no qual acusam os políticos de tentar causar danos à imagem dos Correios.
A campanha da presidente afirmou nesta terça-feira, 7, que ela não vai comentar o assunto.
Remuneração. O PT sustenta que pagou pelos serviços dos Correios. A estatal também nega qualquer irregularidade na distribuição de material de campanha. Em reação as acusações do PSDB, ajuizaram uma ação contra o partido de Aécio e os aliados da coligação tucana no qual acusam os políticos de tentar causar danos à imagem dos Correios.
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