Às 19h32, enquanto o país ainda aguardava a primeira parcial sobre o
resultado das eleições presidenciais, um grupo de cerca de 30 servidores
do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), trancados na sala em que era
possível se acompanhar em tempo real o resultado das urnas, presenciou
uma reviravolta eleitoral: com 88,9% dos votos apurados, Aécio Neves (PSDB), que até então liderava o pleito, era ultrapassado por Dilma Rousseff (PT).
A poucos metros dali, no nono andar do edifício sede, o presidente da
corte, José Antônio Dias Toffoli, estava reunido com cerca de 40
pessoas, entre ministros, advogados das campanhas, representantes do
Ministério Público e embaixadores de países estrangeiros que
acompanhavam o pleito.
Devido ao horário de verão e fusos do país, os primeiros números sobre a eleição presidencial só poderiam ser divulgados a partir das 20h, quando as urnas no Acre seriam fechadas.
Para evitar vazamentos e garantir que ninguém teria informações privilegiadas, Toffoli montou uma operação de "guerra" no TSE.
Por um lado, manteve trancados na sala de apuração, e com os celulares desligados, os servidores da área de informática. Se algum precisasse ir ao banheiro, por exemplo, só iria acompanhado de um segurança. Por outro lado, convidou autoridades para acompanhar o resultado das urnas no gabinete da presidência.
Lá, foram servidos salgadinhos, água, suco e café. Junto aos convidados, alguns deles no local desde as 17h, assistiu em telões a abertura das urnas no Estados.
A cada atualização, especulações eram feitas sobre quem seria o próximo presidente da República. Em dois momentos, o nome de Aécio Neves foi apontado como o provável vencedor.
Primeiro quando José Ivo Sartori (PMDB) abriu boa dianteira frente a Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul; depois, quando surgiu a informação de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador eleito José Serra estava a caminho de Minas Gerais para encontrar Aécio.
Começaram as especulações de que "eles já sabiam" que tinham ganhado.
Apesar das expectativas, por volta das 19h50, os presentes desceram ao Centro de Divulgação e, minutos depois, assistiram, junto à imprensa, à primeira parcial presidencial, já com Dilma à frente de Aécio.
Liberado o sistema de apuração, Toffoli e os convidados retornaram à presidência. Pouco tempo depois, com o resultado matemático das eleições nas mãos, o presidente ligou para Dilma às 20h30, lhe deu os parabéns e desejou sorte em seu próximo mandato.
FOLHA>UOL
Sou Jornalista> Meu diploma
Devido ao horário de verão e fusos do país, os primeiros números sobre a eleição presidencial só poderiam ser divulgados a partir das 20h, quando as urnas no Acre seriam fechadas.
Para evitar vazamentos e garantir que ninguém teria informações privilegiadas, Toffoli montou uma operação de "guerra" no TSE.
Por um lado, manteve trancados na sala de apuração, e com os celulares desligados, os servidores da área de informática. Se algum precisasse ir ao banheiro, por exemplo, só iria acompanhado de um segurança. Por outro lado, convidou autoridades para acompanhar o resultado das urnas no gabinete da presidência.
Lá, foram servidos salgadinhos, água, suco e café. Junto aos convidados, alguns deles no local desde as 17h, assistiu em telões a abertura das urnas no Estados.
A cada atualização, especulações eram feitas sobre quem seria o próximo presidente da República. Em dois momentos, o nome de Aécio Neves foi apontado como o provável vencedor.
Primeiro quando José Ivo Sartori (PMDB) abriu boa dianteira frente a Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul; depois, quando surgiu a informação de que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador eleito José Serra estava a caminho de Minas Gerais para encontrar Aécio.
Começaram as especulações de que "eles já sabiam" que tinham ganhado.
Apesar das expectativas, por volta das 19h50, os presentes desceram ao Centro de Divulgação e, minutos depois, assistiram, junto à imprensa, à primeira parcial presidencial, já com Dilma à frente de Aécio.
Liberado o sistema de apuração, Toffoli e os convidados retornaram à presidência. Pouco tempo depois, com o resultado matemático das eleições nas mãos, o presidente ligou para Dilma às 20h30, lhe deu os parabéns e desejou sorte em seu próximo mandato.
FOLHA>UOL
Sou Jornalista> Meu diploma
Na verdade, foi o TSE quem deu o GOLPE NO BRASIL. O silêncio de +Aécio Neves e do PSDB também pode sugerir que algo aconteceu dentro das portas fechadas. No meu ver, eles viraram reféns daquela quadrilha por aquelas quase duas horas.
Nunca, na história das eleições, se impediu a apuração em tempo real.
Sujeira. O povo não pode deixar barato. ANULEM ESTA ELEIÇÃO!!!