Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Banco Central (BC). Essa porcentagem representa um valor médio em todo o país e pode mudar em cada banco e para cada cliente (seu banco pode cobrar mais ou menos de você).
Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom), do BC, subiu a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 11,25% ao ano. A Selic é uma referência para o mercado, mas as taxas reais cobradas do consumidor final são muito mais altas, como se vê pelos números do cheque especial.
Considerando todas as modalidades de crédito (financiamento, cartões e o
próprio cheque especial), o custo médio em setembro foi de 27,5% ao ano
(redução de 0,4 ponto em relação a agosto e alta de 1,9 ponto em
comparação com setembro de 2013)
O calote dos consumidores em
operações como financiamentos e cartão de crédito (chamadas de crédito
de recursos livres) ficou em 5% em setembro, igual a agosto.
Em
setembro, o spread bancário foi de 20,9 pontos percentuais, redução em
relação aos 21,2 pontos percentuais de agosto. Spread é a diferença
entre o que o banco cobra quando um cliente toma emprestado algum
dinheiro e o que paga quando o cliente investe no banco.
Os
valores de juros cobrados são diferentes para pessoas e empresas. Nos
empréstimos às empresas, o custo médio alcançou 15,8% ao ano em setembro
(igual a agosto e com alta de 1,1 ponto em relação a setembro do ano
passado)
(Com informações da Reuters)
LEOPOLDINA CORRÊA é jornalista com formação em Mídias Digitais pela UFC >>>> Diploma
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POLÍTICA E ECONOMIA