Imagem: Reprodução/Redes Sociais |
Durante a
Operação Esculápio – em referência ao deus da medicina e da cura na
mitologia greco-romana, foram expedidos 41 mandados de busca e apreensão
pela 7ª Vara Criminal da Justiça Federal no Mato Grosso. Os mandados
estão sendo cumprindo em 14 estados – Mato Grosso, Acre, Alagoas,
Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Paraíba,
Pernambuco, Roraima, Rio Grande do Sul e São Paulo.
De acordo com a
PF, as investigações tiveram início depois que a Universidade Federal
do Mato Grosso entrou em contato com universidades bolivianas
(Universidad Nacional Ecológica, Universidad Técnico Privada Cosmos e
Universidad Mayor de San Simon), que confirmaram que entre os inscritos
no programa de revalidação, 41 nunca foram alunos ou não concluíram a
graduação nessas instituições.
Na análise dos
documentos, a Polícia Federal constatou que desses 41 inscritos, 29
foram representados por advogados ou despachantes que fizeram a
inscrição dos supostos médicos no Programa Revalida. Ainda de acordo com
a PF, os acusados vão ser intimados a prestar esclarecimentos e poderão
ser responsabilizados pelos crimes de uso de documento falso e
falsidade ideológica.
Perguntado
sobre a operação, após participar do programa Bom Dia, Ministro, o
ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse não ter conhecimento da
operação, mas considerou positiva qualquer atitude para coibir fraudes.
"Uma ação como essa é muito bem-vinda", frisou.
"Quando o
ministério recebe a documentação do Mais Médicos, ele repassa a lista
para a Polícia Federal para que ela faça algum tipo de checagem e não só
da documentação, mas dos antecedentes das pessoas que procuram se
inscrever. Essa checagem feita pela Polícia Federal e também uma
operação como essa podem contribuir fortemente para que não exista
qualquer tipo de fraude ou tentativa de inscrição no programa de
profissionais que não seja médicos. Estamos sendo muito rigorosos",
acrescentou o ministro.
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