O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), provocou nesta
terça-feira (28) o PT por ter feito manobras para impedir a análise de
uma proposta de reforma política discutida pela Casa após os protestos
de junho de 2013 que sacudiram o país.
A fala ocorre depois de a presidente Dilma Rousseff ter apresentado como
uma de suas principais bandeiras para o segundo mandato a sugestão de
realizar um plebiscito para discutir uma reforma.
Questionado se a Câmara poderia acelerar a análise da proposta discutida no ano passado, Henrique Alves cobrou a postura do PT na discussão da proposta.
"Aquela proposta está pronta e foi feita por 13 ou 14 partidos, de forma democrática. Na Comissão de Constituição e Justiça, uma obstrução feita pelo PT impediu que fosse votada. Então, não é apenas discurso de fazer [a reforma política]. É tomar posições para perder ou para ganhar", afirmou.
"A reforma política é uma manifestação que essa Casa tem obrigação mais do que nunca de votar. Se impõe por todos os jeitos, todas as razões", completou.
Entre as medidas que fazem parte desta reforma que está engavetada pela obstrução do PT, estão o fim da reeleição para cargos no Executivo, o fim do voto obrigatório, facilidades para criação de partidos, medidas para restringir a atuação de legendas com desempenho ruim nas eleições para deputados federais, além de engessar alianças eleitorais.
O PMDB defende uma reforma produzida por deputados e senadores, que, depois, passe por um referendo dos eleitores. Alves evitou criticar diretamente a sugestão de Dilma.
"É uma tese que ela [Dilma] defende, não foge ao parâmetro da proposta, mas se temos um parlamento eleito pelo voto popular para cuidar dessas coisas, porque não fazê-lo?", questionou o peemedebista.
MÁGOA
Apesar de se esforçar para mostrar que superou o mal-estar com o PT por conta da derrota que sofreu na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves deu sinais de incômodo ainda com a corrida estadual.
Ele admitiu que em alguns casos o PMDB foi prejudicado pelo PT. "Há casos que isso aconteceram. Meu Estado é um exemplo. A presidente Dilma manteve-se equidistante do processo. Essa é uma conduta correta, mas teve participação do ex-presidente Lula, que foi uma surpresa para mim, mas já deletei isso ai", afirmou.
Alves disse que tem "maturidade" para entender "circunstâncias do momento".
Após 11 mandatos consecutivos, Alves deixará a Câmara no final de janeiro. Segundo peemedebistas, ele é apontado como um dos ministeriáveis para a nova cota do PMDB na Esplanada.
Ainda se recuperando da derrota, ele evitou se posicionar sobre a reedição de um novo acordo entre PT e PMDB para o comando da Câmara em 2015. Segundo o peemedebista, esse é um tema para o próximo Congresso.
"Está cedo para isso. Não estarei aqui no próximo ano. É uma questão para discutir os novos lideres, as novas bancadas", afirmou.
Questionado se a Câmara poderia acelerar a análise da proposta discutida no ano passado, Henrique Alves cobrou a postura do PT na discussão da proposta.
"Aquela proposta está pronta e foi feita por 13 ou 14 partidos, de forma democrática. Na Comissão de Constituição e Justiça, uma obstrução feita pelo PT impediu que fosse votada. Então, não é apenas discurso de fazer [a reforma política]. É tomar posições para perder ou para ganhar", afirmou.
"A reforma política é uma manifestação que essa Casa tem obrigação mais do que nunca de votar. Se impõe por todos os jeitos, todas as razões", completou.
Entre as medidas que fazem parte desta reforma que está engavetada pela obstrução do PT, estão o fim da reeleição para cargos no Executivo, o fim do voto obrigatório, facilidades para criação de partidos, medidas para restringir a atuação de legendas com desempenho ruim nas eleições para deputados federais, além de engessar alianças eleitorais.
O PMDB defende uma reforma produzida por deputados e senadores, que, depois, passe por um referendo dos eleitores. Alves evitou criticar diretamente a sugestão de Dilma.
"É uma tese que ela [Dilma] defende, não foge ao parâmetro da proposta, mas se temos um parlamento eleito pelo voto popular para cuidar dessas coisas, porque não fazê-lo?", questionou o peemedebista.
MÁGOA
Apesar de se esforçar para mostrar que superou o mal-estar com o PT por conta da derrota que sofreu na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, Henrique Alves deu sinais de incômodo ainda com a corrida estadual.
Ele admitiu que em alguns casos o PMDB foi prejudicado pelo PT. "Há casos que isso aconteceram. Meu Estado é um exemplo. A presidente Dilma manteve-se equidistante do processo. Essa é uma conduta correta, mas teve participação do ex-presidente Lula, que foi uma surpresa para mim, mas já deletei isso ai", afirmou.
Alves disse que tem "maturidade" para entender "circunstâncias do momento".
Após 11 mandatos consecutivos, Alves deixará a Câmara no final de janeiro. Segundo peemedebistas, ele é apontado como um dos ministeriáveis para a nova cota do PMDB na Esplanada.
Ainda se recuperando da derrota, ele evitou se posicionar sobre a reedição de um novo acordo entre PT e PMDB para o comando da Câmara em 2015. Segundo o peemedebista, esse é um tema para o próximo Congresso.
"Está cedo para isso. Não estarei aqui no próximo ano. É uma questão para discutir os novos lideres, as novas bancadas", afirmou.
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