Ideia é unificar as demandas que serão apresentadas ao Planalto
O
PMDB convocou uma reunião do seu Conselho Político para a próxima
quarta-feira (5.nov.2914). Deve ser um almoço, possivelmente no Palácio
do Jaburu, residência oficial do vice-presidente da República, Michel
Temer.
Nessa reunião, o PMDB pretende afinar o discurso entre os
seus principais líderes a respeito de como será a participação da
legenda no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
O que
está em jogo são os cargos que o PMDB espera receber na Esplanada dos
Ministérios e em empresas estatais a partir de 2015 –e quem terá poder
para fazer indicações. Outro capítulo são as presidências da Câmara e do
Senado, que hoje estão nas mãos de peemedebistas.
O que está se
desenhando –ou tentando desenhar– dentro do PMDB é tornar a pressão da
legenda mais orgânica. Em vez de ter alguns caciques indicando os nomes
dos próximos ministros da legenda, as bancadas do PMDB, da Câmara e do
Senado, fariam um processo de consulta para chegar a nomes mais
consensuais.
O PMDB também pretende ser mais ouvido nas decisões
estratégicas do segundo mandato de Dilma Rousseff, para ter mais
prestígio e tentar debelar um pouco a imagem de fisiologia que é a marca
da sigla.
Participam do Conselho Político do PMDB, entre outros,
os ministros de Estado filiados ao partido, os presidentes da Câmara e
do Senado, os líderes da legenda no Congresso e os integrantes da
Comissão Executiva Nacional.
É difícil prever o que sairá
exatamente dessa reunião da quarta-feira que vem. Mas uma coisa é certa:
a lista de demandas não será pequena.
LEOPOLDINA CORRÊA é jornalista com formação em Mídias Digitais pela UFC >>>> Diploma
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POLÍTICA E ECONOMIA