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21 de outubro de 2014 por
* Dilma: A afilhada rebelde
Segue abaixo a minha lista rápida de dez fracassos do governo Dilma na área econômica. São os únicos fracassos? Não, mas quis fazer apenas uma lista rápida.
* Dilma: A afilhada rebelde
Segue abaixo a minha lista rápida de dez fracassos do governo Dilma na área econômica. São os únicos fracassos? Não, mas quis fazer apenas uma lista rápida.
- A inflação média acima de 6% ao ano e perto do teto da meta (6,5% ao ano), em 2014, apesar do atraso no reajuste de preços administrados e do baixo crescimento. No governo Dilma, a inflação será maior do que nos quatro anos anteriores (5,7% aa).
- O crescimento do PIB teve forte desaceleração. O Brasil crescerá apenas 0,2% em 2014 e 1,6% ao ano na média nos quatro anos do governo Dilma, a terceira pior média da história republicana no Brasil e muito abaixo da média internacional dos últimos quatro anos de 3,5%;
- A situação fiscal passou de um superávit primário de 3% do PIB, em 2011, para “zero” ou negativo, quando se descontam os truques do lado da receita e da despesa. Neste ano até agosto, a economia que o Governo Central fez para pagar juros da divida foi de apenas 0,05% do PIB (R$ 1,5 bilhão) – pior resultado desde 1991.
- Aumentou o desequilíbrio externo: déficit em conta corrente cresceu em mais de 50% em três anos para 3,5% do PIB, apesar da queda da taxa de investimento da economia brasileira;
- Produtividade estagnada. De 2003 a 2010, segundo a FGV, a produtividade da economia brasileira cresceu 1,6% ao ano devido as reformas da década de 1990 e do primeiro governo LULA. Depois das mudanças da política econômica, em 2009, e com os excessos de intervenção do governo na economia, crescimento da produtividade total dos fatores nos últimos três anos foi “zero”.
- Perda de confiança dos empresários. De acordo com FGV, nível de confiança dos empresários da indústria, comércio e serviços é hoje semelhante ao que era no auge da crise financeira de 2009. Quando o empresário não confia no governo e está pessimista, ele não investe.
- Intensificação do processo de desindustrialização. Nos últimos três anos, a indústria perdeu participação no PIB (1 ponto do PIB a cada ano), déficit da manufatura cresceu em mais de US$ 30 bilhões, produção física da indústria ainda é menor do que era em 2010 e 2008, e participação da exportação de manufaturados na pauta de exportação voltou aos valores da década de 1970;
- Queda da taxa de investimento da economia brasileira de 18,9% do PIB no ultimo trimestre de 2010 para 16,5% do PIB no segundo trimestre de 2014;
- Forte crescimento da Divida Bruta em 7 pontos do PIB. Em 2010, a divida bruta do setor público no Brasil era de 53,35% do PIB. Este ano até agosto, a divida bruta alcançou 60,14% do PIB e a Div Liquida do Setor Público já cresceu mais de 2 pontos do PIB este ano até agosto.
- Taxa de juros voltaram a subir e superam os valores do início do governo Dilma. Selic hoje é de 11% ao ano, maior que a taxa de 10,75% aa no início do governo Dilma.
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POLÍTICA E ECONOMIA