Militantes do PSDB deverão assistir neste domingo (5) a uma espécie de prévia das plataformas e propostas que os dois nomes que despontam como opções da sigla para 2018 pretendem apresentar como presidenciáveis.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente nacional da legenda, Aécio Neves, senador por Minas, prepararam discursos cujo ponto alto são as indicações de um caminho para o "futuro" do Brasil.
Aécio, que será oficialmente reeleito para o comando da sigla, fará críticas não só à presidente Dilma Rousseff, mas também ao seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A aliados, ele disse antever uma tentativa de setores do PT de se descolarem da impopularidade da presidente e, numa vacina a isso, pretende apresentar a petista e seu antecessor como uma "cobra com várias cabeças".
Como revelou a Folha, o tucano vai apresentar uma "carta de princípios" ao país. Ele pretende reafirmar compromissos assumidos durante a última campanha presidencial, em 2014, quando disputou contra a presidente Dilma Rousseff e perdeu por margem pequena de votos.
A ideia de Aécio é apresentar o PSDB como a sigla que está pronta para "encerrar o ciclo petista" e colocar a casa em ordem.
Aécio pretende evidenciar o espírito combativo de sua gestão à frente da legenda pregando mudanças no comportamento do PSDB nas eleições para prefeito, em 2016.
Ele vai defender que o partido adote uma ampla política de alianças, com o intuito de derrotar o PT no maior número de municípios entre as 300 maiores cidades do país.
A avaliação é que o PT "estará nas cordas no ano que vem" e os tucanos precisam aproveitar a ocasião para limar o rival de grandes prefeituras, ainda que, para isso, tenha que abrir mão de candidatura própria para apoiar legendas mais bem posicionadas nas pesquisas.
O discurso de Aécio fechará a convenção tucana.
PAPEL DA OPOSIÇÃO
Alckmin falará um pouco antes. O tucano também dedicará parte de sua fala para apontamentos sobre a crise que abala o país, mas pretende investir em um viés "construtivo". "Todo mundo sabe que o país está na lama, a questão é o que fazer?", resumiu um aliado do paulista.
Alckmin pretende dissertar sobre o papel da oposição nesse cenário e, assim como fizeram outros líderes da sigla, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, condenar os que apostam no "quanto pior melhor".
A ideia do paulista, é ressaltar que o PSDB sempre se diferenciou dos rivais por ser uma sigla que defende os projetos que são bons para o país, independente da cor partidária de seus autores.
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O QUE ELES VÃO DIZER
Principais nomes tucanos para 2018 discursarão sobre estratégias para o futuro do PSDB
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente nacional da legenda, Aécio Neves, senador por Minas, prepararam discursos cujo ponto alto são as indicações de um caminho para o "futuro" do Brasil.
Aécio, que será oficialmente reeleito para o comando da sigla, fará críticas não só à presidente Dilma Rousseff, mas também ao seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A aliados, ele disse antever uma tentativa de setores do PT de se descolarem da impopularidade da presidente e, numa vacina a isso, pretende apresentar a petista e seu antecessor como uma "cobra com várias cabeças".
Como revelou a Folha, o tucano vai apresentar uma "carta de princípios" ao país. Ele pretende reafirmar compromissos assumidos durante a última campanha presidencial, em 2014, quando disputou contra a presidente Dilma Rousseff e perdeu por margem pequena de votos.
A ideia de Aécio é apresentar o PSDB como a sigla que está pronta para "encerrar o ciclo petista" e colocar a casa em ordem.
Aécio pretende evidenciar o espírito combativo de sua gestão à frente da legenda pregando mudanças no comportamento do PSDB nas eleições para prefeito, em 2016.
Ele vai defender que o partido adote uma ampla política de alianças, com o intuito de derrotar o PT no maior número de municípios entre as 300 maiores cidades do país.
A avaliação é que o PT "estará nas cordas no ano que vem" e os tucanos precisam aproveitar a ocasião para limar o rival de grandes prefeituras, ainda que, para isso, tenha que abrir mão de candidatura própria para apoiar legendas mais bem posicionadas nas pesquisas.
O discurso de Aécio fechará a convenção tucana.
PAPEL DA OPOSIÇÃO
Alckmin falará um pouco antes. O tucano também dedicará parte de sua fala para apontamentos sobre a crise que abala o país, mas pretende investir em um viés "construtivo". "Todo mundo sabe que o país está na lama, a questão é o que fazer?", resumiu um aliado do paulista.
Alckmin pretende dissertar sobre o papel da oposição nesse cenário e, assim como fizeram outros líderes da sigla, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, condenar os que apostam no "quanto pior melhor".
A ideia do paulista, é ressaltar que o PSDB sempre se diferenciou dos rivais por ser uma sigla que defende os projetos que são bons para o país, independente da cor partidária de seus autores.
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O QUE ELES VÃO DIZER
Principais nomes tucanos para 2018 discursarão sobre estratégias para o futuro do PSDB
AÉCIO NEVES
senador de Minas Gerais
Apresentará a sigla como a que está pronta para "encerrar o ciclo
petista", ressaltando o espírito combativo de sua gestão à frente do
PSDB. Defenderá amplas alianças nas eleições municipais
GERALDO ALCKMIN
governador de São Paulo
Dedicará parte de sua fala a apontamentos sobre a crise que abala o
país, mas sob o viés "construtivo" de outros líderes da sigla –como
FHC–, condenando os que apostam no "quanto pior melhor"
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