15/07/2015 15h22 - Atualizado em 15/07/2015 15h42
Ministro da Justiça foi convocado para falar de grampo na cela de Youssef.
Grampo foi encontrado em 2014 e, segundo policiais, era ilegal.
Do G1, em Brasília
O ministro da Justiça José Eduardo Cardozo começou a depor na tarde desta quarta-feira (15) na CPI da Petrobras, na Câmara. No requerimento de convocação do ministro, os parlamentares disseram que querem ouvir Cardozo sobre o grampo encontrado na cela do doleiro Alberto Youssef na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
No início do mês, dois policiais federais ouvidos pela CPI afirmaram que o grampo, encontrado na cela do doleiro em abril de 2014, estava ativo e foi instalado sem autorização judicial. Youssef é considerado um dos principais participantes do esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.
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Nesta terça (14), o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse que a ida do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, à CPI da Petrobras, “gera tensão política”, mas que o governo está “absolutamente tranquilo”.
Segundo ele, há uma grande expectativa em torno do depoimento do ministro até por conta dos novos desdobramentos da Operação Lava Jato, que resultaram na execução de mandados de busca e apreensão nesta terça na residência de políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção, incluindo o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
Na semana passada, quando o requerimento de convocação à CPI foi aprovado, Cardozo divulgou nota em que garantiu não ver problema em ser convocado. "Se eu puder colaborar de alguma forma para a elucidação dos fatos, eu o farei. Comparecer ao parlamento é sempre uma honra para mim", disse o ministro na nota.
No início do mês, dois policiais federais ouvidos pela CPI afirmaram que o grampo, encontrado na cela do doleiro em abril de 2014, estava ativo e foi instalado sem autorização judicial. Youssef é considerado um dos principais participantes do esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato, da Polícia Federal.
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Segundo ele, há uma grande expectativa em torno do depoimento do ministro até por conta dos novos desdobramentos da Operação Lava Jato, que resultaram na execução de mandados de busca e apreensão nesta terça na residência de políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção, incluindo o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
Na semana passada, quando o requerimento de convocação à CPI foi aprovado, Cardozo divulgou nota em que garantiu não ver problema em ser convocado. "Se eu puder colaborar de alguma forma para a elucidação dos fatos, eu o farei. Comparecer ao parlamento é sempre uma honra para mim", disse o ministro na nota.
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