Passava pouco das 9h deste sábado (11) quando a presidente Dilma Rousseff avistou a principal atração do pavilhão brasileiro da Expo Milão —uma enorme rede suspensa que representa a integração dos produtores de alimentos do país. "A gente vai poder andar na rede?", arriscou a perguntar.
Ao seu lado, a ministra Katia Abreu (Agricultura) apressou-se. "Vai. Eu tiro esse sapato e vamos de saia e tudo", brincou em cima de seu salto bastante alto.
A presidente estava de calça e tênis pretos. E uma blusa de mangas curtas vermelha. Mascava chiclete.
Arriscou chegar perto da rede e, deixando a ministra para trás —o salto não permitiu a Katia Abreu se aventurar—, foi encorajada a subir pelo fotógrafo oficial da Presidência da República, Roberto Stuckert. "Pode vir", dizia ele, já no alto da estrutura.
"Não vou conseguir", respondeu Dilma subindo os primeiros passos com dificuldade. Com ajuda de um dos funcionários da Expo Milão, porém, terminou o percurso sem sobressaltos.
Depois da caminhada, Dilma foi perguntada por jornalistas sobre a experiência e se o primeiro trecho da rede, mais complicado, seguido então pela estabilidade, poderia ser uma metáfora de seu segundo mandato.
"Não, querido, o meu mandato é, eu diria, mais firme que essa rede."
E, completou, enquanto explicava a técnica para a caminhada: "Eu não caí, mas a gente sempre, para não cair, precisa ser ajudada, né?".
A presidente visitou o pavilhão brasileiro na Expo Milão antes da abertura da feira de eventos ao público, que acontece às 10h. Passou ali pouco mais de 30 minutos e depois seguiu para o Pavilhão Zero, ponto de partida da feira.
Somente depois que deixou o local é que foi permitida a entrada de visitantes.
Com baixos índices de popularidade, a segurança da Presidência da República tem evitado expor Dilma em locais públicos.
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