quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Presidente do Bradesco não deve aceitar convite para a Fazenda

Convidado oficialmente para assumir o posto de ministro da Fazenda no segundo mandato da presidente Dilma, Luiz Carlos Trabuco, presidente do Bradesco, comentou com amigos próximos que tem dificuldades para aceitar o convite por causa de compromissos assumidos com o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Lázaro Brandão.

Dentro do banco, a ida de Trabuco para a Fazenda já é dada, inclusive, como descartada. No próprio Palácio do Planalto, apesar de o governo ainda nutrir alguma esperança de que ele mude de ideia, a avaliação é que a operação Trabuco não deve dar certo e a presidente já analisa outras opções. 

A principal seria, neste momento, convidar o ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda Nelson Barbosa para substituir Guido Mantega. Barbosa vinha sendo apontado como possibilidade também para o Ministério do Planejamento. 

Dilma tratou do convite a Trabuco na terça-feira (18) com Lázaro Brandão, numa reunião sigilosa em Brasília. Na conversa, Brandão relatou as dificuldades em ceder o presidente do Bradesco para o governo por causa de sua sucessão no conselho de administração. 

O atual presidente do Bradesco vai se aposentar daqui a dois anos, quando completará 65 anos. Nos planos de Lázaro Brandão, Trabuco assumiria, então, o seu lugar no comando do conselho de administração. 

Segundo um interlocutor próximo de Dilma, tanto Trabuco quanto Lázaro Brandão se reuniram mais de uma vez com a presidente e têm "contribuído muito com o governo, trazendo ideias e sugestões". "O Bradesco é um interlocutor privilegiado do governo Dilma. É uma instituição sóbria, equilibrada, ponderada e extremamente identificada com os interesses do país. Segue colaborando conosco."
 
OUTROS NOMES
Dentro do Bradesco, um outro nome foi ventilado como possível ministro da Fazenda, o de Joaquim Levy, que trabalha num dos braços do banco, de gestão de ativos. Levy foi secretário do Tesouro Nacional no período de Antonio Palocci no Ministério da Fazenda. 

Assessores palacianos reconhecem que ele seria um bom nome, mas enxergam dificuldades na sua escolha porque, no passado, ele teve desentendimentos com a presidente Dilma Rousseff. 

Outro nome na lista de ministeriáveis é do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, mas Dilma prefere mantê-lo no posto atual. 

A ideia da presidente Dilma era anunciar o novo ministro da Fazenda até amanhã, sexta-feira (21). A morte do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, contudo, deve alterar seus planos originais. 

FOLHA

COMENTÁRIO DA BLOGUEIRA  : ué... não era o Aécio que iria entregar o país nas dos banqueiros? Essa "presidenta" não diz coisa com coisa, perdeu completamente a noção do ridículo! Estamos órfãos!

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