Um dia antes da prisão de Sócrates, que chegava de Paris, a sede da
Octapharma na capital portuguesa foi alvo de uma operação de busca e
apreensão.
A sede da empresa, na Suíça, afirma que as ações de busca e apreensão
não resultaram em "nenhum impedimento para o normal funcionamento da
empresa" e que a Octapharma Portugal "prestou desde o primeiro momento
total colaboração com as entidades".
Sócrates foi indicado ao cargo na Octapharma por Joaquim Lalanda de Castro, representante da multinacional.
Após a detenção do ex-premiê, chegou a ser noticiado que Castro, que foi
indiciado em 2008 na Operação Vampiro, também havia sido preso.
No sábado, porém, a Procuradoria-Geral da República de Portugal informou
que os detidos eram, além de Sócrates, o empresário Carlos Santos
Silva, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o motorista de Sócrates,
João Perna.
Segundo o jornal português "Sol", a empresa suíça e Castro são suspeitos
de forjar faturas para o ex-premiê que chegariam a € 20 mil por mês.
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