Para o advogado, que defende Gerson Almada, vice-presidente da Engevix, a
PF sabia desde setembro do ano passado que deputados mantinham relações
com o doleiro Alberto Youssef, mas o juiz só reconheceu o fato após a
operação ter sido deflagrada, em 17 de março deste ano.
Segundo Simantob, a omissão sobre a presença de políticos visa impedir que o caso seja remetido ao Supremo. Deputados federais só podem ser investigados pelo STF porque gozam de foro privilegiado.
Gerson Almada está preso na PF de Curitiba desde o último dia 14 sob acusação de pagar propina para obter contratos na Petrobras.
Os políticos que apareceram na apuração em 2013, segundo o defensor, são os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ele relaciona dois fatos que comprovariam a omissão: a PF cita o número do telefone de Argôlo em relatório de setembro de 2013 e a entrega de R$ 120 mil ao chefe de gabinete do parlamentar também naquele ano.
O advogado diz que o juiz impede réus de citar os nomes de políticos que são acusados de receber propina com o mesmo objetivo: manter o processo sob sua condução.
Procurado pela Folha, Moro não quis se pronunciar.
Em questionamentos similares, ele disse que políticos não são investigados, mas sim o desvio de recursos da Petrobras. Para o juiz, se o dinheiro desviado foi posteriormente usado para pagar propina a políticos, ocorreu um novo crime, de corrupção, que não é objeto das ações que ele julga.
Moro já escreveu que veta réus de citar políticos que são acusados de receber suborno para preservar a autoridade do Supremo.
FOLHA
Segundo Simantob, a omissão sobre a presença de políticos visa impedir que o caso seja remetido ao Supremo. Deputados federais só podem ser investigados pelo STF porque gozam de foro privilegiado.
Gerson Almada está preso na PF de Curitiba desde o último dia 14 sob acusação de pagar propina para obter contratos na Petrobras.
Os políticos que apareceram na apuração em 2013, segundo o defensor, são os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA). Ele relaciona dois fatos que comprovariam a omissão: a PF cita o número do telefone de Argôlo em relatório de setembro de 2013 e a entrega de R$ 120 mil ao chefe de gabinete do parlamentar também naquele ano.
O advogado diz que o juiz impede réus de citar os nomes de políticos que são acusados de receber propina com o mesmo objetivo: manter o processo sob sua condução.
Procurado pela Folha, Moro não quis se pronunciar.
Em questionamentos similares, ele disse que políticos não são investigados, mas sim o desvio de recursos da Petrobras. Para o juiz, se o dinheiro desviado foi posteriormente usado para pagar propina a políticos, ocorreu um novo crime, de corrupção, que não é objeto das ações que ele julga.
Moro já escreveu que veta réus de citar políticos que são acusados de receber suborno para preservar a autoridade do Supremo.
FOLHA
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