O magistrado determinou
ainda que o Ministério Público Federal e a Polícia Federal sejam
consultados sobre a solicitação de que o ex-diretor de Abastecimento da
estatal Paulo Roberto Costa - réu da Operação Lava Jato - seja ouvido no
âmbito de duas investigações administrativas internas, uma sobre Abreu e
Lima, em Pernambuco, e outra sobre as obras do Complexo Petroquímico do
Rio de Janeiro (Comperj).
"Embora legítimo o interesse da
empresa requerente, uma vez que tais inquéritos destinam-se a apurar a
possível prática de crimes ocorridos em seu âmbito de atuação, o acesso
prematuro pode prejudicar as investigações, já que compromete o
necessário sigilo", anota o magistrado, em decisão do dia 30.
Nela,
Sérgio Moro também informa que só decidirá sobre os questionamentos
feitos pela Petrobras à Costa depois que os procuradores e a polícia se
pronunciarem. "Embora elogiável a atitude da empresa estatal, há
investigações criminais em curso e que envolvem os mesmos fatos, com o
que a intervenção prematura de uma investigação administrativa pode
eventualmente ser prejudicial", despachou o juiz da Lava Jato. Ele deu
prazo de cinco dias para as posições dos órgãos de investigação.
Nos
questionários feitos pela Petrobras, Costa é perguntado sobre o
ex-presidente José Sérgio Gabrielli, sobre o ex-diretor de Internacional
Nestor Cerveró e sobre contratos específicos, empresas, licitações e
valores acordados de antecipação de pagamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
POLÍTICA E ECONOMIA