De acordo com o presidente da corte, Dias Toffoli, a maioria dos dados
solicitados, como os boletins de votos das urnas e seções eleitorais, já
estão disponíveis na internet e outros possuem previsão legal de
entrega para partidos quando solicitados.
Dizendo agir em nome da transparência, e para acabar com qualquer tipo de dúvida na cabeça dos eleitores, Toffoli também permitiu que os sistemas de urnas eletrônicas, de apuração e totalização dos votos sejam auditados, apesar do pedido para tal verificação estar fora do prazo.
Num longo voto, Toffoli destacou que, desde abril, todos os partidos poderiam auditar os sistemas de votação, mas não o fizeram. Apesar disso, entendeu que a corte deveria permitir que urnas sejam coletadas por amostragem para verificar se os programas que estão dentro delas não foram modificados em relação ao original.
Sobre o pedido de criação de uma comissão multipartidária para analisar os dados, Toffoli entendeu que o PSDB não podia fazer pedidos em nome dos outros partidos, por isso, decidiu que os dados serão entregues somente para os tucanos.
Durante o julgamento, o presidente ainda fez uma longa defesa do sistema eletrônico de votação. Ele reiterou que todas as etapas de criação e instalação dos sistemas podiam ser acompanhados por partidos, que muitas vezes não enviaram representantes.
Logo após Toffoli, o ministro Gilmar Mendes deu seu voto. Segundo ele, as diversas manifestações nas redes sociais questionando o sistema de votação deviam ser ouvidas pelo TSE.
Para o ministro, a realização de uma auditoria poderá assegurar a credibilidade do sistema. O ministro ainda aproveitou para criticar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com ele, declarações de Dilma, dizendo que "faz o diabo" para vencer uma eleição, ou de Lula, dizendo que "eles" não sabem do que "nós" seremos capazes de fazer pela reeleição ampliam ainda mais a desconfiança dos eleitores.
"Será que chegariam a fraudar as eleições?", questionou. Ao fim de seu voto, foi aplaudido por um grupo de que estava no plenário, alguns deles com adesivos de Aécio Neves.
REPERCUSSÃO
Ao serem informados do resultado do TSE, deputados do PSDB se abraçaram e comemoram no plenário da Câmara.
Autor do pedido, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) minimizou o fato de o tribunal não ter autorizado a criação de uma comissão de técnicos indicados por partidos políticos para a auditoria.
O tucano afirmou que o partido saiu vitorioso da Justiça Eleitoral porque foi autorizado que a indicação de peritos para avaliar todas as fases da eleição, acompanhado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Foi uma medida acertadíssima do tribunal", disse.
FOLHA>UOL
Dizendo agir em nome da transparência, e para acabar com qualquer tipo de dúvida na cabeça dos eleitores, Toffoli também permitiu que os sistemas de urnas eletrônicas, de apuração e totalização dos votos sejam auditados, apesar do pedido para tal verificação estar fora do prazo.
Num longo voto, Toffoli destacou que, desde abril, todos os partidos poderiam auditar os sistemas de votação, mas não o fizeram. Apesar disso, entendeu que a corte deveria permitir que urnas sejam coletadas por amostragem para verificar se os programas que estão dentro delas não foram modificados em relação ao original.
Sobre o pedido de criação de uma comissão multipartidária para analisar os dados, Toffoli entendeu que o PSDB não podia fazer pedidos em nome dos outros partidos, por isso, decidiu que os dados serão entregues somente para os tucanos.
Durante o julgamento, o presidente ainda fez uma longa defesa do sistema eletrônico de votação. Ele reiterou que todas as etapas de criação e instalação dos sistemas podiam ser acompanhados por partidos, que muitas vezes não enviaram representantes.
Logo após Toffoli, o ministro Gilmar Mendes deu seu voto. Segundo ele, as diversas manifestações nas redes sociais questionando o sistema de votação deviam ser ouvidas pelo TSE.
Para o ministro, a realização de uma auditoria poderá assegurar a credibilidade do sistema. O ministro ainda aproveitou para criticar a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com ele, declarações de Dilma, dizendo que "faz o diabo" para vencer uma eleição, ou de Lula, dizendo que "eles" não sabem do que "nós" seremos capazes de fazer pela reeleição ampliam ainda mais a desconfiança dos eleitores.
"Será que chegariam a fraudar as eleições?", questionou. Ao fim de seu voto, foi aplaudido por um grupo de que estava no plenário, alguns deles com adesivos de Aécio Neves.
REPERCUSSÃO
Ao serem informados do resultado do TSE, deputados do PSDB se abraçaram e comemoram no plenário da Câmara.
Autor do pedido, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) minimizou o fato de o tribunal não ter autorizado a criação de uma comissão de técnicos indicados por partidos políticos para a auditoria.
O tucano afirmou que o partido saiu vitorioso da Justiça Eleitoral porque foi autorizado que a indicação de peritos para avaliar todas as fases da eleição, acompanhado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
"Foi uma medida acertadíssima do tribunal", disse.
FOLHA>UOL
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