O juiz Marcelo Testa Baldochi, da comarca da cidade de Senador La Roque,
no Maranhão, deu voz de prisão a três funcionários do check-in da
companhia aérea TAM no aeroporto de Imperatriz (630 km de São Luís) na
noite de sábado (6).
Segundo depoimento dos funcionários, o magistrado quis embarcar em um
avião da companhia aérea após o encerramento dos procedimentos para
embarque.
Ao ter o acesso à aeronave negado, o juiz deu voz de prisão aos funcionários e chamou a Polícia Militar. Os trabalhadores da TAM foram encaminhados para uma unidade da Polícia Civil no centro de Imperatriz (MA).
Os três funcionados foram ouvidos e liberados. O magistrado não prestou depoimento e embarcou em outro voo no mesmo aeroporto, de outra companhia aérea.
O caso será investigado pela 3º Delegacia de Polícia de Imperatriz.
O juiz Marcelo Baldochi não foi localizado pela Folha.
Em nota, a TAM informou que "segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do setor" e que "está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades".
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) afirmou em nota que "compartilha da indignação da sociedade e considera inadmissível qualquer atitude praticada por agentes públicos, magistrados ou não, que represente abuso de poder e de autoridade."
TRABALHO ESCRAVO
Em dezembro de 2008, o juiz Marcelo Testa Baldochi entrou para a "lista suja" de empregadores acusados pelo Ministério do Trabalho de submeter trabalhadores à situação análoga à escravidão. Seu nome foi retirado da versão do cadastro atualizada no ano seguinte.
Baldochi foi incluído na "lista suja" após o Ministério do Trabalho ter localizado, em 2007, um grupo de 25 trabalhadores em situação degradante nas terras do magistrado.
Na época, o juiz disse que houve "abuso" por parte da fiscalização e que "nunca houve" trabalho análogo à escravidão em sua propriedade.
É Brasil país de Lula. É Maranhão Estado de Sarney (grifo meu)
FOLHA
Ao ter o acesso à aeronave negado, o juiz deu voz de prisão aos funcionários e chamou a Polícia Militar. Os trabalhadores da TAM foram encaminhados para uma unidade da Polícia Civil no centro de Imperatriz (MA).
Os três funcionados foram ouvidos e liberados. O magistrado não prestou depoimento e embarcou em outro voo no mesmo aeroporto, de outra companhia aérea.
O caso será investigado pela 3º Delegacia de Polícia de Imperatriz.
O juiz Marcelo Baldochi não foi localizado pela Folha.
Em nota, a TAM informou que "segue todos os procedimentos de embarque regidos pela legislação do setor" e que "está colaborando e prestando todos os esclarecimentos às autoridades".
A AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) afirmou em nota que "compartilha da indignação da sociedade e considera inadmissível qualquer atitude praticada por agentes públicos, magistrados ou não, que represente abuso de poder e de autoridade."
TRABALHO ESCRAVO
Em dezembro de 2008, o juiz Marcelo Testa Baldochi entrou para a "lista suja" de empregadores acusados pelo Ministério do Trabalho de submeter trabalhadores à situação análoga à escravidão. Seu nome foi retirado da versão do cadastro atualizada no ano seguinte.
Baldochi foi incluído na "lista suja" após o Ministério do Trabalho ter localizado, em 2007, um grupo de 25 trabalhadores em situação degradante nas terras do magistrado.
Na época, o juiz disse que houve "abuso" por parte da fiscalização e que "nunca houve" trabalho análogo à escravidão em sua propriedade.
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FOLHA
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