quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Oposição critica Dilma por Graça Foster continuar na Petrobras


Escândalo na Petrobras
Líderes da oposição reagiram nesta segunda-feira (22) às declarações da presidente Dilma Rousseff em defesa da permanência da presidente da Petrobras, Graça Foster, no cargo que ocupa. Para os oposicionistas, Dilma passa a responder diretamente pelas irregularidades na estatal. 

"Essa insistência em manter a diretoria caracteriza um vínculo acima do esperado. Diante desse fato, a presidente passa a assumir 100% de tudo o que for praticado na Petrobras pela Graça Foster. Dilma Rousseff passa a responder por tudo o que foi feito por essa quadrilha instalada na Petrobras", disse o líder da minoria no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (DEM -GO). 

Para o líder do PSDB na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), a manutenção de Graça no comando deixa a empresa sem autonomia para fazer uma investigação sem limites. 

Segundo o tucano, a presidente da empresa foi omissa e conivente com o esquema. 


Sérgio Lima/Folhapress
Presidente Dilma Rousseff defendeu permanência de Graça Foster em café da manhã nesta segunda (22)
Presidente Dilma Rousseff defendeu permanência de Graça Foster em café da manhã nesta segunda

Para o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE), a fala de Dilma aumenta o descrédito da empresa e lança dúvida em relação a quem interessa manter Graça na presidência. 

"É muito estranha essa insistência em manter a diretoria atual da Petrobras que está desmoralizada. Esse comportamento da presidente Dilma expressa todo o descrédito de uma empresa jogada em um verdadeiro mar de desvios e irregularidades. Qual missão a diretoria está cumprindo? Quem estão querendo proteger o que estão escondendo?", avaliou o parlamentar. 

MINISTÉRIOS
 
A oposição também criticou a decisão de Dilma de consultar o Ministério Público para fazer indicações para a formação de seu ministério para o segundo mandato. 

"Veja a que pontos chegamos. A presidente chega fragilizada ao segundo mandato com a mesma prática de toma lá dá cá para acomodar os aliados em 39 ministérios tendo que consultar o Ministério Público por conta da operação lava jato antes de escolher assessores", disse o tucano. 


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