Quando inaugurei este jornal tinha esperança de que, se alguém, com apenas um clic, o fizesse chegar às mãos do Presidente do STF, o Ministro, uma vez que sua ex-mulher também é nossa colega, ele ao tomar conhecimento de todas as injustiças que se abateram sobre as cabeça brancas dos aposentados da PREVI, não permitiria que outra desgraça como a que ocorreu com o AERUS se repetisse.
Depois que o Ministro Joaquim Barbosa colocou na cadeia toda a quadrilha de mensaleiros, eu me enchi de esperanças porque acreditava piamente que um dia iria conseguir que ele mandasse para a cadeia junto com seus iguais: JOSÉ BARROSO PIMENTEL que se valeu do cargo de Ministro da Previdência Social para assinar a famigerada Resolução 26 e com ela DOAR 50% (cinquenta por cento) do patrimônio da PREVI, nosso Fundo de Pensão ao Banco do Brasil.
Depois deste artigo do jornalista Carlos Chagas minhas esperanças se esvaem e, às vésperas do Natal, me deixa completamente abatida.
Quando eu era jovem, com força física capaz de revirar o mundo de ponta cabeça, me iludi e me entreguei aos encantos do Banco do Brasil. Por ele sacrifiquei muitos sonhos, sempre pensando em ter uma aposentadoria digna. Então, quando jovem, minha situação financeira era infinitamente melhor do que a que tenho hoje como aposentada.
Que país é este que ilude seus jovens e maltrata, ofende, humilha e não protege seus idosos?
Que país é este que ilude seus jovens e maltrata, ofende, humilha e não protege seus idosos?
Leopoldina Corrêa
A LUZ QUE SE APAGA E A ESCURIDÃO QUE SE APROXIMA
Carlos Chagas
Confirmam amigos chegados ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: ele pedirá aposentadoria antes de ser sucedido, em abril do próximo ano, pelo ministro Ricardo Levandowski, na direção maior do Poder Judiciário. Motivo: o desmonte do mensalão, que começará logo depois da mudança na presidência da mais alta corte nacional de Justiça.
Como? Através de manobra já engendrada pelo PT e pelos advogados dos mensaleiros, com a aquiescência de Levandowski, que permitirá a REVISÃO dos processos onde foram condenados 25 implicados num dos maiores escândalos da história da República. Estaria tudo coordenado, apenas aguardando a mudança da guarda. Apesar de a revisão de processos constituir-se em exceção na vida dos tribunais, pois acontece apenas com o surgimento de fatos novos no histórico das condenações, já estariam em fase de elaboração os recursos de quase todos os hoje condenados, a cargo de advogados regiamente remunerados, junto com outros ideologicamente afinados com o poder reinante.
Nada aconteceria à margem de discussões e entreveros jurídicos, mas a conspiração atinge a composição atual do Supremo Tribunal Federal. E a futura, também. O término do mandato de Joaquim Barbosa na presidência da Corte Suprema marcaria a abertura das comportas para a libertação dos criminosos postos atrás das grades e daqueles que se encaminham para lá.
Joaquim Barbosa não estaria disposto a assistir tamanha reviravolta, muito menos a ser voto vencido diante dela. Assim, prepara seu desembarque. Pelo que se ouve, não haverá hipótese de mudar a decisão já tomada, mesmo ignorando-se se aceitará ou não transmudar-se para a política e aceitar algum convite para candidatar-se às eleições de outubro. Tem até abril para decidir, apesar das múltiplas sondagens recebidas de diversos partidos para disputar a presidência da República.
A informação mostra como são efêmeros os caminhos da vida pública. Até agora vencedor inconteste na luta contra a corrupção, reconhecido nacionalmente, Joaquim Barbosa pressente a curva no caminho, não propriamente dele, mas dos mesmos de sempre, aqueles que conseguem fazer prevalecer a impunidade sempre que não se trata de punir ladrões de galinha.
Afinal, alguns meses de cadeia podem machucar, mas se logo depois forem revogados através de revisões patrocinadas pelas estruturas jurídicas postas a serviço das elites, terão passado como simples pesadelos desfeitos ao amanhecer. Não faltarão vozes para transformar bandidos em heróis. A reação do ainda presidente do Supremo de aposentar-se ficará como mais um protesto da luz que se apaga contra a escuridão que se aproxima.
O IMPERATIVO CATEGÓRICO
Enquanto esse horror não se configura, seria bom meditar sobre o sentimento ético. Pode-se ceder diante do império das circunstâncias, Mas existe entre nós, indivíduos e nações, o imperativo categórico de que falava Kant, o incondicional comando de nossa consciência para agir como se a máxima de nossa ação fosse tornar-se uma lei universal da natureza. Há que evitar o comportamento que, se adotado por todos, tornaria a vida social impossível. Embora possamos adotar a mentira, não poderemos aceitá-la como alternativa.
Uma decisão da Justiça não é boa porque trás bons resultados, nem mesmo porque é sábia, mas porque é feita em obediência ao senso do dever e em consonância com o imperativo categórico.
Carlos Chagas
Confirmam amigos chegados ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa: ele pedirá aposentadoria antes de ser sucedido, em abril do próximo ano, pelo ministro Ricardo Levandowski, na direção maior do Poder Judiciário. Motivo: o desmonte do mensalão, que começará logo depois da mudança na presidência da mais alta corte nacional de Justiça.
Como? Através de manobra já engendrada pelo PT e pelos advogados dos mensaleiros, com a aquiescência de Levandowski, que permitirá a REVISÃO dos processos onde foram condenados 25 implicados num dos maiores escândalos da história da República. Estaria tudo coordenado, apenas aguardando a mudança da guarda. Apesar de a revisão de processos constituir-se em exceção na vida dos tribunais, pois acontece apenas com o surgimento de fatos novos no histórico das condenações, já estariam em fase de elaboração os recursos de quase todos os hoje condenados, a cargo de advogados regiamente remunerados, junto com outros ideologicamente afinados com o poder reinante.
Nada aconteceria à margem de discussões e entreveros jurídicos, mas a conspiração atinge a composição atual do Supremo Tribunal Federal. E a futura, também. O término do mandato de Joaquim Barbosa na presidência da Corte Suprema marcaria a abertura das comportas para a libertação dos criminosos postos atrás das grades e daqueles que se encaminham para lá.
Joaquim Barbosa não estaria disposto a assistir tamanha reviravolta, muito menos a ser voto vencido diante dela. Assim, prepara seu desembarque. Pelo que se ouve, não haverá hipótese de mudar a decisão já tomada, mesmo ignorando-se se aceitará ou não transmudar-se para a política e aceitar algum convite para candidatar-se às eleições de outubro. Tem até abril para decidir, apesar das múltiplas sondagens recebidas de diversos partidos para disputar a presidência da República.
A informação mostra como são efêmeros os caminhos da vida pública. Até agora vencedor inconteste na luta contra a corrupção, reconhecido nacionalmente, Joaquim Barbosa pressente a curva no caminho, não propriamente dele, mas dos mesmos de sempre, aqueles que conseguem fazer prevalecer a impunidade sempre que não se trata de punir ladrões de galinha.
Afinal, alguns meses de cadeia podem machucar, mas se logo depois forem revogados através de revisões patrocinadas pelas estruturas jurídicas postas a serviço das elites, terão passado como simples pesadelos desfeitos ao amanhecer. Não faltarão vozes para transformar bandidos em heróis. A reação do ainda presidente do Supremo de aposentar-se ficará como mais um protesto da luz que se apaga contra a escuridão que se aproxima.
O IMPERATIVO CATEGÓRICO
Enquanto esse horror não se configura, seria bom meditar sobre o sentimento ético. Pode-se ceder diante do império das circunstâncias, Mas existe entre nós, indivíduos e nações, o imperativo categórico de que falava Kant, o incondicional comando de nossa consciência para agir como se a máxima de nossa ação fosse tornar-se uma lei universal da natureza. Há que evitar o comportamento que, se adotado por todos, tornaria a vida social impossível. Embora possamos adotar a mentira, não poderemos aceitá-la como alternativa.
Uma decisão da Justiça não é boa porque trás bons resultados, nem mesmo porque é sábia, mas porque é feita em obediência ao senso do dever e em consonância com o imperativo categórico.
(Ética não é a doutrina de nos fazer felizes, mas de tornar-nos dignos da
felicidade.)
felicidade.)
Prezada Leopoldina,
ResponderExcluirNada de desânimo! Nunca tivemos um JB à disposição e nem por isso deixamos de lutar. Jamais o Judiciário nos deu uma vitoria pequena que fosse para nossas agruras. Até o famoso caso do IGP-DI não foi bem a Justiça quem nos deu. A despeito de termos entrado com milhares de ações e conseguido uma Liminar, antes do julgamento do mérito a PREVI correu e pagou a todos, talvez com receio de ver mais e mais ações explodirem pelo pais.
Guerreiros não desanimam, Leopoldina. Antes, quem luta usa o amargor das derrotas para juntar forças e continuar lutando. Se a vida nos dá limões, vamos espremê-los todos e fazer uma bela limonada (ou uma caipirinha?).
Sei o que é isso. O Natal não é mais o mesmo para mim, para você, que já não temos nossas mães ao lado. Lá em casa, Natal era uma festa e tudo se perdeu com a partida dela. Ficamos assim, meio jururu... Meio para baixo, mas anime-se! O ano que vem promete muitos embates. Vem ai a eleição PREVI e você já pode esperar um festival de chapas, falsas promessas, propaganda enganosa de todo o tipo e vamos precisar muito de você botando a boca no trombone, afinal, a Guadalupe já falou que você é “o cão chupando manga”.
Então, descanse, use esses dias para curtir menos o Facebook e mais seus filhos e netos, pois em sua família, você é a maêzona que precisa juntar toda a ninhada ao seu redor.
Bom Natal e um FELIZ ANO NOVO
Isa Musa
Prezada Leopoldina
ResponderExcluirComo diz a Isa, guerreiro de fibra não desanima, não se rende. Você tem fibra, e já demonstrou isto sobejamente. Continue lutando, não jogue a espada no chão. A Isa já teve e tem ainda hoje motivos mais que suficientes para largar a espada no chão e desistir, mas está de pé, lutando. É uma guerreira consagrada. E você também é.
Para frente, buscando nossos direitos, até o último grito de nossa garganta, ainda que os inimigos sejam poderosos.
abraço energético
Roberto Abdian
Prezada Leopoldina,
ResponderExcluirApós as palavras de D. Isa Musa e de Roberto Abdian nada me resta acrescentar, a não ser que você, à sua maneira, consegue traduzir para todos nos o que se passa nesse universo obscuro que é a PREVI.
E, por isso mesmo, sabe os caminhos para que sejam evitadas maiores injustiças, principalmente com os mais necessitados de nosso plano -- as pensionistas e os endividados.
Sua voz não pode calar.
Grande e forte abraço.
Luiz Faraco
Carissima Leopoldina:
ResponderExcluirNão aceito...Nem pensar nesta sua maneira. Não deixemos escapar as esperanças e a vontade de luta. O dito popular: "Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura", não é somente um dito e sim uma verdade, vamos em frente, tenho a imensa convicção que não estamos no "DESERTO" a ver miragens. mais um pouco e o horizonte da esperança estará aberto a nosso favor, afinal somos todos filhos de DEUS. Um grande abraço um Feliz Natal e um prospero Ano Novo. Sérgio Reis
Prezada colega Leopoldina Corrêa
ResponderExcluirPaz e Bem!
Como outros já disseram em seu blog (comentei nele mas não consegui enviar comentário – falha de idoso): não esmoreça; é isso que nossos inimigos querem de nossa já fraquinha classe.
Há muitos anos que nossa classe não se manifestava tanto. O sono de muitos era intenso, mas lideranças como a sua fizeram os colegas acordarem, nem muitos, mas uma boa parte deles.
Bem antes de entrar para o BB, fui jornalista do JORNAL DO COMÉRCIO, Marília/SP.
O seu vibrante e valoroso lema era;
“Quem não tem inimigos é porque nunca tomou posição na vida!”
Feliz Natal e Super Próspero 2014!
Abs
DAÉRCIO GALATI VIEIRA
Leopoldina,
ResponderExcluirVocê é um dos nossos pilares. Por favor, fique mais uns meses.
2014 será um ano duro para todos.
Descanse e pense mais um pouco.
Te desejo muita saúde e alegria nesse anos que se inicia. Grande abraço e meus agradecimentos pela garra que demonstraste desde sempre.
Maria Zilda Conceição
Ô Leo, cadê tu menina!!!!!!!!!!!!!não aceito esse pedido de tempo. Como diz meu neto, "vamo de cum força".
ResponderExcluirBom ano novo pra nois visse menina............Almiro Barreto.
Cara Leopoldina,
ResponderExcluirVou discordar de você quanto a deixar sua esperança se aposentar, pois mais do que nunca estamos perto do natal, o aniversário do Menino Deus é a comemoração da semente da paz e não há paz sem justiça. Não consigo imaginar nossa luta sem uma guerreira iluminada como você, cheia de talentos! Os anjos nos protegerão, Deus aplainará os mares diante de nossa barca! O bem vencerá o mal! Neusa Vegini