O discurso que o candidato do PSDB ao Planalto,
Aécio Neves, vem usando há dias para desgastar a
rival Marina Silva (PSB) foi parar na nova
propaganda do PT.
A campanha da presidente Dilma Rousseff preparou filme em que critica quem "escreve programa de governo a lápis" e afirma que é um risco a ex-ministra ser eleita porque ela não tem "firmeza em seus compromissos".
Na última semana, Aécio disse publicamente ao menos duas vezes que entregaria um programa de governo feito "a caneta" e não "a lápis", como seria o de Marina.
A campanha da presidente Dilma Rousseff preparou filme em que critica quem "escreve programa de governo a lápis" e afirma que é um risco a ex-ministra ser eleita porque ela não tem "firmeza em seus compromissos".
Na última semana, Aécio disse publicamente ao menos duas vezes que entregaria um programa de governo feito "a caneta" e não "a lápis", como seria o de Marina.
A fala é uma referência aos recuos que a campanha do PSB fez em pontos de
seu plano, como a retirada de trechos que defendiam a ampliação de direitos
dos gays.
O alinhamento no mote usado pelos dois principais adversários de Marina
para atacá-la é inédito.
A publicidade de Dilma explora visualmente o raciocínio utilizado por Aécio. O filme começa com a imagem de uma mão escrevendo a lápis que "o pré-sal não é prioridade". Em seguida, a mesma mão aparece com uma borracha e apaga a frase.
"Se como candidata Marina mudou de opinião diversas vezes, imagina o que aconteceria se ela fosse presidente?", diz o locutor.
"Para ser presidente, é preciso ter firmeza em seus compromissos, não escrever programa de governo a lápis", continua. "Quem sempre volta atrás, nunca vai pra frente." A última fala é ilustrada com a imagem de um texto escrito a caneta: "Brasil, seguir em frente".
A peça, registrada na Justiça Eleitoral, vai ao ar nesta semana e se soma a outras feitas pelo PT para desconstruir Marina, com base em seu programa de governo.
A pessebista se tornou alvo de petistas e tucanos desde que, duas semana após entrar na disputa eleitoral, chegou a empatar com Dilma nas pesquisas de intenção de voto e rebaixou Aécio à terceira colocação. A duas semanas do primeiro turno, PT e PSDB vão intensificar os ataques.
A publicidade de Dilma explora visualmente o raciocínio utilizado por Aécio. O filme começa com a imagem de uma mão escrevendo a lápis que "o pré-sal não é prioridade". Em seguida, a mesma mão aparece com uma borracha e apaga a frase.
"Se como candidata Marina mudou de opinião diversas vezes, imagina o que aconteceria se ela fosse presidente?", diz o locutor.
"Para ser presidente, é preciso ter firmeza em seus compromissos, não escrever programa de governo a lápis", continua. "Quem sempre volta atrás, nunca vai pra frente." A última fala é ilustrada com a imagem de um texto escrito a caneta: "Brasil, seguir em frente".
A peça, registrada na Justiça Eleitoral, vai ao ar nesta semana e se soma a outras feitas pelo PT para desconstruir Marina, com base em seu programa de governo.
A pessebista se tornou alvo de petistas e tucanos desde que, duas semana após entrar na disputa eleitoral, chegou a empatar com Dilma nas pesquisas de intenção de voto e rebaixou Aécio à terceira colocação. A duas semanas do primeiro turno, PT e PSDB vão intensificar os ataques.
Em agenda no Rio de Janeiro neste domingo, o tucano disse que "Marina não
se preparou para essa disputa". Segundo ele, a adversária "é um conjunto de
incoerências que se avolumam todos os dias".
A campanha de Dilma avalia que conseguiu desgastar a imagem de Marina com a sequencia de críticas que tem feito à ex-senadora na TV.
Segundo integrantes do partido, levantamentos internos da campanha de Dilma apontam que a presidente já estaria cinco pontos percentuais à frente de Marina nas simulações de segundo turno, o que, acreditam os petistas, já deve ser registrado nas pesquisas desta semana.
O Datafolha mostrou que Marina caiu de 33% para 30%, mas ainda está numericamente à frente da petista nas simulações de um segundo turno entre elas.
Entre os tucanos, a estratégia é buscar um empate técnico com a ex-senadora na reta final desta etapa da eleição. Para isso, Aécio seguirá batendo em Dilma e Marina na TV. Ele, que chegou a estar quase 20 pontos percentuais atrás da pessebista,lida hoje com uma diferença de 13 pontos, segundo o Datafolha.
Na campanha do PSB, a ordem é unificar o discurso interno para evitar dar munição aos adversários, como ocorreu nas últimas semanas.
Nesta linha, o programa de TV vai explorar um tom emocional, mostrando que a história da pessebista se confunde com a da população, principalmente das classes C, D e E. Além disso, o PSB vai atacar Dilma, mostrando que a presidente estaria deixando o país numa situação pior do que recebeu.
Aliados de Marina também iniciaram cuidadosa sondagem a tucanos para tentar medir com mais precisão qual será a posição que Aécio e o PSDB tomarão caso fiquem de fora do segundo turno.
A campanha de Dilma avalia que conseguiu desgastar a imagem de Marina com a sequencia de críticas que tem feito à ex-senadora na TV.
Segundo integrantes do partido, levantamentos internos da campanha de Dilma apontam que a presidente já estaria cinco pontos percentuais à frente de Marina nas simulações de segundo turno, o que, acreditam os petistas, já deve ser registrado nas pesquisas desta semana.
O Datafolha mostrou que Marina caiu de 33% para 30%, mas ainda está numericamente à frente da petista nas simulações de um segundo turno entre elas.
Entre os tucanos, a estratégia é buscar um empate técnico com a ex-senadora na reta final desta etapa da eleição. Para isso, Aécio seguirá batendo em Dilma e Marina na TV. Ele, que chegou a estar quase 20 pontos percentuais atrás da pessebista,lida hoje com uma diferença de 13 pontos, segundo o Datafolha.
Na campanha do PSB, a ordem é unificar o discurso interno para evitar dar munição aos adversários, como ocorreu nas últimas semanas.
Nesta linha, o programa de TV vai explorar um tom emocional, mostrando que a história da pessebista se confunde com a da população, principalmente das classes C, D e E. Além disso, o PSB vai atacar Dilma, mostrando que a presidente estaria deixando o país numa situação pior do que recebeu.
Aliados de Marina também iniciaram cuidadosa sondagem a tucanos para tentar medir com mais precisão qual será a posição que Aécio e o PSDB tomarão caso fiquem de fora do segundo turno.
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