"Nós temos
uma dívida líquida perto de 34% do PIB [Produto Interno Bruto]. Todo o
resto do mundo, tirando uns seis países, tem dívida acima de 100% ou
perto de 100%. Então, ficar falando em choque fiscal é uma forma, eu
acho, primeiro, perigosa, segundo extremamente eleitoreira", disse a
candidata.
Questionada sobre as críticas feitas por Marina Silva
em relação à política fiscal do governo, Dilma manteve o
posicionamento. "Não acreditamos em choque fiscal, isso é uma forma
incorreta de tratar a questão fiscal no Brasil. Se você vai ampliar
alguns mecanismos, você tem que explicar. Vai cortar o quê?" questionou.
"Programa social? Vai cortar Bolsa família? Vai cortar subsídio do
Minha Casa, Minha Vida, como estão dizendo? Vai fazer o quê? Choque
fiscal é o quê? Choque fiscal é um baita ajuste que corta tudo para
pagar juros para os bancos?"
Seguindo a linha adotada por sua
campanha nos últimos dias, Dilma voltou a atacar o que chamou de
"mudanças de ideia" de Marina. Nesta semana, seis inserções de rádio
feitas pelo PT exploram as declarações de Marina em relação a temas
polêmicos insinuando que a candidata mudaria de opinião facilmente. "O
grande problema da candidata: um dia eles dizem uma coisa, no outro eles
dizem outra", afirmou Dilma.
Dilma também criticou o que chamou
de "vitimização" que, segundo ela, seria utilizada por Marina.
"Acontece que a gente responde a fala do candidato e depois, quando se
responde, ela se vitimiza e diz que está sendo atacada. Eu não estou
atacando a candidata. Estou atacando, repito, o programa da candidata",
afirmou a presidente.
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POLÍTICA E ECONOMIA