terça-feira, 30 de setembro de 2014

Na TV, Marina diz que o Brasil quer demitir Dilma

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Publicado em 25/09/2014 às 9:20 por em Eleições,NotíciasFoto: João Cotta/TV Globo

Foto: João Cotta/TV Globo

Em entrevista concedida ao “Bom dia, Brasil”, telejornal matutino da TV Globo, a candidata Marina Silva (PSB/Rede) falou de temas como o fim da reeleição, sua atual relação com Lula e sobre temas relativos à economia do país: “Me parece que a sociedade brasileira caminha para demitir a Dilma”, disparou a candidata.

Marina falava sobre suas propostas para otimização dos resultados da economia brasileira. Para isto, usava a reeleição como um dos fatores que contribuem para que o Brasil não alcance resultados expressivos: “Por isto sou contra a reeleição; porque (com a possibilidade dela) você não faz o que é estratégico para o país. Você faz o que é possível para se reeleger”, criticou a candidata que, na entrevista, quase que completamente voltada para debater a política econômica brasileira, não poupou críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao seu Ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Ainda sobre a economia, a socialista voltou a criticar a petista dizendo que Dilma “tenta inventar a roda”: “Não vamos nos aventurar em políticas econômicas; não vamos tentar inventar a roda.Tínhamos um modelo que vinha dando certo desde a época do ex-presidente Itamar Franco, que o Fernando Henrique (PSDB) consolidou e que foi mantido pelo ex-presidente Lula (PT). A presidente Dilma é que se aventurou”, pontuou a candidata, que passou todo o tempo da entrevista seugurando nas mãos o seu programa de governo, lançado em um ato público no último dia 29 de agosto.



Marina ainda repercutiu o episódio em que, numa entrevista a um jornal do Sudetste, teria chorado ao falar das críticas que vem recebendo por parte de Lula. “É estranho de falar porque foi fora da entrevista. Naquele momento, estava falando das minhas filhas, do noso álbum de infância, quando tudo, os sapatinhos, as roupinhas delas eram vermelhas”, disse a candidata lembrando sua forte ligação com PT na época, “nós tínhamos orgulho”.

A candidata negou que seu choro representasse fragilidade e disse que uma pessoa que passou por tantos problemas de saúde, sociais e familiares, não pode ser chamada de frágil: “Não se pode confundir sensibilidade com fraqueza”, concluiu a candidata.

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