Foto: João Cotta/TV Globo
Em entrevista concedida ao “Bom dia, Brasil”, telejornal matutino da
TV Globo, a candidata Marina Silva (PSB/Rede) falou de temas como o fim
da reeleição, sua atual relação com Lula e sobre temas relativos à
economia do país: “Me parece que a sociedade brasileira caminha para
demitir a Dilma”, disparou a candidata.
Marina falava sobre suas propostas para otimização dos resultados da
economia brasileira. Para isto, usava a reeleição como um dos fatores
que contribuem para que o Brasil não alcance resultados expressivos:
“Por isto sou contra a reeleição; porque (com a possibilidade dela) você
não faz o que é estratégico para o país. Você faz o que é possível para
se reeleger”, criticou a candidata que, na entrevista, quase que
completamente voltada para debater a política econômica brasileira, não
poupou críticas à presidente Dilma Rousseff (PT) e ao seu Ministro da
Fazenda, Guido Mantega.
Ainda sobre a economia, a socialista voltou a criticar a petista
dizendo que Dilma “tenta inventar a roda”: “Não vamos nos aventurar em
políticas econômicas; não vamos tentar inventar a roda.Tínhamos um
modelo que vinha dando certo desde a época do ex-presidente Itamar
Franco, que o Fernando Henrique (PSDB) consolidou e que foi mantido pelo
ex-presidente Lula (PT). A presidente Dilma é que se aventurou”,
pontuou a candidata, que passou todo o tempo da entrevista seugurando
nas mãos o seu programa de governo, lançado em um ato público no último
dia 29 de agosto.
Marina ainda repercutiu o episódio em que, numa entrevista a um
jornal do Sudetste, teria chorado ao falar das críticas que vem
recebendo por parte de Lula. “É estranho de falar porque foi fora da
entrevista. Naquele momento, estava falando das minhas filhas, do noso
álbum de infância, quando tudo, os sapatinhos, as roupinhas delas eram
vermelhas”, disse a candidata lembrando sua forte ligação com PT na
época, “nós tínhamos orgulho”.
A candidata negou que seu choro representasse fragilidade e disse que
uma pessoa que passou por tantos problemas de saúde, sociais e
familiares, não pode ser chamada de frágil: “Não se pode confundir
sensibilidade com fraqueza”, concluiu a candidata.
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POLÍTICA E ECONOMIA