Desta vez, não para
avaliar os danos, como observador oculto, mas para testar às escâncaras
sua capacidade de virar o jogo. Em meio às mais cabeludas denúncias,
produzidas pelo ex-diretor de Abastecimento e Refino, Paulo Roberto
Costa – que pontificou nos dois governos de Lula e na metade do de Dilma
-, o PT testou a tese de que a melhor defesa é o ataque. Falhou.
Em
sua campanha, Dilma quer transformar as denúncias de assalto à empresa –
e a respectiva cobrança por investigações - em tentativa de sabotagem,
imputando, de quebra, a Marina Silva o sórdido objetivo de liquidar o
pré-sal. É o “pega ladrão!”, mas gritado pelo próprio ladrão. Já
funcionou antes.
O mais significativo no ato, porém, não foi ele
em si, mas a escassa presença de manifestantes. Lá estava a militância
de sempre, acrescida do MST, que dela sempre fez parte. Povo mesmo não
se viu. A Polícia Militar registrou cerca de 600 pessoas.
No
passado recente, seriam milhares e milhares. Onde estão? Terá o PT
perdido musculatura onde há muito reinava? Aparentemente, sim. A
candidatura de Marina dividiu a esquerda e os chamados movimentos
sociais. Não se sabe ainda em que escala, mas não há dúvida de que houve
quebra de unidade.
Leia a íntegra em A guerra dos companheiro
Manifestantes abraçam a Petrobras
Fonte: Blog do Noblat
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