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Zanone Fraissat - 4.mar.16/Folhapress
Lula, no banco de trás, deixa sua casa em São Bernardo e é levado para depor pela PF. Leia mais
A candidata derrotada em 2014 e presidente do partido Rede, Marina
Silva, declarou seu apoio às investigações feitas pela Operação Lava
Jato, que na sua 24ª fase levou coercitivamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para depor.
Ela também espera que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) casse a chapa
de Dilma Rousseff e Michel Temer, obrigando a convocação de novas
eleições.
De acordo com Marina, a Polícia Federal deve apurar informações sobre
supostas condutas ilícitas do ex-presidente. No entanto, o processo deve
assegurar o direito de defesa de Lula.
"Não podemos condenar o ex-presidente, mas não podemos desqualificar os indícios de corrupção", diz Marina.
A ex-candidata não viu irregularidades na condução coercitiva determinada pelo juiz Sergio Moro contra Lula. "Ninguém está acima da lei. Temos que aguardar o andamento das investigações."
Marina também diz preferir que a presidente seja cassada no TSE, e não pelo processo de impeachment da Câmara.
"O impeachment cumpre a formalidade legal, mas não a finalidade que
queremos. O melhor caminho é o processo no TSE, porque julga a chapa
Dilma-Temer, devolvendo ao povo a possibilidade de corrigir um erro
involutário, pois foi induzido a ele", afirma.
Segundo ela, mesmo que o processo no TSE demore mais para sair do que na Câmara, seria melhor esperar.
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