operação zelotesReprodução/TV UOL |
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Luis Cláudio, filho do ex-presidente Lula |
07/12/2015 02h00
Com o fim do prazo da instalação de comissões parlamentares de inquérito
no Congresso Nacional, partidos de oposição articulam uma nova CPI para
2016 que mire Luis Cláudio, filho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva e investigado na Operação Zelotes por receber pagamentos de lobista.
A CPI do Carf (órgão do Ministério da Fazenda que julga recursos contra
multas da Receita, alvo inicial da Zelotes), foi colocada na fila da
Câmara e deve ganhar impulso após o desgaste entre o presidente da Casa,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o governo Dilma, materializado pelo acolhimento do pedido de impeachment contra a petista.
As siglas de oposição, como PSDB e DEM, começaram na semana passada a
discutir a estratégia com Cunha para emplacar a comissão parlamentar no
início de 2016.
A empresa de Luis Cláudio, LFT Marketing Esportivo, recebeu pagamentos
de cerca de R$ 2,5 milhões do lobista Mauro Marcondes. A Polícia Federal
e a Procuradoria investigam se há relação entre esses pagamentos e a
prorrogação de medidas provisórias favoráveis ao setor automotivo, do
qual Marcondes era lobista.
Luis Cláudio nega irregularidades e diz que foi pago por estudos de marketing esportivo para Marcondes.
O Senado já realizou uma CPI do Carf neste ano, mas ela terminou na última semana sem avanços em relação à investigação policial. A base governista blindou a convocação de personagens ligados ao ex-presidente.
Uma segunda possibilidade em discussão é criar uma CPI mista das Medidas Provisórias –na Câmara, a oposição avalia a possibilidade de criar essa comissão na Casa.
"Precisamos criar uma CPI mista, para que a composição não seja em sua
maioria absoluta governista", afirmou o senador Ataídes Oliveira
(PSDB-TO), que presidiu a CPI do Carf.
Para ele, a comissão pode incluir também as recentes suspeitas de que Cunha recebeu pagamentos do banco BTG para favorecer a instituição em medidas provisórias, acusação negada por ambos.
Na Câmara, a CPI do BNDES deve acabar neste mês e a dos Maus-Tratos de
Animais, no início do ano que vem, abrindo espaço para a instalação de
novas comissões.
O Brasil NÃO é uma monarquia onde o chefe de Estado se mantém no cargo até à sua morte ou à sua abdicação, sendo normalmente um regime hereditário.
O Brasil é uma República porque o Chefe de estado é eleito pelo povo, por período de tempo determinado. Assim como o povo elege, também pode destituir, a exemplo disso o povo já destituiu Fernando Collor de Melo através do impeachment.
Lembro também que na América Latina a Argentina, a Venezuela já se livraram de seus ditadores, esperamos ter essa mesma sorte aqui no Brasil, em breve.
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