Oficiais venezuelanos. Imagem: Reprodução/RunRun |
Conforme artigo
disponibilizado no portal de fraudes nas urnas eletrônicas, o general
venezuelano Carlos Julio Peñaloza, em texto traduzido por Graça
Salgueiro, denuncia como, supostamente, o G2 - agência de inteligência -
cubano teria orquestrado a manipulação das eleições na Venezuela.
Ex-Comandante Geral do Exército da Venezuela e autor da obra O Império de Fidel, Peñaloza publicou, em abril de 2013, o artigo por meio de seu twitter, que conta com mais de 282 mil seguidores. Leia abaixo:
O segredo da
fraude radica na existência de redes secretas entre as máquinas de
SMARTMATIC e um controle central clandestino em Cuba, cuja existência os
reitores do CNE desconhecem.
Dada a
importância de fazer conhecer essa brecha de segurança do sistema e a
impossibilidade de denunciá-la ante as autoridades do governo, decidi
torná-las públicas através do meu Twitter
Cuba controlou as eleições mediante rede secreta
Cuba
desenvolveu um Plano de Controle Eleitoral Revolucionário (PROCER) na
Venezuela, que inclui a manipulação das máquinas de votar e cujo
objetivo é estabelecer neste país um regime comunista sob uma fachada
eleitoral democrática.
SMARTMATIC e G2
Em artigo
anterior sobre a SMARTMATIC, afirmei que essa empresa, fundada por
quatro inteligentes engenheiros venezuelanos recém-graduados, foi o
cavalo de Tróia desenhado pelo G2 cubano para controlar as eleições
venezuelanas. No presente escrito descreverei a forma como se formulou e
desenvolve esse plano, cujo objetivo é perpetuar um governo comunista
por trás de uma máscara democrática na Venezuela.
O que lerão na
continuação não é ficção científica nem especulações, senão o produto de
uma detalhada investigação sobre tão delicado tema. É parte de uma
seqüência de artigos escritos na convicção de que quanto mais conheçamos
a fraude eletrônica que se nos aplica, melhor poderemos combatê-la. O
que não devemos fazer é ignorá-la ou, pior, negá-la.
"Projeto Futuro"
O “Plano de
Controle Eleitoral Revolucionário” (PROCER), é a primeira aplicação
cibernética do “Projeto Futuro” de Fidel Castro. Este mega-plano foi
formulado como parte da estratégia a utilizar no cenário internacional
que Castro chamou de “a batalha das idéias”. O objetivo é construir o
que eles chamam a “Pátria Grande Socialista”, dirigida vitaliciamente
por Fidel e seus sucessores mediante o controle das mentes nos países
dominados. Isto aparece escrito em detalhes no meu livro “O império de
Fidel”, que circulará nos próximos dias. O plano PROCER é só uma faceta
de um plano mestre que vai além do meramente eleitoral.
Plano PROCER
O “Plano
PROCER” foi desenvolvido no máximo segredo por um seleto grupo dos mais
brilhantes professores e alunos da Universidade de Ciências Informáticas
(UCI) de Cuba, em conjunção com o G2. Seu objetivo foi controlar o
sistema eleitoral venezuelano desde Havana para potencializar o carisma e
popularidade de Chávez. Na Venezuela seria fácil desenvolver o plano,
dada sua arraigada cultura do voto. Este país conta, além disso, com
recursos financeiros para custear o investimento e tem predisposição ao
uso de tecnologias avançadas.
Inteligência militar cubana e “Universidade de Ciências Informáticas” (UCI)
A “Universidade
de Ciências Informáticas” (UCI) de Cuba, foi fundada em 2002 como um
projeto favorito de Fidel desde que o chefe do G2, Ramiro Valdés, lhe
vendeu a idéia. Este centro de estudos tem seu pedigree na inteligência
militar cubana porque foi criado nas antigas instalações da “Base
Lourdes”. Esta instalação secreta era a sofisticada estação de
rádio-escuta e guerra eletrônica soviética criada para espionar e atacar
ciberneticamente os Estados Unidos durante a Guerra Fria. A instalação
foi inicialmente operada exclusivamente por brilhantes técnicos em
comunicações e computação da URSS, mas depois do colapso soviético
passou para mãos cubanas.
General Peñaloza na "Mega TV HD". Imagem: Reprodução |
General diz que militares estão dispostos a dar a vida para 'salvar o Brasil da dominação comunista'
Em vídeo, Dilma e F. Martins confessam crimes que cometeram no Regime Militar; Dilma diz ter orgulho
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