Silva Junior - 3.jun.13/Folhapress | |
O deputado federal e secretário nacional do PSDB, Silvio Torres |
A defesa da renúncia da presidente Dilma Rousseff, feita nesta
segunda-feira (17) pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, deve
ser adotada como linha principal de atuação a partir de agora do PSDB,
principal partido de oposição ao governo federal.
Para o secretário-geral nacional da sigla, deputado federal Silvio Torres (PSDB-SP), a mensagem divulgada pelo ex-presidente tucano
nas redes sociais unifica o partido e deve orientar o discurso da
sigla, inclusive no Congresso Nacional, diante do atual cenário de crise
política.
"O texto de Fernando Henrique Cardoso unificou o partido e pacificou o discurso. Essa linha deve orientar a legenda", afirmou.
No texto, FHC disse que a renúncia seria um "gesto de grandeza" da presidente e fez um esforço para alinhar o discurso dos líderes tucanos.
Pouco depois de divulgar sua mensagem nas redes sociais, o ex-presidente
reuniu em seu apartamento, em São Paulo, os dois líderes que despontam
como opções do PSDB para a próxima eleição presidencial: o senador
mineiro Aécio Neves e o governador paulista, Geraldo Alckmin.
Há duas semanas, aliados de Aécio defenderam a renúncia de Dilma e do vice-presidente Michel Temer e a realização de nova eleição.
Alckmin tem sido cauteloso
sobre a possibilidade de impeachment agora, quando ele não teria
condições de deixar o governo para disputar com Aécio a indicação do
PSDB e se candidatar à Presidência da República.
A linha adotada por FHC é o principal tema em discussão na reunião do
grupo de análise estratégica do PSDB, promovida nesta terça-feira (18),
em Brasília.
O objetivo do encontro é alinhar a mensagem do ex-presidente tucano com o
discurso das bancadas do partido na Câmara dos Deputados e no Senado
Federal.
O comentário do nosso ex-presidente canhestro, pé na cozinha com um apartamento de 11 milhões de Euros em Paris, Fernando Henrique Cardoso, nada mais é que um novo golpe como o de ser o pai do Real em detrimento do Presidente Itamar Franco, em l994. Nem Ministro da Fazenda ele era mais. Foi uma jogada eleitoreira. Hoje intelectual profissional, com salários de presidente, professor emérito da USP, onde ele nem aparece, INSS, auxilio de auto exilado, etc, devia ficar calado, ou dar palestras como aprontar maracutaias e ficar blindado à opinião pública. A opinião dele só serve aos expeculadores estrangeiros.
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