quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Na briga de rua com pau e pedras, Dilma usa fracasso de 4 anos, para tentar a destruição que começou

 

 

DE ONDE SURGEM ESSAS PESQUISAS HUMILHANTES? 

 


Os números enciclopédicos mas estapafúrdios das pesquisas, são surpreendentes e se quiserem, até relevantes, mas precisam de confirmação. E no momento é impossível acreditar (ou até mesmo desacreditar) que uma presidente como Dilma, sinônimo de fracasso, incompetência, "desadministração" possa "acumular" essa multidão de votos e de eleitores.



Quem acreditar nessas expectativas ou pesquisas, não tem mais duvida: vai votar, ou melhor, apenas referendar o que está escrito nas pedras, completando um roteiro que ganharia todas as guerras e todas as eleições. Pelo que a televisão impinge diariamente, perdão, de hora em hora, sair de casa no domingo, "só se der praia". Votar?



As contradições da campanha 



Na verdade não foi bem "campanha presidencial", e sim uma luta pelo poder, total destruição principalmente da parte de quem tinha a "maquina" e não podia deixar de usa-la. Como fez desvairada e desesperadamente Dona Dilma. Esta atirou para todos os lados, abusando sem constrangimento de regular certeiramente a portaria, para o coração de Dona Marina.



Pessoalmente, não tenho candidato 



Dilma, Aécio, Marina são personagens que frequentam o meu dia a dia jornalístico, ha mais de 70 anos. convivi com muitos outros nesse tempo todo, embora como já lembrei, relembrei, esclareci, não passassem pura e simplesmente de personagens. Agora, tenho que acompanhar Dilma, Aécio, Marina, sem preferência ou predileção por nenhum deles.



O que me interessa é a existência e a predominância do país, do seu povo, dos 204 milhões de cidadãos. Luto para que não repitam a historia de equívocos e desacertos do passado, que levaram ao desastre econômico, financeiro, administrativo, e destruíram a democracia.



Por causa desses erros em 125 anos de Republica. Só tivemos democracia, liberdade e igualdade em 98 anos desses 125. E assim mesmo, precariamente.



E os outros 27 foram deliberadamente desperdiçados, na tentativa de recuperar o que as ditaduras destruíram. Não pretendo contribuir de jeito algum para que este país que exige mudanças, tenha um presidente-presente governamental tão desastroso quanto este que Dona Dilma "comanda".



Mas se 80 por cento dos que respondem afirmam, "queremos mudança, já não suportamos tanta incompetência", por que votar e fazer voltar por mais quatro anos, a autora de todo esse fracasso?



E se combato e condeno o país do "passado", me revolto com a balburdia, o tumulto, a incerteza, a falta de rumo, de caminho e de projeto que transformou o Brasil do "presente", por que ajudaria a repetir esse lugar comum de dezenas de anos? "O Brasil é o país do futuro".



As três palavras, passado, presente, futuro, transcorreram com descalabros, desastres administrativos, catástrofes repetidas ou alternadas, como insistir? nesta republica que não é a dos nossos sonhos, os presidentes que ainda estão vivos, poderiam recorrer a proposta da DELAÇÃO PREMIADA, praticamente seriam atendidos.



Oposição, informação, opinião 



Foi a minha vida de jornalista, sempre repórter, colunista, comentarista, oposicionista, diretor de jornal. Só na tribuna da Imprensa de 1962 a 2008. Tive que fechar o jornal, respeitei as três palavras, mas não tinha mais como cumpri-las, não por falta de vontade ou convicção, e sim de recursos.



A experiência e a esperança com JK



No final de 1954, o governador de Minas, Juscelino me procurou, falou: “Helio sou candidato a presidente em 1955, queria que você dirigisse a comunicação da minha campanha”. Antes que eu pudesse responder, completou: ”Helio não temos dinheiro para nada. Se aceitar, serão apenas dois no comitê, você e o embaixador Negrão de Lima, presidente”.



Minha resposta: “Governador, percorrer o Brasil inteiro durante 1 ano, conhecendo grotões e igarapés, é o melhor pagamento que um jornalista pode pretender”. Fiz toda a campanha, depois viajei com ele como “presidente eleito e ainda não empossado”.



Logo, logo estava na oposição. O que farei com Dilma, Marina e Aécio, enquanto estiver por aqui.



Dos três, seja qual deles ocupar o Planalto-Alvorada, minha oposição será eterna, imortal e duradoura. Mas com muita fé e convicção. Se Dona Marina continuar. Com ela exageram e exageraram na contradição.



Para terminar a matéria de hoje, nada melhor do que citar Einstein o maior gênio que a humanidade produziu, com sua espantosa TEORIA DA RELATIVIDADE, publicada quando tinha 27 anos. E com ela é fácil explicar o PASSADO, o PRESENTE e o FUTURO.



Perguntaram a ele: “Haverá a terceira GUERRA MUNDIAL?”. Resposta: “Se houver, a QUARTA será com paus e pedras, é o que sobrará”.



Sua afirmação está completando mais de 100 anos, Einstein, na certa pensava na reeleição de Dona Dilma.



PS- Fernando Gabeira acertou completamente, na análise e na definição-identificação da filosofa Marilena Chauí: “Quem não vota no governo que ela defende, é violento, fascista, ignorante”. Rigorosamente verdadeiro.



PS2- Só vi a filosofa uma vez, em 1987. Fidel castro organizou um seminário sobre dividas dos países. O representante de Cuba no Brasil me convidou. Respondi: “Só vou se for para falar”. Consultou seu governo, voltou: “O senhor falará 12 minutos, como todos os outros”.



PS3- Eram 51 convidados, quase todos do PT, incluindo Lula e a filosofa. Passagens e estadias garantidas. A Tribuna pagou a minha passagem e meu hotel, fiquei com os jornalistas Argemiro Ferreira e o comentarista internacional, Newton Carlos. (Inconfundível, falando ou escrevendo).



PS4- Quando Fidel tomou o poder, havia um bairro NOBILISSIMO, transformado em “vivendas” para hospedes ilustres. Lula, Marilena Chauí e outros, ficaram lá os 12 dias do seminário.



PS5- Dos 51 brasileiros, só dois discursaram: Prestes e este repórter. A filosofa, complacente, ficava olhando com desprezo para os que participavam.



PS6- Meu constrangimento da época, foi explicitado agora pelo Gabeira: Ela considera fascista quem discorda de ”suas ideias, Pensamentos e Sabedoria”.



HELIO FERNANDES


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