sábado, 30 de abril de 2016

Antes de ser preso, marqueteiro queria longo pronunciamento de Lula na TV


Reprodução
Campanha em defesa da CPMF apreendida em e-mail do publicitário João Santana
Campanha em defesa da CPMF apreendida em e-mail do publicitário João Santana na Lava Jato
 
30/04/2016 08h00

 "O conteúdo e forma mais adequados a este programa seria –e é!– uma fala de dez minutos do presidente Lula - ele fazendo o depoimento que precisa fazer e está devendo a si mesmo, ao partido e à nação."

sexta-feira, 29 de abril de 2016

TSE determina PT a devolver R$ 7 milhões aos cofres públicos

Gustavo Aguiar - O Estado de S.Paulo

- Atualizado: 28 Abril 2016 | 20h 58

Entre os problemas considerados estão a ausência de contratos com a Agência Pepper, empresa de comunicação investigada na Operação Acrônimo suspeita de receber recursos ilegais em campanhas do PT

quinta-feira, 28 de abril de 2016

‘A corrupção foi adotada como modelo de negócio profissional’, diz procurador sobre Odebrecht

Fausto Macedo

Repórter

Odebrecht

Por Mateus Coutinho, enviado especial a Curitiba, Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
28/04/2016, 15h58

Coordenador da Lava Jato faz duras críticas à maior empreiteira do País ao explicar denúncia contra funcionários do 'setor de propina' da empresa
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O procurador da República Deltan Dallagnol. Foto: Mateus Coutinho/Estadão


28/04/2016, 15h58

O coordenador da força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, afirmou nesta quinta-feira, 28, que a Odebrecht durante a gestão de Marcelo Odebrecht, herdeiro da família que fundou a maior construtora do País, implementou um sistema profissional de pagamento de propinas. “Se trata de uma sofisticação dos métodos de lavagem de dinheiro, a corrupção foi adotada como modelo de negocio profissional”, afirmou Dallagnol.

A fala do procurador da República foi feita ao explicar uma das denúncias oferecidas pela força-tarefa nesta quinta e que tem como alvos os funcionários do “departamento de propinas” da Odebrecht, o próprio Marcelo Odebrecht e o casal de marqueteiros João Santana e Mônica Moura, que trabalharam nas campanhas eleitorais de Dilma Rousseff (2010 e 2014) e Lula (2006). Ao todo, foram 12 denunciados nesta acusação, incluindo Maria Lúcia Tavares, ex-secretária da Odebrecht e primeira funcionária da empreiteira a decidir colaborar com as investigações e admitir a existência do setor de pagamentos ilegais da empresa. As descobertas das operações Acarajé e Xepa embasaram esta denúncia.

    Lava Jato denuncia João Santana e ‘núcleo da propina’ da Odebrecht
    ‘Mudança de governo não é caminho andado contra corrupção’, diz coordenador da Lava Jato
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Na acusação, a Procuradoria da República aponta que a Odebrecht, por meio do Setor de Operações Estruturadas, nome oficial do “departamento da propina” e com o apoio de doleiros teria lavado US$ 6,4 milhões no exterior, e R$ 23,5 milhões no Brasil. O Ministério Público Federal identificou que os R$ 23,5 milhões foi destinado ao casal de marqueteiros por meio  45 pagamentos “por fora” realizados de 24 de outubro 2014, durante o período eleitoral, até 22 de maio 2015.  Além do casal de marqueteiros, as investigações da Lava Jato revelaram vários outros destinatários dos pagamentos ilícitos da empresa, que ainda estão sendo apurados e não foram alvos desta denúncia.

Ao explicar o funcionamento do esquema profissionalizado, Deltan apontou que “se adotavam muitas cautelas profissionais para que os pagamentos ilícitos fossem feitos sem serem descobertos” que iam desde o software My Web Day, utilizado para a contabilidade da propina, o programa de comunicação entre os funcionários por meio de códigos chamado Drousys e até as cautelas para fazer entregas de dinheiro em endereços diferentes. “Enquanto empresas estruturam sistemas de compliance, eles (Odebrecht) criaram um sistema pelo contrário, para permitir o pagamento de propinas”, afirmou Dallagnol.

Marcelo. O coordenador da força-tarefa disse ainda que todo o funcionamento e estruturação do setor de propinas teve aval de Marcelo Odebrecht, que com o avanço da Lava Jato também teria ordenado o fim do funcionamento do departamento. “A partir de Marcelo houve orientação formal para que setor fosse se desestruturando ao longo do tempo. Existiu também orientação dele para que executivos fossem para o exterior, inclusive providenciaram vistos para os executivos para dificultar o aprofundamento das investigações”, seguiu o procurador da República.

Dallagnol ainda fez duras críticas à postura da empreiteira que, desde o começo das investigações, questionou a operação Lava Jato e negou os crimes. “Estamos falando de empresa que negou pratica delitiva a todo o tempo, uma empresa que buscou dar interpretações a toda hora diferentes das que eram mais evidentes”, afirmou o procurador. Desde que a Lava Jato chegou ao “departamento de propina” a empreiteira anunciou que vai colaborar com as investigações.





Investigada pela PF, mulher de Pimentel é nomeada secretária em MG


Carlos Alberto/Imprensa MG
Carolina Oliveira, esposa do governador do PT, Fernando Pimentel. Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Carolina de Oliveira Pimentel, primeira-dama de Minas Gerais que foi nomeada secretária

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), nomeou nesta quinta-feira (28) a sua mulher, Carolina de Oliveira Pimentel, como secretária de Trabalho e Desenvolvimento Social. A medida, na prática, pode fazer com que possíveis processos contra ela na Operação Acrônimo da Polícia Federal garantam foro privilegiado a ela e sejam julgados pelo Tribunal de Justiça mineiro –não pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou pela Justiça Federal. 

Polícia do Senado impede manifestação de grupo pró-Dilma

o impeachment


28/04/2016 17h1

Manifestantes do Comitê pró-democracia, que defendem a permanência da presidente Dilma Rousseff no cargo, tiveram placas retiradas à força pela polícia legislativa do Senado Federal no início da tarde desta quinta-feira (28).

João Santana e a mulher são denunciados na Operação Lava Jato


Heuler Andrey - 23.fev.2016/FolhaPress
João Santana foi preso em fevereiro, em Curitiba, na 23ª fase da Lava Jato, denominada Acarajé
João Santana durante a sua prisão, na 23ª fase da Lava Jato

A força-tarefa da Operação Lava Jato apresentou nesta quinta-feira (28) duas denúncias contra o publicitário João Santana, responsável pelas últimas campanhas do PT à Presidência, e a sua mulher e sócia, Mônica Moura. 

STF precisa discutir se Cunha pode substituir Dilma e Temer, diz Teori

Cunha durante votação na Câmara dos Deputados
 
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki afirmou nesta quinta-feira (28) que vai levar para discussão do plenário a tese de que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), precisa se afastar do cargo por estar na linha sucessória da Presidência da República, uma vez que ele foi transformado em réu na Lava Jato

Ministros do STF começam a questionar Dilma

Beatriz Bulla / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

- Atualizado: 03 Abril 2016 | 04h 00

Membros do Supremo dizem, reservadamente, ver indicativos para investigar a presidente por tentativa de obstrução da Justiça ao nomear Lula

 
 
Ministros do Supremo Tribunal Federal, tidos como simpáticos à gestão da presidente Dilma Rousseff, têm começado a questionar a petista em conversas de bastidores. Até o fim do ano passado, o STF parecia ao Planalto um palco mais amistoso do que o Congresso, mas o panorama mudou nos últimos dias com o agravamento da crise.

O abandono do governo dentro da Corte vai além da perspectiva sobre o impeachment. Integrantes do Tribunal dizem, reservadamente, ver indicativos claros de que há indícios para investigar a presidente por tentativa de obstrução da Justiça em razão da indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a chefia da Casa Civil. O sinal foi dado, na avaliação de um ministro, na decisão do plenário desta semana, que manteve no Supremo os grampos de Lula. 

“Para afirmar o que a maioria do Tribunal afirmou, é preciso reconhecer que há indícios de infração penal (por parte de Dilma)”, diz um ministro que participou do julgamento. Na avaliação dele, o caso só foi mantido na Corte porque há suspeita de irregularidades cometidas pela presidente, que tem prerrogativa de foro. Do contrário, o caso poderia ser conduzido na primeira instância pelo juiz Sérgio Moro. 

Relator da Operação Lava Jato no STF, o ministro Teori Zavascki não entrou, durante o julgamento, no mérito da discussão sobre uma eventual investigação de Dilma – que precisa ser solicitada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot –, mas deu indicativos, na interpretação desse integrante do Tribunal, de que há gravidade na conversa. 

A análise sobre a deterioração do governo extrapola os gabinetes dos ministros tradicionalmente críticos a Dilma e agora faz parte do discurso de magistrados contabilizados pelo Palácio do Planalto, até hoje, como votos governistas. 

Um ministro da Corte com boa interlocução com o Executivo já tem feito previsões de que o “triunvirato peemedebista” deve prosperar até a metade do ano. A expressão é uma referência interna à possibilidade de o vice-presidente da República, Michel Temer, assumir o governo no caso de afastamento, tendo como colegas de partido os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e do Senado, Renan Calheiros (AL).

“O trem saiu da estação.” É assim que outro ministro define o processo “sem volta” de afastamento de Dilma. Para o mesmo magistrado, o Brasil vive uma crise aguçada por ações desastradas no campo econômico e o “fundo do poço parece nunca chegar”. O coro é reforçado por um terceiro integrante do Tribunal, para quem o impeachment se dá pelo esfacelamento da base aliada diante da derrota do presidencialismo de coalizão na gestão Dilma.

Nomeado ao STF pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dias Toffoli se afastou do Planalto durante o primeiro mandato de Dilma e se aproximou do maior desafeto de petistas hoje no Tribunal: o ministro Gilmar Mendes. Interlocutor do Planalto no Judiciário avalia que outros dois ministros, Celso de Mello e Cármen Lúcia, têm demonstrado decepção com o governo do PT. Quem mantém o contraponto às vozes críticas ao governo é Marco Aurélio Mello. 



 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

O estilo da mulher de Moro: clássica sim, careta não

Maria Rita Alonso - Especial para O Estado de S. Paulo

- Atualizado: 27 Abril 2016 | 12h 42

Em baile de gala da revista Time, em Nova York, Rosangela Wolff Moro usou look chique e moderno

Maria Rita Alonso é jornalista e editora do canal Moda e Beleza do Estadão
Maquiagem iluminada e joias discretas ajudam o compor o visual de Rosângela, que tem um estilo clássico com um toque de ousadia.
Maquiagem iluminada e joias discretas ajudam o compor o visual de Rosângela, que tem um estilo clássico com um toque de ousadia.
Bailes de gala são sempre um desafio de estilo. É fácil errar para mais, exagerar nos brilhos e no penteado, e parecer fantasiada. E também leva um minuto para escolher um vestido aquém do evento, errar para menos, e sentir-se inadequada no meio da festa. A advogada Rosangela Wolff Moro, mulher do juiz Sergio Moro, no entanto, soube medir bem a dose de glamour. Ao lado do marido, ela participou na noite de terça, 26, do jantar de gala da revista Time, em Nova York, para o lançamento da edição que traz as 100 personalidades mais influentes do ano. Moro foi o único brasileiro da lista.

O estilo de Rosangela Moro
Reprodução / Facebook
 
Rosangela Moro

Mulher de Sergio Moro, a advogada elegeu um vestido preto discreto e sofisticado para acompanhar o juiz em baile de gala da revista Time, em Nova York. 

Ele usava um smoking elegante - opção sempre certeira para o homem que não inventa muita moda. Ela elegeu um vestido preto discreto e sofisticado. Clássico sim, careta não. Nas laterais, pequenas fendas transparentes deixavam um pouco de pele à mostra. A saia com aplicações e texturas tinha uma bossa diferente. “Rosangela tem um estilo clássico, porém com uma dose discreta de ousadia”, diz a consultora e editora de moda Carla Raimondi. “A maquiagem, com efeito brilhante e batom nude, e o penteado que ela usou, por exemplo, têm uma modernidade. Eu diria que ela é uma mulher de personalidade, que reserva pequenas surpresas no jeito de se vestir”. 

Brincos com formato orgânico, que se encaixam nas orelhas e são uma tendência forte da joalheria, completaram bem o look.  A advogada começou a atrair os holofotes no início do mês, quando criou uma página no Facebook em homenagem ao marido - a fanpage "Eu MORO com ele" faz um trocadilho com o sobrenome do magistrado. Na rede social também é possível conferir outros looks de estilo de Rosangela. 

ESTADÃO



Dilma admite a aliados que afastamento se tornou 'inevitável'




A presidente Dilma Rousseff admitiu a aliados que seu afastamento temporário da Presidência se tornou "inevitável" e decidiu traçar uma agenda para "defender seu mandato" e impedir que o vice Michel Temer "se aproprie" de projetos e medidas de seu governo. 

terça-feira, 26 de abril de 2016

A hora e a vez de Lula

Lula (Foto: Celso Júnior / AE                  Ricardo Noblat

Lula (Foto: Celso Júnior / AE)Na tarde quente do domingo 5 de junho de 2005, um homem de meia idade e uma vidente famosa em São Paulo foram admitidos no apartamento do então presidente Lula, em São Bernardo do Campo.  Lula e a vidente conversaram a sós por vinte minutos. Depois que ela foi embora, Lula contou ao homem sobre o terremoto que ameaçava desestabilizar o seu governo e sobre o que faria para tentar sobreviver.

Gim Argello quer fazer delação premiada


Por Alexandre Hisayasu

26/04/2016, 04h30

Ex-senador, preso desde 12 de abril na Operação Lava Jato, está disposto a contar o que sabe para se livrar de eventual condenação por extorsão de empreiteiros; a defesa nega qualquer negociação.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

CPI aponta desvios de cerca de R$ 3 bilhões em fundos de pensão

O rombo crescente dos fundos de pensão receberá um ingrediente a mais na próxima semana. A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o setor concluiu que houve um desvio bilionário dos quatro maiores fundos estatais: Funcef (Caixa), Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Postalis (Correios). O valor, que ainda está sendo fechado pela CPI, é de aproximadamente R$ 3 bilhões.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Era da banda larga fixa ilimitada acabou, diz presidente da Anatel

Carlos Cecconello/Folhapress
Assim como outros serviços de telecomunicações, internet banda larga é alvo de queixas de clientes
Norma da Anatel regula ações de operadoras de serviços de banda larga fixa

18/04/2016 17h46

 A era da internet ilimitada acabou, afirmou João Rezende, presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), nesta segunda-feira (18).

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Tiririca esteve no hotel de Lula antes de votar a favor do impeachment

o impeachment




Alan Marques/Folhapress
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O deputado Tiririca (PR-SP) é abraçado após o voto pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff durante sessão na Câmara dos Deputados
 
"Esse cara esteve comigo hoje. Como ele faz isso? Ele ia votar com a gente". O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um desabafo inconformado ao assistir ao voto do deputado Tiririca (PR-SP), favorável à abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff

Cunha entrega pessoalmente processo de impeachment a Renan Calheiros

o impeachment


Aprovado pela Câmara dos Deputados neste domingo (17), o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi entregue ao Senado nesta segunda-feira (18). O documento tem 36 volumes e 12.044 páginas. 

Renan se reúne com Eunício para acertar recebimento de decisão

Ricardo Brito - O Estado de S.Paulo

- Atualizado: 18 Abril 2016 | 15h 17

Presidente do Senado e o líder do PMDB na Casa discutiram o rito a ser adotado para dar continuidade ao processo de impeachment

BRASÍLIA - O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu na manhã desta segunda-feira, 18, em sua residência oficial o líder do PMDB na Casa, Eunício Oliveira (CE), para acertar o recebimento das mãos do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da decisão deste domingo, 17, tomada pelos deputados que admitiu o pedido de impeachment. Confira como deve ocorrer o rito no Senado.

Os 'sem-mandato' que pavimentaram o processo de impeachment


BBC



Dificilmente, o processo de impeachment teria sido aprovado na Câmara dos Deputados não fosse a atuação de algumas figuras de fora do mundo político. São pessoas, digamos, comuns que se tornaram protagonistas da crise política. 

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Onde foi que Dilma (não) errou?


Publicado em 14 de abr de 2016
Planalto já faz balanço de falhas dos últimos dias que levaram a debandada de partidos. Acompanhe o comentário com Vera Magalhães.

Lula tem R$ 53 Milhões somente em bancos da Suiça

nov 05, 2015 *Alexandre Amaral Brunialti *Brasil e Mundo, Política
Uma descoberta assustadora

Como um ex presidente com salário mensal de R$ 13.000,00, tem mais de R$ 52 milhões de Reais em apenas uma conta na Suiça? 

Como um ex presidente com salário mensal de R$ 13.000,00, tem mais de R$ 52 milhões de Reais em apenas uma conta na Suiça?

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Os últimos dias de uma presidente

 
Publicado em 13 de abr de 2016
Os editores de VEJA Pedro Dias Leite e Silvio Navarro analisam as últimas movimentações em Brasília que antecedem a votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff no domingo. Acompanhe.


A espera do naufrágio, aliados de Dilma disputam coletes salva-vidas

 
Publicado em 13 de abr de 2016
Vera Magalhães, colunista do Radar, analisa o desembarque dos últimos aliados do governo Dilma Rousseff às vésperas da votação do impeachment na Câmara. Acompanhe.

 

Ministros avaliam que batalha do impeachment está virtualmente perdida



mônica bergamo Ministros do núcleo mais próximo de Dilma Rousseff avaliavam nesta terça-feira (12) que a batalha do impeachment está virtualmente perdida. Nem todos jogaram definitivamente a toalha, mas há consenso de que o governo passa por seu pior momento. 

terça-feira, 12 de abril de 2016

O sonho de Dilma é perder por pouco

 
Publicado em 11 de abr de 2016
O colunista Augusto Nunes comenta a matemática do governo para conseguir votos contra o impeachment de Dilma. Acompanhe o 'Sem Edição', com Silvio Navarro.

 

PP da Câmara anunciará desembarque do governo nesta terça


governo sitiado





Na sequência da derrota do governo na comissão do impeachment da Câmara, a bancada do PP na Casa anunciará seu desembarque do governo na tarde desta terça-feira (12). 

Jefferson diz que prazo de Cunha 'se esgota' após votação do impeachment


governo sitiado


Igo Estrela-6.abr.2016/FramePhoto/Folhapress
O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do mensalão, no Congresso Nacional, em Brasília (DF).
O ex-deputado Roberto Jefferson, delator do mensalão, no Congresso Nacional, em Brasília

11/04/2016 23h12

O ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou, na noite desta segunda-feira (11), que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deve deixar o comando da Casa e ser preso logo após uma eventual aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

Usuários protestam contra limite de dados de internet por operadoras

SXC
Cerca de 60% dos estudantes de escolas públicas brasileiras têm computador em casa, segundo pesquisa divulgada pelo CGI (Comitê Gestor da Internet no Brasil)
Petição no Avaaz reúne mais de 272 mil assinaturas desde 22 de março

12/04/2016 02h

Por meio de páginas no Facebook e petições on-line,, usuários de serviços de banda larga fixa têm protestado contra medidas de grandes operadoras do país de limitar o uso de dados de internet –e até de cortar a conexão caso os pacotes contratados sejam excedidos, prática já existente na internet móvel.

Dilma inicia semana decisiva com ameaça de PP debandar




Roberto Stuckert Filho/PR
Santa Cruz - RJ, 08/04/2016. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais no Rio de Janeiro/RJ e entregas simultâneas em Balsas/MA, em Canaã dos Carajás/PA, em Tailândia/PA, em Jaciara/MT e em Belo Horizonte/MG. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Dilma Rousseff durante cerimônia de entrega de unidades habitacionais no Rio de Janeiro

11/04/2016 02h00

A ameaça de debandada do aliado PP e a aprovação dada como certa do parecer que pede o impeachment de Dilma Rousseff, mais o temor de novidades na Operação Lava Jato, deixam o Palácio do Planalto pessimista na semana decisiva para a defesa do mandato da presidente.

Nem a queda de 68% para 61% no apoio ao afastamento, apontada pelo Datafolha, melhorou os ânimos. 

Temer planeja lançar campanha pró-impeachment nas redes sociais


mônica bergamo Michel Temer (PMDB-SP) deve se reunir nesta terça (12) com assessores para discutir campanha nas mídias sociais a favor do impeachment patrocinada pelo PMDB. Uma das ideias é a de divulgar ainda mais o áudio em que o vice-presidente fala como se o impedimento já tivesse sido aprovado, e que foi distribuído na segunda (11) a um grupo de parlamentares da legenda pelo próprio vice, por WhatsApp.
 

Ex-senador Gim Argello é preso em nova fase da Lava Jato


Pedro Ladeira - 8.abr.2014/Folhapress
O senador Gim Argello (PTB-DF) no plenário da CCJ
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) no plenário da CCJ




A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (12) a 28ª fase da Operação Lava Jato, que tem como alvos o ex-senador do Distrito Federal Gim Argello (PTB) e a construtora OAS. 

Planalto esperava conseguir placar mais favorável na comissão

governo sitiado


Lúcio Távora/Ag. A Tarde/Folhapress
A presidente Dilma e o ministro Jaques Wagner na cerimônia de apresentação do navio doca no porto de Salvador, na Bahia
A presidente Dilma e o então ministro Jaques Wagner

12/04/2016 02h

A derrota na comissão do impeachment era esperada pelo Palácio do Planalto, que aguardava, no entanto, um resultado melhor que o obtido nesta segunda (11).

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Em depoimento, Lula nega participar de trama para atrapalhar Lava Jato

governo sitiado

O ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva fala para militantes do PT e manifestantes em ato a favor do governo da presidente Dilma Rousseff, na avenida Paulista em frente ao Masp

 


Em seu terceiro depoimento na Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou aos investigadores que tenha participado de uma trama para interferir na delação premiada do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró e ainda que tenha uma relação próxima com o senador Delcídio do Amaral (PT-MS). 

Ministério Público pede a condenação de Dirceu em ação da Lava Jato


Dirceu chega à Vara de Execuções Penais para audiência com juiz que o liberou para cumprir o restante de sua pena em casa, em regime aberto, em novembro de 2014



O Ministério Público Federal pediu a condenação do ex-ministro José Dirceu e de outras 14 pessoas em uma ação penal da Operação Lava Jato

terça-feira, 5 de abril de 2016

Escândalos de corrupção e crise econômica ‘devastaram ambições globais do Brasil’, diz New York Times


4 de abril de 2016
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Brasília (DF) – O fracasso da gestão da presidente Dilma Rousseff, traduzido pela crise econômica e política que acomete o Brasil e pelos crescentes escândalos de corrupção, já é destaque na mídia internacional. Um dos mais prestigiados jornais do mundo, o americano “The New York Times”, destacou em sua capa desta segunda-feira (04/04) as ligações entre a corrupção e o atual momento brasileiro.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Um cadáver na Lava Jato

 
 
Publicado em 4 de abr de 2016
Com as duas prisões da Operação Carbono 14, os investigadores chegam perto de esclarecer o mistério que mais assombra o PT: afinal, quem matou Celso Daniel, o prefeito de Santo André? Acompanhe



Quantos cargos custam um voto contra o impeachment

    vejapontocom

Publicado em 4 de abr de 2016
Sérgio Praça, professor da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro, analisa as negociatas desesperadas de Lula em oferecer cargos para barrar o impeachment de Dilma. Acompanhe.


domingo, 3 de abril de 2016

Mulher de Sergio Moro cria página para agradecer apoio ao juiz


Reprodução/Facebook
Rosangela Wolff Moro usa máscara com rosto do marido em foto divulgada em página do Facebook
Rosangela Wolff Moro usa máscara com rosto do marido em foto divulgada em página do Facebook

Desde o dia 18 de março, o número de páginas em redes sociais feitas para homenagear o juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), foi ampliado. 

Cunha rompe tradição de neutralidade de cargo e vota no impeachment

Cunha ao lado de Michel Temer e Renan Calheiros em evento em que o PMDB defendeu candidato próprio para presidente nas eleições de 2018
 
 O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu romper uma tradição de neutralidade inerente ao cargo e vai votar na sessão plenária em que será decidido o acolhimento ou não do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Após ruptura, PMDB dirá que partilha de cargos é o 'mensalão da Dilma'

governo sitiado


Ricardo Stuckert - 9.abr.2015/Instituto Lula
09/04/2015 - São Paulo - O ex presidente Lula, recebe o vice presidente da República Michel Temer, no Instituto Lula em São Paulo.Foto: Ricardo Stuckert/ Instituto Lula ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***LEGENDA DO JORNALLula e Temer fazem reunião no instituto do ex-presidente
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao lado do ex-presidente Lula, no Instituto Lula, em 2015

03/04/2016 02h00

Aliados do vice-presidente Michel Temer (PMDB) planejam responder aos ataques que a decisão da sigla de romper com o governo Dilma Rousseff suscitou nos últimos dias. A estratégia também prevê a formulação de críticas públicas à articulação da petista de oferecer cargos e emendas em troca de votos contra o impeachment.

Andrade Gutierrez pagou regalia a presos da Lava Jato, diz podóloga


petrolão


Sérgio Lima - 19.mar.2015/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 19-03-2015: Depoimento do ex diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, que permaneceu calado, na CPI da Petrobrás da Câmara dos Deputados. Duque recebeu uma bíblia do Dep. Marco Feliciano e no final do depoimento olhou para o deputado e agradeceu mostrando a bíblia (Foto: Sergio Lima Folhapress - PODER)
Ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque

O depoimento de uma podóloga em sindicância que atestou privilégios a detentos da Operação Lava Jato no Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná, aponta que a Andrade Gutierrez pagou por regalias a Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras, e outros presos do petrolão.

TCU desacelera processos que geraram pedido de impeachment de Dilma



governo sitiado


Gregg Newton-22.mar.2016/Reuters
Brazil's President Dilma Rousseff takes a selfie with a man after a meeting with jurists at Planalto Palace in Brasilia, Brazil, March 22, 2016. REUTERS/Gregg Newton EDITORIAL USE ONLY. NO RESALES. NO ARCHIVE TPX IMAGES OF THE DAY ORG XMIT: BSB110
Presidente Dilma faz selfie com participante de evento no Palácio do Planalto

03/04/2016 02h0

O TCU (Tribunal de Contas da União) decidiu tirar o pé do acelerador em processos que envolvem o governo ou a presidente Dilma Rousseff e deram origem ao pedido de impeachment em análise na Câmara dos Deputados.

sábado, 2 de abril de 2016

Nem Dilma nem Temer



editorial

A presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu as condições de governar o país. 

É com pesar que este jornal chega a essa conclusão. Nunca é desejável interromper, ainda que por meios legais, um mandato presidencial obtido em eleição democrática. 

Presidente do Instituto Lula pede anulação da Carbono 14

Paulo Okamotto argumenta ao STF que as investigações da nova fase da Lava Jato seriam "conexas" ao inquérito contra o ex-presidente e deveriam ter sido remetidas à corte

Por: João Pedroso de Campos - Atualizado em
Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula
Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula(Eduardo Knapp/Folhapress)
O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, enviou nesta sexta-feira ao ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), uma reclamação contra o juiz Sergio Moro, que conduz os processos da operação em Curitiba. Segundo o documento assinado por três advogados de Okamotto, ao autorizar a deflagração da 27ª fase da Lava Jato, a Carbono 14, Moro desrespeitou a decisão proferida na quinta pelo STF segundo a qual o magistrado deve remeter à Corte as investigações contra o ex-presidente Lula, assim como outras apurações ligadas a ele.

Provas da Lava Jato dão novo fôlego às investigações da morte de Celso Daniel





O juiz Sergio Moro afirmou que "é possível" que o esquema criminoso que levou um empresário a receber cerca de R$ 6 milhões a pedido do PT tenha relação com a morte do ex-prefeito petista de Santo André Celso Daniel, em 2002. 

Perfil 'coxinha' domina manifestações pró e anti-Dilma em São Paulo


governo sitiado

                                 Giba Bergamim Jr/Folhapress
 
 Da esquerda para a direita, os tucanos Chico Alves, Yara Cunha e Benê Mascarenhas, integrantes do grupo Tucano Beer, que encomendou 150 coxinhas para fazer o esquenta do protesto
 
 
A pauta e os gritos de ordem podem ser bastante distintos –opostos, até–, bem como a cor das camisas. Mas os participantes das manifestações pró e contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff guardam entre si também algumas semelhanças. 

O perfil deles permite dizer que há majoritariamente "coxinhas" nos protestos –sejam eles vermelhos ou amarelos. 

A média de renda e instrução dos manifestantes, por exemplo, é muito superior à da cidade de São Paulo. 

Também é maior entre esses grupos a taxa de pessoas que fazem parte da chamada população economicamente ativa –ainda que os tipos de ocupação tenham diferenças entre um e outro. 

Moacyr Lopes Junior/Folhapress
 
A manifestação "Canto da Democracia" em frente a Catedral da Sé, no centro de São Paulo

  É o que mostra uma análise do perfil socioeconômico de quem foi aos atos nas ruas da capital paulista em março, traçado em levantamentos feitos pelo Datafolha. 

Na avenida Paulista, no dia 13 –na maior manifestação a favor do impeachment–, 77% dos presentes tinham ensino superior. Proporção semelhante (73%) foi encontrada na praça da Sé na última quinta-feira (31), último ato em defesa da presidente. 

 Entre a população da cidade, segundo o instituto, a média de ensino superior é de 28% (a maioria, 45%, completou o fundamental).

Na renda, se dá relação parecida. Na praça da Sé, entre manifestantes pró-Dilma, metade declarou ganhar de 5 a 50 salários mínimos mensais.

O índice é o dobro do registrado entre a população paulistana e guarda mais semelhanças com o dos presentes ao ato anti-Dilma da avenida Paulista (61%).

Em termos socioeconômicos, a maior distinção entre os grupos de manifestantes aparece na profissão.

Fazem parte da população economicamente ativa 82% dos manifestantes de 13 de março e 81% dos do dia 31 (são 74% na cidade). Mas é na ocupação principal, depois de assalariado registrado (31% nos dois atos e 32% em São Paulo), que se observa a diferença.

Na manifestação em defesa de Dilma da última quinta, 16% dos entrevistados se disseram funcionários públicos –cerca de cinco vezes o índice paulistano (3%) e de três vezes o do protesto contra a presidente (5%).

Neste evento, por outro lado, o número de pessoas que se declararam empresárias (12%) foi bem superior do que no ato da Sé (4%) e do que na média da cidade (2%).

Há que se registrar também que, nos atos, disseram ao Datafolha morar fora de São Paulo 21% dos entrevistados no encontro contra a presidente, e 32% no a favor dela.

POSIÇÃO POLÍTICA

As diferenças mais marcantes entre os grupos foram identificadas pelo Datafolha na posição política –como era de se esperar.

A avaliação da presidente Dilma é ruim ou péssima para 98% dos manifestantes da avenida Paulista no dia 13, mas só para 10% dos que foram ao ato anti-impeachment.

Já a taxa de bom ou ótimo para o governo é de menos de 1% e 56%, respectivamente.

Em relação ao afastamento da petista, no ato contra Dilma declararam-se favoráveis 95%; na manifestação em defesa da presidente, 97% eram contrários.

Politicamente, a coincidência entre os dois grupos se dá na opinião sobre o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): 96% se disseram a favor da cassação do deputado no ato anti-Dilma e 95% na manifestação pró-governo.

O Datafolha ouviu 1.313 pessoas na praça da Sé, no dia 31, e 2.262 na avenida Paulista, no dia 13.

A margem de erro de ambas as pesquisas é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

O Datafolha ouviu 1.313 pessoas em 31.mar, das 17h às 21h, e 2.262 pessoas em 13.mar, das 14h às 18h30; a margem de erro das duas pesquisas é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Os dados da cidade de SP se referem a pesquisa feita em 28 e 29.out.2015. Obs.: somas podem divergir devido a arredondamentos