quarta-feira, 29 de junho de 2016

Ministro do STF manda soltar Paulo Bernardo, petista preso há 6 dias

Toffoli soltou geral

Dias Toffoli soltou Paulo Bernardo. Mas ele fez muito mais do que isso. Citando como exemplo o processo do mensalão, ele disse que discorda do uso da prisão preventiva contra os membros da ORCRIM:
“Descabe a utilização da prisão preventiva como antecipação de uma pena que não se sabe se virá a ser imposta. Aliás, nem mesmo no curso da Ação Penal nº 470, vulgarmente conhecida como o caso mensalão, conduzida com exação pelo então ministro Joaquim Barbosa, houve a decretação de prisões provisórias, e todos os réus ao final condenados estão cumprindo ou já cumpriram as penas fixadas”.

Poder




Pedro Ladeira/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 23-06-2016, 12h00: ex ministro Paulo Bernardo é visto dentro de viatura da PF deixando o apartamento funcional da esposa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), após ser preso em operação da Polícia federal. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Paulo Bernardo em carro da Polícia Federal após ser preso na Custo Brasil, na semana passada
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli decidiu nesta quarta-feira (29) tirar da prisão o ex-ministro Paulo Bernardo, detido na Operação Custo Brasil, que investiga desvios do Ministério do Planejamento. Ele está preso desde quinta-feira (23). 

Ministro do STF manda soltar Paulo Bernardo, petista preso há 6 dias



Pedro Ladeira/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 23-06-2016, 12h00: ex ministro Paulo Bernardo é visto dentro de viatura da PF deixando o apartamento funcional da esposa, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), após ser preso em operação da Polícia federal. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Paulo Bernardo em carro da Polícia Federal após ser preso na Custo Brasil, na semana passada
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli decidiu nesta quarta-feira (29) tirar da prisão o ex-ministro Paulo Bernardo, detido na Operação Custo Brasil, que investiga desvios do Ministério do Planejamento. Ele está preso desde quinta-feira (23). 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Casamento investigado foi em balada de luxo com show de até R$ 70 mil

Vejam como nos roubam e nos fazem pagar verdadeiras orgias que nem sabíamos que existiam. Não sabíamos, mas agora sabemos e precisamos ficar atentos. O Brasil precisa ficar livre desses "artistas sanguessugas"

PF deflagra operação para investigar desvio de R$ 180 mi na Lei Rouanet

http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/06/policia-federal-faz-operacao-contra-desvios-da-lei-rouanet.html
A Polícia Federal de São Paulo deflagrou nesta terça-feira (28) a Operação Boca Livre, que investiga desvio de R$ 180 milhões de recursos federais em projetos culturais aprovados junto ao Ministério da Cultura com benefícios de isenção fiscal, previstos na Lei Rouanet. 

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Dilma Rousseff desvia cerca de US$ 230 milhões para conta pessoal na Suíça

Dilma Rousseff desvia cerca de US$ 230 milhões para conta pessoal na SuíçaPassaporte e assinatura comprovam que Dilma desviou R$ 680 milhões para uma conta na Suíça.

Esquema de Paulo Bernardo ‘ainda se mantém’, aponta investigação




Operação Lava Jato

Por Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
25/06/2016, 14h08

Fundo Consist, do qual teriam saído R$ 7,1 milhões em propinas para ex-ministro do Planejamento, preserva 'uma gama de contratos', diz força-tarefa da Operação Custo Brasil

O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil. Foto: Dida Sampaio/Estadão
O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil. Foto: Dida Sampaio/Estadão


A Polícia Federal e a Procuradoria da República descobriram que o fundo Consist – cujo mentor e beneficiário maior teria sido o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula e Comunicações/Governo Dilma) – continuou operando mesmo depois da deflagração da Operação Pixuleco II, em agosto de 2015, quando foram presos um lobista e um advogado sob suspeita de serem os operadores do esquema de desvios milionários sobre empréstimos consignados.


Paulo Bernardo, preso na quinta-feira, 23, na Operação Custo Brasil, deixou o governo Dilma em 2015. A investigação mostra que, mesmo depois da saída dele do Ministério das Comunicações, o fundo Consist ainda se mantém ativo.



“Há indícios de que havia uma permanência da organização criminosa e, mesmo após cessarem os cargos públicos esse esquema ainda se mantém em diversos locais, uma gama de contratos ainda está em vigor e diversas pessoas têm uma força política grande”, declarou o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, da força-tarefa da Operação Custo Brasil.

Deflagrada na quinta-feira, 23, a Custo Brasil culminou com a prisão do ex-ministro e de mais dez investigados por suposto desvio de R$ 100 milhões no âmbito dos consignados.


Na sexta-feira, 24, o procurador defendeu a manutenção da ordem de prisão preventiva de Paulo Bernardo. “Além de casos de tentativa de obstrução da investigação, o Ministério Público Federal entende que a prisão, embora medida excepcional, se faz necessária para neutralizar esse risco, seja de reiteração, seja de novas condutas fraudulentas. E mais: esse valor (desviado) tem que ser ser recuperado. A finalidade do processo penal também é recuperar o patrimônio obtido ilicitamente. Essa é uma finalidade do processo penal e a aplicação da lei penal, nesse sentido, é de recuperar parcela desses valores.”


Quando aponta ‘casos de tentativa de obstrução da investigação’, o procurador da Custo Brasil se refere ao detalhe de que, após a Pixuleco II que prendeu o ex-vereador do PT de Americana (SP) Alexandre Romano, o Chambinho – suposto lobista da organização criminosa que desviou R$ 100 milhões dos consignados, dos quais R$ 7,1 milhões teriam sido destinados ao ex-ministro -, houve registros de ‘atitudes fraudulentas para induzir em erro a Justiça’.


Naquela mesma ocasião, agosto de 2015, foi alvo de buscas o escritório do advogado Guilherme Gonçalves, em Curitiba, apontado como repassador de propinas a Paulo Bernardo e pagador de contas eleitorais da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), mulher do ex-ministro.


A petista é investigada no Supremo Tribunal Federal (STF), Corte máxima que detém competência para processar políticos com foro privilegiado.


O advogado Guilherme Gonçalves também teve a prisão decretada na Operação Custo Brasil, mas está foragido. Por meio de sua assessoria ele disse que vai se entregar à Justiça Federal.

A Custo Brasil é um desdobramento da Pixuleco II, a fase da Operação Lava Jato que pegou o fundo Consist, para o qual eram canalizados recursos desviados da trama dos consignados.


A Consist é uma empresa de software que fez acordo com entidades contratadas pelo Planejamento na gestão de Paulo Bernardo, em 2010. Cabia à Consist gerenciar o dinheiro emprestado por milhões de servidores públicos.


Segundo o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, que integra a força-tarefa da Custo Brasil, foi verificada a simulação de contratos de serviços após o desencadeamento da Pixuleco II. O plano seria tentar conferir uma aparência de legalidade a transferências de valores sob suspeita.


“Houve atos nesse sentido, de tentar simular uma prestação de serviços”, declarou Andrey Borges.


O procurador reafirmou os motivos do decreto de prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento. “O esquema permaneceu durante mais de cinco anos. Não era um esquema isolado, um ato isolado. Era um esquema permanente e estável em que havia recebimento de valores altos, valores milionários. Em alguns casos, isso não se aplica a todos, se verificou atitudes fraudulentas para induzir em erro o juízo, como por exemplo, por meio da simulação de contratos de serviços após a deflagração da Pixuleco II, em agosto de 2015. Houve atos nesse sentido de tentar simular uma prestação de serviços”, declarou Andrey Borges na sexta-feira, 24, após audiência de custódia de Paulo Bernardo e de outros alvos da Custo Brasil.


Na audiência, Paulo Bernardo afirmou que ‘não recebeu nenhum centavo desse esquema’. Ele contestou o recebimento de valores. Seus advogados argumentaram que ‘não há’ motivos para que o ex-ministro permaneça preso. Mas o Ministério Público Federal e o juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6.ª Vara Federal Criminal em São Paulo consideram que os indícios contra Paulo Bernardo são fortes e suficientes para que ele seja mantido em custódia.


A Custo Brasil ganhou força a partir das delações premiadas de Chambinho e do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS). Eles revelaram a extensão do fundo Consist.


Mas não apenas as revelações de Chambinho e Delcídio deram base à operação que pôs atrás das grades o ex-ministro e lança suspeitas sobre outro ex-ministro petista, Carlos Gabas (Previdência), alvo de buscas. A Justiça mandou conduzir coercitivamente Gabas, mas como ele preferiu se manter em silêncio nem foi levado à PF para depor.


“Além das colaborações há diversos elementos de provas, especialmente sobre o chamado fundo Consist, que era o fundo que o senhor Guilherme Gonçalves (advogado de Curitiba) gerenciava”, destaca o procurador Andrey.


“Esse fundo aponta para pagamentos de despesas pessoais de Paulo Bernardo. Ressalto que estamos tratando aqui de investigação, não de condenação.”


O procurador anotou que ‘as evidências apontam que havia pagamentos pessoais, não só de apartamento, mas banais, celulares, contas básicas’.


“O Ministério Público Federal está convencido de que já indícios suficientes para a manutenção da prisão de Paulo Bernardo.”


Na quinta, 23, quando Paulo Bernardo foi preso, seus advogados, em nota, alegaram que a medida ‘é ilegal’.

“A defesa não teve acesso à decisão ainda, mas adianta que a prisão é ilegal, pois não preenche os requisitos autorizadores e assim que conhecermos os fundamentos do decreto prisional tomaremos as medidas cabíveis”, afirmaram os criminalistas Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch.


A ÍNTEGRA DA NOTA DIVULGADA PELA DEFESA NO DIA DA PRISÃO DE PAULO BERNARDO


“O Ministério do Planejamento se limitou a fazer um acordo de cooperação técnica com associações de entidades bancárias, notadamente a ABBC e SINAPP, não havendo qualquer tipo de contrato público, tampouco dispêndios por parte do órgão público federal. Ainda assim, dentro do Ministério do Planejamento, a responsabilidade pelo acordo de cooperação técnica era da Secretaria de Recursos Humanos e, por não envolver gastos, a questão sequer passou pelo aval do Ministro.


Não bastasse isso, o inquérito instaurado para apurar a questão há quase um ano não contou com qualquer diligência, mesmo tendo o Ministro se colocado à disposição por diversas vezes tanto em juízo como no Ministério Público e Polícia Federal.


A defesa não teve acesso à decisão ainda, mas adianta que a prisão é ilegal, pois não preenche os requisitos autorizadores e assim que conhecermos os fundamentos do decreto prisional tomaremos as medidas cabíveis”

Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch



ESTADÃO

Esquema de Paulo Bernardo ‘ainda se mantém’, aponta investigação



Operação Lava Jato

Por Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
25/06/2016, 14h08

Fundo Consist, do qual teriam saído R$ 7,1 milhões em propinas para ex-ministro do Planejamento, preserva 'uma gama de contratos', diz força-tarefa da Operação Custo Brasil

O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil. Foto: Dida Sampaio/Estadão
O ex-ministro Paulo Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil. Foto: Dida Sampaio/Estadão


A Polícia Federal e a Procuradoria da República descobriram que o fundo Consist – cujo mentor e beneficiário maior teria sido o ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula e Comunicações/Governo Dilma) – continuou operando mesmo depois da deflagração da Operação Pixuleco II, em agosto de 2015, quando foram presos um lobista e um advogado sob suspeita de serem os operadores do esquema de desvios milionários sobre empréstimos consignados.


Paulo Bernardo, preso na quinta-feira, 23, na Operação Custo Brasil, deixou o governo Dilma em 2015. A investigação mostra que, mesmo depois da saída dele do Ministério das Comunicações, o fundo Consist ainda se mantém ativo.



“Há indícios de que havia uma permanência da organização criminosa e, mesmo após cessarem os cargos públicos esse esquema ainda se mantém em diversos locais, uma gama de contratos ainda está em vigor e diversas pessoas têm uma força política grande”, declarou o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, da força-tarefa da Operação Custo Brasil.

Deflagrada na quinta-feira, 23, a Custo Brasil culminou com a prisão do ex-ministro e de mais dez investigados por suposto desvio de R$ 100 milhões no âmbito dos consignados.


Na sexta-feira, 24, o procurador defendeu a manutenção da ordem de prisão preventiva de Paulo Bernardo. “Além de casos de tentativa de obstrução da investigação, o Ministério Público Federal entende que a prisão, embora medida excepcional, se faz necessária para neutralizar esse risco, seja de reiteração, seja de novas condutas fraudulentas. E mais: esse valor (desviado) tem que ser ser recuperado. A finalidade do processo penal também é recuperar o patrimônio obtido ilicitamente. Essa é uma finalidade do processo penal e a aplicação da lei penal, nesse sentido, é de recuperar parcela desses valores.”


Quando aponta ‘casos de tentativa de obstrução da investigação’, o procurador da Custo Brasil se refere ao detalhe de que, após a Pixuleco II que prendeu o ex-vereador do PT de Americana (SP) Alexandre Romano, o Chambinho – suposto lobista da organização criminosa que desviou R$ 100 milhões dos consignados, dos quais R$ 7,1 milhões teriam sido destinados ao ex-ministro -, houve registros de ‘atitudes fraudulentas para induzir em erro a Justiça’.


Naquela mesma ocasião, agosto de 2015, foi alvo de buscas o escritório do advogado Guilherme Gonçalves, em Curitiba, apontado como repassador de propinas a Paulo Bernardo e pagador de contas eleitorais da senadora Gleisi Hoffmann (PT/PR), mulher do ex-ministro.


A petista é investigada no Supremo Tribunal Federal (STF), Corte máxima que detém competência para processar políticos com foro privilegiado.


O advogado Guilherme Gonçalves também teve a prisão decretada na Operação Custo Brasil, mas está foragido. Por meio de sua assessoria ele disse que vai se entregar à Justiça Federal.

A Custo Brasil é um desdobramento da Pixuleco II, a fase da Operação Lava Jato que pegou o fundo Consist, para o qual eram canalizados recursos desviados da trama dos consignados.


A Consist é uma empresa de software que fez acordo com entidades contratadas pelo Planejamento na gestão de Paulo Bernardo, em 2010. Cabia à Consist gerenciar o dinheiro emprestado por milhões de servidores públicos.


Segundo o procurador da República Andrey Borges de Mendonça, que integra a força-tarefa da Custo Brasil, foi verificada a simulação de contratos de serviços após o desencadeamento da Pixuleco II. O plano seria tentar conferir uma aparência de legalidade a transferências de valores sob suspeita.


“Houve atos nesse sentido, de tentar simular uma prestação de serviços”, declarou Andrey Borges.


O procurador reafirmou os motivos do decreto de prisão preventiva do ex-ministro do Planejamento. “O esquema permaneceu durante mais de cinco anos. Não era um esquema isolado, um ato isolado. Era um esquema permanente e estável em que havia recebimento de valores altos, valores milionários. Em alguns casos, isso não se aplica a todos, se verificou atitudes fraudulentas para induzir em erro o juízo, como por exemplo, por meio da simulação de contratos de serviços após a deflagração da Pixuleco II, em agosto de 2015. Houve atos nesse sentido de tentar simular uma prestação de serviços”, declarou Andrey Borges na sexta-feira, 24, após audiência de custódia de Paulo Bernardo e de outros alvos da Custo Brasil.


Na audiência, Paulo Bernardo afirmou que ‘não recebeu nenhum centavo desse esquema’. Ele contestou o recebimento de valores. Seus advogados argumentaram que ‘não há’ motivos para que o ex-ministro permaneça preso. Mas o Ministério Público Federal e o juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6.ª Vara Federal Criminal em São Paulo consideram que os indícios contra Paulo Bernardo são fortes e suficientes para que ele seja mantido em custódia.


A Custo Brasil ganhou força a partir das delações premiadas de Chambinho e do ex-senador Delcídio Amaral (ex-PT/MS). Eles revelaram a extensão do fundo Consist.


Mas não apenas as revelações de Chambinho e Delcídio deram base à operação que pôs atrás das grades o ex-ministro e lança suspeitas sobre outro ex-ministro petista, Carlos Gabas (Previdência), alvo de buscas. A Justiça mandou conduzir coercitivamente Gabas, mas como ele preferiu se manter em silêncio nem foi levado à PF para depor.


“Além das colaborações há diversos elementos de provas, especialmente sobre o chamado fundo Consist, que era o fundo que o senhor Guilherme Gonçalves (advogado de Curitiba) gerenciava”, destaca o procurador Andrey.


“Esse fundo aponta para pagamentos de despesas pessoais de Paulo Bernardo. Ressalto que estamos tratando aqui de investigação, não de condenação.”


O procurador anotou que ‘as evidências apontam que havia pagamentos pessoais, não só de apartamento, mas banais, celulares, contas básicas’.


“O Ministério Público Federal está convencido de que já indícios suficientes para a manutenção da prisão de Paulo Bernardo.”


Na quinta, 23, quando Paulo Bernardo foi preso, seus advogados, em nota, alegaram que a medida ‘é ilegal’.

“A defesa não teve acesso à decisão ainda, mas adianta que a prisão é ilegal, pois não preenche os requisitos autorizadores e assim que conhecermos os fundamentos do decreto prisional tomaremos as medidas cabíveis”, afirmaram os criminalistas Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch.


A ÍNTEGRA DA NOTA DIVULGADA PELA DEFESA NO DIA DA PRISÃO DE PAULO BERNARDO


“O Ministério do Planejamento se limitou a fazer um acordo de cooperação técnica com associações de entidades bancárias, notadamente a ABBC e SINAPP, não havendo qualquer tipo de contrato público, tampouco dispêndios por parte do órgão público federal. Ainda assim, dentro do Ministério do Planejamento, a responsabilidade pelo acordo de cooperação técnica era da Secretaria de Recursos Humanos e, por não envolver gastos, a questão sequer passou pelo aval do Ministro.


Não bastasse isso, o inquérito instaurado para apurar a questão há quase um ano não contou com qualquer diligência, mesmo tendo o Ministro se colocado à disposição por diversas vezes tanto em juízo como no Ministério Público e Polícia Federal.


A defesa não teve acesso à decisão ainda, mas adianta que a prisão é ilegal, pois não preenche os requisitos autorizadores e assim que conhecermos os fundamentos do decreto prisional tomaremos as medidas cabíveis”

Verônica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch



ESTADÃO

domingo, 26 de junho de 2016

Lula afirma que Moro não viverá pra vê-lo preso!...

Declaração bombástica de Lula, surpreendeu os que ouviram. 

Em show de Capital Inicial, Sérgio Moro recebe homenagem

Por Andreza Matais

26/06/2016, 12h17

Presente em um show do Capital Inicial, o juiz Sérgio Moro foi homenageado pela banda e ovacionado pelo público. Foi dedicada a ele a música “Que país é esse?”

A cena foi registrado em vídeo:



ESTADÃO

sábado, 25 de junho de 2016

Moro volta a despachar em procedimentos sobre Lula na Lava Jato

 
Depois de três meses, o juiz federal Sergio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato na primeira instância, voltou a despachar nos procedimentos da operação relacionados ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Villa: 'O PT não pode ter existência legal' vejapontocom

Publicado em 23 de jun de 2016
Em conversa com o colunista Augusto Nunes, o historiador Marco Antonio Villa comenta a Operação Custo Brasil, que prendeu o ex-ministro Paulo Bernardo. Acompanhe.


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Advogado de campanhas de Gleisi é alvo de mandado de prisão

 
23/06/2016 09h50 - Atualizado em 23/06/2016 10h
Nesta quinta (23) PF realiza um desdobramento da 18ª fase da Lava Jato.
Adriana Justi e Bibiana DionísioDo G1 PR

PF cumpre mandado de busca e apreensão no escritório de Guilherme Gonçalves, em Curitiba (Foto: Karine Garcia/ RPC Curitiba) 
PF cumpre mandado de busca e apreensão no
escritório de Guilherme Gonçalves, em Curitiba

(Foto: Karine Garcia/ RPC Curitiba)
O advogado Guilherme de Salles Gonçalves, que participou da campanha da senadora Gleisi Hoffmann ao Senado, em 2010, e à prefeitura de Curitiba, em 2008, é alvo de mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva.

Ex-ministro Paulo Bernardo é preso em desdobramento da Lava Jato

Esta é uma das melhores notícias para a comunidade BB que não é petista e péssima para os devotos do lulismo. Mas quero ver mais... Lula, Wagner, Berzoíne, Rosa, Flores, Gleise, Dilma e muito mais...



Martha Alves/Folhapress
Polícia Federal diante do diretório nacional do PT, em São Paulo
Polícia Federal diante do diretório nacional do PT, em São Paulo, alvo de operação nesta quinta-feira

terça-feira, 21 de junho de 2016

Agenda de encontros de Léo Pinheiro pós-Lava Jato inclui Lula, Gilberto Carvalho e assessor de Dilma

Por Ricardo Brandt, enviado especial a Curitiba, Julia Affonso, Mateus Coutinho e Fausto Macedo

21/06/2016, 15h25
Lava Jato tem o registro das reuniões com políticos do presidente da OAS, que negocia delação premiada, para escapar da cadeia por corrupção na Petrobrás

Sérgio Machado xinga ministros do STF em gravações



Renata Mello/Transpetro
Presidente Sergio Machado em discurso durante cerimônia da viagem inaugural do Navio José Alencar. Foto: Renata Mello / Transpetro ***DIREITOS RESERVADOS. NÃO PUBLICAR SEM AUTORIZAÇÃO DO DETENTOR DOS DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM***
Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, que fechou acordo de delação premiada

O ex-presidente da Transpetro Sergio Machado atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) durante as gravações que fez de integrantes da cúpula do PMDB. 

Em delação, Marcelo Odebrecht admitirá elo com repasses para Dilma



Paulo Lisboa - 1º.set.2015/Efe
BRA02 CURITIBA (BRASIL), 01/09/2015.- El presidente de Odebrecht, Marcelo Bahia, y otros cuatro exdirectivos de la constructora se atuvieron a su derecho a permanecer en silencio frente a un grupo de diputados que investiga las corruptelas detectadas en la estatal brasileña Petrobras, hoy martes 1 de septiembre de 2015, en Curitiba, Brasil. El presidente del grupo, Marcelo Odebrecht, y los otros cuatro exejecutivos de la constructora están detenidos en esa ciudad en el sur del país, hasta donde se desplazaron los diputados en un vano intento por obtener información sobre la supuesta participación de la firma en el escándalo que se investiga en la petrolera. EFE/ Paulo Lisboa ORG XMIT: BRA02
O empreiteiro Marcelo Odebrecht, que fechou acordo de delação premiada
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Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, vai assumir no acordo de delação que negocia com procuradores da Lava Jato que controlava pessoalmente os recursos legais e ilegais que irrigaram as campanhas presidenciais de 2010 e 2014, vencidas pela presidente afastada, Dilma Rousseff, segundo a Folha apurou.

O voto leviano



Ninguém nomeia um procurador sem ter a mais absoluta confiança no outorgado. Quando nomeamos mandatários público, agimos de modo inconsequente, irresponsável e leviano
20/06/2016 - 15h00
Urna eletrônica (Foto: Arquivo Google)


Nelson Paes Leme, O Globo
Os gravíssimos episódios do afastamento do presidente da Câmara pelo STF e o pedido de prisão deste e de três dos principais senadores brasileiros, sendo dois deles o atual presidente do Senado e um ex-presidente do Senado, do Congresso e da República — ainda que negado este último liminarmente pelo mesmo STF — dão-nos a medida vergonhosa da indigência moral de significativa parcela de nossos representantes no Parlamento.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Paulinho da Força e Beto Mansur são hostilizados em voo; veja

Publicado em 20/06/2016 às 13h29
Quase termina em briga um voo que partiu de São Paulo a Brasília, na noite de domingo, e que levava o deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP) e o deputado Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara, à capital. Os dois estão entre os principais articuladores do impeachment de Dilma Rousseff. 

O protesto foi organizado por bancários do Banco do Brasil que viajavam a Brasília."Faltou pouco para o tempo fechar", afirma Beto Mansur. 

Num primeiro momento, o alvo era apenas o deputado Paulinho da Força. Um dos passsageiros se levantou e começou a dizer que ele era o "Paulinho da Farsa Sindical". Outro filmava. Nos fundos da aeronave, um grupo começou a gritar "golpistas, fascistas, não passarão".



Dizendo-se abandonado pelo PT, Vaccari manda recados de que delação é possível, dizem aliados


Por um triz Ex-tesoureiro, João Vaccari está mesmo disposto a entregar o que sabe sobre o PT e seus dirigentes. Nos últimos dias, elevou o nível de reclamação contra generais de seu partido. Queixa-se de abandono profundo.

Ameaça Familiares do petista são os que mais pressionam para que faça uma delação. Segundo relatos, Vaccari tem mandado recados do cárcere: se seus companheiros não tomarem conta dele, diz, não pensará mais duas vezes.

sábado, 18 de junho de 2016

Em um ano na prisão, herdeiro da Odebrecht passou por 'conversão'

petrolão


Giuliano Gomes - 1º.set.2015/Folhapress
O executivo Marcelo Odebrecht, preso na Lava Jato, durante depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba
O executivo Marcelo Odebrecht, preso na Lava Jato, durante depoimento à CPI da Petrobras em Curitiba
18/06/2016 02h00
Nas últimas semanas, para susto dos agentes da Polícia Federal, Marcelo Odebrecht começou a contar piadas na carceragem onde está preso em Curitiba (PR). 

Cultura é como vitamina C

17 de Junho de 2016

Por Mario Sabino
 
Há uma passagem na biografia de Winston Churchill escrita por Lord Roy Jenkins que não me sai da cabeça. Ao visitar um distrito pobre, o ainda jovem Churchill perguntou a um assessor: “Você imagina o que é passar uma vida inteira sem ter uma conversa inteligente?”. Estava falando da falta de oportunidade de desenvolvimento intelectual e estético dos habitantes daquele lugar que lhe parecia especialmente precário.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Novos dados mostram que filho de Lula recebeu R$ 14 milhões




Recalculando
Novos dados mostram que filho de Lula recebeu R$ 14 milhões

Por Coluna do Estadão

15/06/2016, 05h15
 

NETO6847 - ITU - SP - 08/01/2010/ TREINO CORINTHIANS / ESPORTES / JT / OE / Treino Corinthians no "Spa Sport Center" na cidade de Itu interior paulista, pré Temporada 2010, na foto preparador fisico Lulinha ( filho do pres. Lula) . FOTO ERNESTO RODRIGUES/AE.

Janot sugere que Cunha use tornozeleira eletrônica se STF negar pedido de prisão

Isadora Peron e Gustavo Aguiar - O Estado de S.Paulo

15 Junho 2016 | 16h 06 - Atualizado: 15 Junho 2016 | 16h 13
Procurador-geral apontou cinco medidas alternativas caso o relator da Lava Jato considere 'descabida' restrição de peemedebista

TCU dará 30 dias para Dilma explicar pedalada no Banco do Brasil e decretos

Poder

Evaristo Sá - 7.dez.15/AFP
Anterior Próxima
Dilma durante reunião com juristas contrários ao impeachment
 
 A presidente Dilma Rousseff terá que explicar ao TCU (Tribunal de Contas da União) em 30 dias por que seu governo não pagou mais de R$ 13 bilhões de dívidas do governo com o Banco do Brasil ao longo de 2015 e por que emitiu decretos aumentando gastos quando não havia sobra de recursos no orçamento.

Machado relata propina a mais de 20 políticos de PMDB, PT, DEM e PSDB

petrolão


Renata Mello/Transpetro


Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro e ex-aliado do PMDB
Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro e ex-aliado do PMDB


MÁRCIO FALCÃO
AGUIRRE TALENTO
RANIER BRAGON
MARINA DIAS
DANIELA LIMA
DE BRASÍLIA
 
15/06/2016 13h07 - Atualizado às 15h57

Em sua delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado relatou ter repassado propina a mais de 20 políticos de diferentes partidos, passando por PMDB, PT, PP, DEM, PSDB e PSB.

O PMDB, fiador político de sua indicação à presidência da Transpetro, foi o que mais arrecadou: cerca de R$ 100 milhões, de acordo com seus depoimentos.

terça-feira, 14 de junho de 2016

STF abre inquérito para investigar propina de Belo Monte a Renan e Jucá


petrolão




Operários trabalham na construção dos condutos forçados (tubos cinzas) da casa de força da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu

O STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou abertura de inquérito para investigar se integrantes da cúpula do PMDB no Senado supostamente receberam propina na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará. 

Advogadas anti-Dilma pedem impeachment de Janot no Senado


Pedro Ladeira/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 26-01-2016, 16h00: O Procurador Geral da República Rodrigo Janot durante reunião do Conselho Nacional do Ministério Público. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
O procurador-geral da República Rodrigo Janot, em janeiro

Duas advogadas ligadas à movimentos pró-afastamento de Dilma Rousseff protocolaram nesta segunda-feira (13) na presidência do Senado um pedido de impeachment do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Elas argumentam que Janot deu tratamento diferenciado a políticos do PT e do PMDB que estariam envolvidos em "situações análogas" na Lava Jato. 

MPF instaura inquérito para investigar lei Rouanet

 
14/06/2016, 05h00

Waldir Maranhão assina criação de comissão para 10 Medidas contra a Corrupção


10 Medidas Contra A Corrupção

Por Ricardo Brandt, Julia Affonso e Fausto Macedo
14/06/2016, 11h59

Presidente interino da Câmara abre caminho para o mais importante projeto de iniciativa da força-tarefa do Ministério Público Federal na Lava Jato que recolheu mais de 2 milhões de assinaturas de apoio à proposta para redução da impunidade no País

10-Medidas-contra-Corrupcao


Lewandowski derruba ato de comissão e autoriza perícia pedida por Dilma

o impeachment


Pedro Ladeira/Folhapress
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, recebe senadores do PT e José Eduardo Cardozo
O presidente do STF, Ricardo Lewandowski, recebe senadores do PT e José Eduardo Cardozo

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, decidiu, nesta segunda-feira (13), derrubar uma decisão da comissão especial do impeachment e acatar um pedido feito pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para que o colegiado realize uma perícia contábil sobre os fatos que motivam a denúncia contra ela: as chamadas pedaladas fiscais e a edição de decretos suplementares de crédito sem autorização. 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

EXCLUSIVO: JANOT SOFRE PEDIDO DE IMPEACHMENT

 
Publicado em 13 de jun de 2016
URGENTE PESSOAL!!! Janot pode cair. O impeachment dele foi pedido hoje. Acata Renan!!! Espalhe #vejajoice. Vamos Juntos #brasil


A família Cunha emparedada


Publicado em 13 de jun de 2016
A colunista Vera Magalhães, do Radar, comenta a situação da mulher do presidente afastado da Câmara, Cláudia Cruz, agora ré da Lava Jato, e as manobras de Eduardo Cunha para tentar salvar seu mandato. Acompanhe o 'Sem Edição'.

Governo Dilma antecipou indicação ao STJ, dizem executivos


petrolão


Geraldo Magela - 2.set.2015/Agência Senado


O ministro Marcelo Navarro, do STJ, em sabatina no Senado que o confirmou para a vaga
O ministro Marcelo Navarro, do STJ, em sabatina no Senado que o confirmou para a vaga

13/06/2016 02h00

Os investigados da Odebrecht que negociam acordo de delação premiada com os procuradores da Lava Jato relatarão que advogados e executivos do grupo ouviram de integrantes do governo que a presidente afastada, Dilma Rousseff, nomearia um ministro garantista para o Superior Tribunal de Justiça.

''Poderosos' ameaçam Lava Jato', diz procurador

Ricardo Brandt e Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo

13 Junho 2016 | 05h 00 - Atualizado: 13 Junho 2016 | 05h 00
 
Para Deltan Dallagnol, é ‘possível e até provável’ que ‘pessoas influentes da República’ consigam dar fim à operação

Presos, Dirceu e Vaccari propõem 'leniência partidária' a PT


pedro ladeira - 4.nov.2014/Folhapress Rodolfo Buhrer - 15.abr.2015/Reuters
O ex-ministro José dirceu e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari
O ex-ministro José dirceu e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari

13/06/2016 02h00

Presos pela Lava Jato desde o ano passado, os petistas José Dirceu e João Vaccari Neto sugeriram a correligionários que a sigla faça um acordo de "leniência partidária".