quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Doleiro Alberto Youssef deixa hospital em Curitiba


                                                           Reprodução/Revista Época

O doleiro foi internado no domingo após uma queda na pressão arterial
O doleiro Alberto Youssef deixou o hospital Santa Cruz, em Curitiba, na manhã desta quarta-feira (29). Ele foi internado no sábado após sentir um mal-estar. De acordo com um boletim médico, o paciente recebeu alta às 8h30 de hoje. Ele foi levado à carceragem da Polícia Federal (PF) da Superintendência em Curitiba.
Youssef, que foi preso em março durante a Operação Lava Jato, da PF, assinou um acordo de delação premiada com a Justiça Federal para colaborar com as investigações de um suposto esquema de corrupção na Petrobras que teria abastecido os cofres de partidos e políticos.
Às vésperas da eleição presidencial mais disputada da história do país, boatos de que o doleiro havia sido envenenado se espalharam pela internet. No domingo (26), a PF (Polícia Federal) divulgou uma nota desmentindo a informação. Segundo a PF, ele foi internado por conta de uma queda de pressão arterial causada pelo uso de medicação para doença cardíaca.
No dia anterior à internação do doleiro, a revista "Veja" publicou uma reportagem que citava um depoimento de Youssef no qual ele dizia que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, ambos do PT, "sabiam de tudo" que ocorria na Petrobras.
Seu advogado, Antônio Lopes Figueiredo Basto, disse desconhecer o teor de tal depoimento, e pediu "cautela" com especulações. Dilma e Lula negaram as afirmações feitas pela publicação.
A CPI mista da Petrobras havia convocado Youssef para prestar depoimento hoje, mas cancelou o convite depois que o doleiro informou que seu acordo com a Justiça proibia que se pronunciasse sobre o caso. 


Saiba quem são políticos delatados por ex-diretor da Petrobras 

PAULO ROBERTO COSTA, O DELATOR - Investigado pela Operação Lava Jato da Polícia Federal, que apura esquema bilionário de lavagem de dinheiro, Paulo Roberto Costa é ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras, cargo que ocupou entre 2004 e 2012. Foi preso em março deste ano por tentar ocultar provas que o incriminavam. Solto em maio, foi preso novamente em junho, e fez acordo de delação premiada com a PF em agosto, o que possibilitaria uma redução de sua pena em caso de condenação. Em depoimentos gravados feitos à polícia, ele cita, segundo a revista "Veja", ao menos 25 deputados federias, 6 senadores, 3 governadores, um ministro de Estado e pelo menos três partidos políticos (PT, PMDB e PP), que teriam recebido propina de 3% do valor dos contratos da estatal Leia mais Renato Costa/Frame/Folhapress


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LEOPOLDINA CORRÊA é jornalista com formação em Mídias Digitais pela UFC >>>> Diploma 

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