É
unânime a opinião de que o nível baixou nos debates entre os candidatos
a presidente, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff. Foi o que se pode
ler nos comentários nas redes sociais sobre o debate promovido por STB, UOL e rádio Jovem Pan, nesta quinta-feira, 16.out.2014.
Mas
são esses ataques que chamam a atenção dos eleitores. Até porque não há
mais tempo de um candidato aparecer na TV e apresentar um plano
revolucionário para a saúde ou para a educação.
E, convenhamos, a imensa maioria dos eleitores já sabe, em linhas gerais, como será um governo do PSDB ou do PT.
O que sobra para os candidatos é tentar falar sobre atributos pessoais de cada um –quase sempre, atacando.
Vai funcionar? Difícil saber. Mas é essa a tônica da campanha. É será assim até o final.
Talvez
seja também um sinal bem claro de como está perto da falência o modelo
brasileiro para a troca de ideias no processo eleitoral.
No 1º turno, uma enxurrada de candidatos que não têm importância interditam o debate.
No 2º turno, quando restam só 2 candidatos, não há tempo de campanha para expor propostas de maneira mais alentada.
Alguma
coisa está bem errada. Nesse sentido, a eleição de 2014 está sendo
didática ao expor como nunca o que não funciona no modelo eleitoral da
jovem democracia do Brasil.
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