Operação é realizada nesta segunda-feira (3) em Brasília, RJ e SP.
Entre os crimes investigados estão corrupção e formação de quadrilha.
03/08/2015 07h32
- Atualizado em
03/08/2015 07h51
José Dirceu é preso na 17ª fase da Operação Lava Jato
Operação é realizada nesta segunda-feira (3) em Brasília, RJ e SP.
Entre os crimes investigados estão corrupção e formação de quadrilha.
Ex-ministro de José Dirceu foi preso em casa, em
Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Brasília (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
A Polícia Federal
(PF) cumpre, desde as 6h desta segunda-feira (3), a 17ª fase da
Operação Lava Jato. Serão cumpridos 40 mandados judiciais, sendo três de
prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão e
seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar
depoimento.
A operação foi batizada de Pixuleco, em alusão ao termo utilizado para
nominar propina recebida de contratos. Cerca de 200 policiais federais
participam da ação.
Um dos mandados de prisão preventiva é contra o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. A informação foi confirmada ao G1 pela PF. Ele foi detido em casa, em Brasília.
Ainda segundo a PF, esta fase da operação se concentra no cumprimento
de medidas cautelares em relação a pagadores e recebedores de vantagens
indevidas oriundas de contratos com o poder público, alcançando
beneficiários finais e “laranjas” utilizados nas transações.
Entre os crimes investigados estão corrupção ativa e passiva, formação
de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias e pode ser prorrogada pelo
mesmo período ou convertida em preventiva, que é quando o investigado
fica preso à disposição da Justiça sem prazo pré-determinado.
Os presos serão levados para a Superintendência da PF em Curitiba.
16ª fase
A 16ª fase, batizada de Radioatividade, foi deflagrada no dia 28 de julho e cumpriu dois mandados de prisão temporária, além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP).
A 16ª fase, batizada de Radioatividade, foi deflagrada no dia 28 de julho e cumpriu dois mandados de prisão temporária, além de 23 mandados de busca e apreensão e cinco de condução coercitiva em em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói (RJ), São Paulo e Barueri (SP).
O foco das investigações, segundo a PF, são contratos firmados por empresas já mencionadas na Operação Lava Jato com a Eletronuclear, cujo controle acionário é da União.
Os presos são o diretor-presidente licenciado da Eletronuclear, Othon
Luiz Pinheiro da Silva, e o presidente global da AG Energia, ligada ao
grupo Andrade Gutierrez, Flávio David Barra.
Os dois são investigados por lavagem de dinheiro, organização criminosa
e corrupção nas obras da usina nuclear de Angra 3, localizada na praia
de Itaorna, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Segundo o MPF, os valores ilícitos eram repassados por meio de empresas
intermediárias para a Aratec Engenharia, Consultoria &
Representações Ltda, que pertencente a Othon Luiz.
Tinha de ser confinado em prisão comum, de assassinos e estupradores, gente da laia dele, de modo que sequer saisse vivo de lá. Grande vagabundo esse homem, que mesmo em prisão domicilar não tomou vergonha na cara.
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