O doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da operação Lava Jato, acusou nesta terça-feira (25) o deputado federal Celso Pansera (PMDB-RJ) de usar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras na Câmara dos Deputados para o intimidar. "Vossa excelência insiste em me intimidar, em desvirtuar a situação", disse.
As declarações de Youssef foram feitas durante uma acareação entre o doleiro e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa na comissão. Em julho deste ano, o doleiro procurou a PGR (Procuradoria Geral da República) para se queixar de pressão feita a ele pela CPI da Petrobras. Ele se referia a requerimentos aprovados pela CPI para tomar o depoimento das duas filhas e da mulher de Youssef. Ao procurar a PGR, Youssef havia dito que estava sendo pressionado por um "pau mandado" do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pela PGR por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ao falar sobre as pressões que estaria sofrendo, Youssef disse que se sentia ameaçado, mas inicialmente não nomeou quem seria o deputado que estaria por trás das ameaças.
"Já ficou bem claro que esse parlamentar não está aqui para investigar assuntos da Petrobras. Ele está aqui para fazer insinuações e intimidações a respeito da minha intimidade, da minha família, eu vim aqui para esclarecer assuntos referentes às operações feitas pela Petrobras. Estou aqui para colaborar com a verdade. Não estou aqui para fazer insinuações ou contar uma mentira ou incriminar alguém que não esteja realmente envolvido no processo que eu participei. É lamentável isso."
As declarações de Youssef foram feitas durante uma acareação entre o doleiro e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa na comissão. Em julho deste ano, o doleiro procurou a PGR (Procuradoria Geral da República) para se queixar de pressão feita a ele pela CPI da Petrobras. Ele se referia a requerimentos aprovados pela CPI para tomar o depoimento das duas filhas e da mulher de Youssef. Ao procurar a PGR, Youssef havia dito que estava sendo pressionado por um "pau mandado" do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado pela PGR por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Ao falar sobre as pressões que estaria sofrendo, Youssef disse que se sentia ameaçado, mas inicialmente não nomeou quem seria o deputado que estaria por trás das ameaças.
"Já ficou bem claro que esse parlamentar não está aqui para investigar assuntos da Petrobras. Ele está aqui para fazer insinuações e intimidações a respeito da minha intimidade, da minha família, eu vim aqui para esclarecer assuntos referentes às operações feitas pela Petrobras. Estou aqui para colaborar com a verdade. Não estou aqui para fazer insinuações ou contar uma mentira ou incriminar alguém que não esteja realmente envolvido no processo que eu participei. É lamentável isso."
Ao ser questionado pelo próprio Pansera sobre quem o estaria pressionando, Youssef desabafou. "É vossa excelência. Vossa excelência insiste em me intimidar. Vossa excelência sabe que está errado. Estou aqui para falar de situações de envolvimento com a Petrobras, não com a minha família. Minha família nunca esteve envolvida nisso", afirmou o doleiro. Pansera é autor de requerimentos de quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico da ex-mulher e de duas filhas de Youssef.
Logo após a declaração de Youssef, Pansera, que é aliado de Eduardo Cunha, disse que ele é quem se sentia ameaçado. "Só quero me dizer que eu me senti ameaçado. Não tenho arma, não tenho porte de arma, não tenho segurança. Sou um cidadão, eu vivo com um cidadão comum. Me sinto ameaçado por um bandido, que já está, inclusive, condenado. A CPI tem que tomar uma iniciativa para defesa da minha vida", disse Pansera.
Após a fala de Pansera, foi a vez de Youssef responder. "Vossa excelência não precisa temer porque não sou bandido. Não vou lhe agredir", disse.
Logo após a declaração de Youssef, Pansera, que é aliado de Eduardo Cunha, disse que ele é quem se sentia ameaçado. "Só quero me dizer que eu me senti ameaçado. Não tenho arma, não tenho porte de arma, não tenho segurança. Sou um cidadão, eu vivo com um cidadão comum. Me sinto ameaçado por um bandido, que já está, inclusive, condenado. A CPI tem que tomar uma iniciativa para defesa da minha vida", disse Pansera.
Após a fala de Pansera, foi a vez de Youssef responder. "Vossa excelência não precisa temer porque não sou bandido. Não vou lhe agredir", disse.
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