O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) determinou à Polícia Federal a
abertura de inquérito para investigar o vazamento de informações sobre o
faturamento da empresa LILS, do ex-presidente Lula. O objetivo é apurar
se houve quebra de sigilos da companhia.
A revista "Veja" publicou no sábado (15) um relatório do Coaf (órgão de
inteligência financeira vinculado ao Ministério da Fazenda) com o
faturamento da LILS.
De acordo com a revista, a empresa recebeu R$ 27 milhões entre 2011 e 2014, período em que ele já havia deixado a presidência.
Desse montante, segundo "Veja", R$ 9,8 milhões foram pagos por empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.
São elas a Odebrecht (R$ 2,8 milhões), a Andrade Gutierrez (R$ 1,9
milhão), a OAS do Brasil, dos EUA e da Costa Rica (R$ 1,9 milhão), a
Camargo Corrêa (R$ 1,4 milhão), a Queiroz Galvão (R$ 1,1 milhão), a UTC
Engenharia (R$ 357 mil) e a Quip (R$ 378 mil), uma sociedade entre
quatro empreiteiras que presta serviços à Petrobras.
Da receita, a LILS destinou R$ 12,9 milhões para aplicações financeiras e R$ 5 milhões para plano de previdência privada.
A assessoria de imprensa do Instituto Lula informou que o ex-presidente
faz palestras "para dezenas de empresas de diferentes setores e países".
Diz ainda ter "plena certeza da legalidade e da correção das
atividades".
O PT sempre tem "plena certeza da legalidade e da correção das
atividades".
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