quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Janot não pedirá afastamento de Cunha da presidência da Câmara

Petrolão
Na denúncia que enviará ao STF (Supremo Tribunal Federal) nas próximas horas, a Procuradoria-geral da República não pedirá o afastamento de Eduardo Cunha da Presidência da Câmara. 


A Folha apurou que os investigadores não descartam requisitar que o peemedebista deixe a cadeira futuramente, mas não o farão no texto da denúncia, que será assinada por Rodrigo Janot, procurador-geral da República. 

O pedido de afastamento vinha sendo especulado porque Janot já afirmou que Eduardo Cunha usou o cargo em benefício próprio. 

Em parecer enviado ao Supremo, na semana passada, o PGR sustentou que Cunha confundiu o público com o privado ao acionar a AGU (Advocacia-geral da União) para tentar anular provas recolhidas dentro da Câmara. 

PERMANÊNCIA
 
Nesta quarta (19), após ser informado sobre a denúncia, Eduardo Cunha descartou a possibilidade de abdicar da presidência da Câmara. 

"Vou continuar exatamente no exercício para o qual fui eleito pela maioria da Casa", adiantou o peemedebista. 

Deputados –principalmente do PSOL– anunciaram a intenção de entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara, pedindo a cassação do presidente, caso o STF acolha a denúncia contra ele. 
 
 

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