Cerca de 700 telhados de residências, comércios ou indústrias no Brasil têm um painel solar que gera energia para o consumo local. E, quando sobra, ele pode servir a outros consumidores.
Os donos desses raros painéis são pioneiros em uma tecnologia que pode virar corriqueira no país.
O estudo "New Energy Outlook 2015", da consultoria Bloomberg Energy
Finance, aponta que, daqui a 25 anos, um quinto de toda a capacidade
instalada brasileira não virá de usinas, mas da chamada geração
distribuída, produzida por consumidores principalmente a partir de painéis fotovoltaicos.
Zé Carlos Barretta/Folhapress
Walter
Marquart utiliza painéis solares em sua clinica veterinária e pet shop
Vila dos Cães, em Santana do Parnaíba, em São Paulo. Leia mais
A análise considera que a capacidade instalada no Brasil, hoje de 132
gigawatts (GW), será de 383 GW. Do total, cerca de 80,5 GW virão dessa
nova fonte.
A energia gerada por consumidores será equivalente a quase seis Itaipus,
usina que tem capacidade de 14 GW. Até lá, essa modalidade de geração
receberá US$ 93 bilhões em investimentos no Brasil.
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