Junior Pinheiro/Folhapress | |
O lobista Fernando Soares, conhecido por 'Baiano', que firmou acordo de delação premiada na Lava Jato |
11/10/2015 13h37
O operador do PMDB Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano,
disse em seu acordo de delação premiada que um dos filhos do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da SIlva foi beneficiado, de maneira
indireta, por pagamentos do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
Os valores teriam servido para pagar despesas pessoais.
Neste domingo (11), o jornal "O Globo" publicou a informação de que Baiano contou em sua delação que teria quitado gastos pessoais de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, primogênito de Lula, no valor de cerca de R$ 2 milhões.
A Folha confirmou com profissionais que atuam na Lava Jato que Baiano citou um dos filhos de Lula, mas a reportagem não conseguiu comprovar se o valor foi mesmo R$ 2 milhões nem que o beneficiado pelo repasse teria sido Lulinha.
O acordo de Fernando Baiano foi homologado no final da última semana pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
O Instituto Lula afirmou que não fará comentários sobre a delação envolvendo o ex-presidente e seu filho. A defesa de Lulinha disse que "o sr. Fábio Luis Lula da Silva jamais recebeu qualquer valor do delator mencionado".
Baiano citou no seu acordo que em 2010 o ex-ministro Antonio Palocci, que à época era um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, pediu-lhe R$ 2 milhões para pagar despesas eleitorais. O montante, segundo Baiano, foi pedido por Palocci em um reunião no comitê eleitoral em Brasília na qual estavam presentes o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Palocci e o PT negam que esse valor tenha sido entregue à campanha de Dilma.
O operador também relatou que participou de uma operação que resultou no pagamento de uma dívida de R$ 6 milhões da campanha de Lula em 2006. De acordo com Baiano, o pecuarista emprestou esse valor do Banco Schahin e o valor foi compensando com um contrato de R$ 1,6 bilhão para que a Schahin operasse sondas de exploração de petróleo, uma área que o grupo não tinha a menor experiência.
Neste domingo (11), o jornal "O Globo" publicou a informação de que Baiano contou em sua delação que teria quitado gastos pessoais de Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, primogênito de Lula, no valor de cerca de R$ 2 milhões.
A Folha confirmou com profissionais que atuam na Lava Jato que Baiano citou um dos filhos de Lula, mas a reportagem não conseguiu comprovar se o valor foi mesmo R$ 2 milhões nem que o beneficiado pelo repasse teria sido Lulinha.
O acordo de Fernando Baiano foi homologado no final da última semana pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
O Instituto Lula afirmou que não fará comentários sobre a delação envolvendo o ex-presidente e seu filho. A defesa de Lulinha disse que "o sr. Fábio Luis Lula da Silva jamais recebeu qualquer valor do delator mencionado".
Baiano citou no seu acordo que em 2010 o ex-ministro Antonio Palocci, que à época era um dos coordenadores da campanha de Dilma Rousseff à Presidência, pediu-lhe R$ 2 milhões para pagar despesas eleitorais. O montante, segundo Baiano, foi pedido por Palocci em um reunião no comitê eleitoral em Brasília na qual estavam presentes o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa.
Palocci e o PT negam que esse valor tenha sido entregue à campanha de Dilma.
O operador também relatou que participou de uma operação que resultou no pagamento de uma dívida de R$ 6 milhões da campanha de Lula em 2006. De acordo com Baiano, o pecuarista emprestou esse valor do Banco Schahin e o valor foi compensando com um contrato de R$ 1,6 bilhão para que a Schahin operasse sondas de exploração de petróleo, uma área que o grupo não tinha a menor experiência.
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