Brasil em criseEduardo Knapp/Folhapress |
|
Dilma Rousseff assiste a dança de índios na abertura dos Jogos Mundiais indígenas, em Palmas |
A presidente Dilma Rousseff foi vaiada na abertura da primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, na noite desta sexta-feira (23), em Palmas (TO).
As vaias surgiram com a chegada da presidente à arena da abertura com cerca de uma hora de atraso. Em seguida, outro grupo puxou um coro de apoio a Dilma "Olê olê olê olá, Dilma, Dilma", mas foi seguido de nova onda de vaias.
Antes mesmo da presença da presidente, houve vaias do público em resposta a um grito "Dilma! Dilma", iniciado por parte da plateia.
Um dos líderes indígenas, Marcos Terena, ao lado de Dilma, pediu o fim das vaias. "Aqui não é comício, índio não tem costume de vaiar. Nós respeitamos as autoridades".
Além de etnias do Brasil, povos de outros 23 países foram convidados para o evento, que reúne competições entre os grupos indígenas, apresentações culturais e debates.
Na arquibancada, havia faixas pedindo a demarcação de terras indígenas e manifestos contrários à PEC 215, que transfere para o Congresso a atribuição de oficializar a demarcação das terras indígenas.
Além do chefe dos terenas, outra liderança dos xavantes, ao microfone, pediu à presidente que não seja aprovada a PEC 215 e que o governo federal olhe com atenção para os guarani caiovás, do Mato Grosso do Sul, "que estão sendo dizimados".
Apesar da visita oficial para abertura dos jogos, Dilma ocupou a maior parte da tarde reunida com empresários do Estado.
Durante a cerimônia, uma liderança indígena dos Estados Unidos leu um comunicado em nome do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, em que ele ressaltou o evento como "um incrível exemplo de como os jogos podem unir povos e promover a paz".
Dilma deixou a arena pouco depois das 22h sem discursar, após a apresentação das delegações.
As vaias surgiram com a chegada da presidente à arena da abertura com cerca de uma hora de atraso. Em seguida, outro grupo puxou um coro de apoio a Dilma "Olê olê olê olá, Dilma, Dilma", mas foi seguido de nova onda de vaias.
Antes mesmo da presença da presidente, houve vaias do público em resposta a um grito "Dilma! Dilma", iniciado por parte da plateia.
Um dos líderes indígenas, Marcos Terena, ao lado de Dilma, pediu o fim das vaias. "Aqui não é comício, índio não tem costume de vaiar. Nós respeitamos as autoridades".
Além de etnias do Brasil, povos de outros 23 países foram convidados para o evento, que reúne competições entre os grupos indígenas, apresentações culturais e debates.
Na arquibancada, havia faixas pedindo a demarcação de terras indígenas e manifestos contrários à PEC 215, que transfere para o Congresso a atribuição de oficializar a demarcação das terras indígenas.
Além do chefe dos terenas, outra liderança dos xavantes, ao microfone, pediu à presidente que não seja aprovada a PEC 215 e que o governo federal olhe com atenção para os guarani caiovás, do Mato Grosso do Sul, "que estão sendo dizimados".
Apesar da visita oficial para abertura dos jogos, Dilma ocupou a maior parte da tarde reunida com empresários do Estado.
Durante a cerimônia, uma liderança indígena dos Estados Unidos leu um comunicado em nome do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, em que ele ressaltou o evento como "um incrível exemplo de como os jogos podem unir povos e promover a paz".
Dilma deixou a arena pouco depois das 22h sem discursar, após a apresentação das delegações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
POLÍTICA E ECONOMIA