O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) enviou um pedido de
esclarecimentos à Polícia Federal sobre as circunstâncias em que Luis
Claudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, foi intimado na
terça-feira (27) à noite.
Como a Folha revelou,
ele recebeu o documento da PF na terça-feira, às 23h, na sua casa, em
São Paulo, após participar da comemoração do aniversário de Lula.
No documento remetido à PF, o ministro se dirige ao diretor-geral da corporação, Leandro Daiello. "Solicito imediatos esclarecimentos para fins de avaliação ministerial do ocorrido", pede Cardozo no ofício. O ministro quer que a PF formalize o horário exato em que ocorreu e as razões para a intimação ter sido entregue no final da noite.
"Senhor diretor-geral, tendo em vista a informação divulgada pela imprensa de que o senhor Luís Claudio Lula da Silva teria sido intimado, em tese, fora do procedimento usual, para prestar depoimento em inquérito policial, solicito imediatos esclarecimentos para fins de avaliação ministerial do ocorrido", diz o documento, na íntegra.
Fontes da Polícia Federal ouvidas pela Folha afirmam que não há qualquer impedimento legal para a entrega de intimações à noite, embora reconheçam que o mais comum é que isso ocorra em horário comercial.
PRESSÃO
O ex-presidente Lula disse mais cedo estar "indignado" com a intimação de seu filho pela Polícia Federal para depor no inquérito da Operação Zelotes.
Segundo afirmou a aliados nesta quinta, nos bastidores da reunião do diretório nacional do PT, "não foi coincidência" que a PF tenha batido à porta do apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva às 23h da terça-feira, dia em que o ex-presidente comemorou seus 70 anos.
Lula discursou por mais de uma hora diante da cúpula do PT e disse ser vítima de "muita porradaria", mas que vai "sobreviver" às investigações.
Quando o ex-presidente deixou a reunião, logo após sua fala de abertura, alguns dirigentes petistas comentaram reservadamente o assunto e se mostraram surpresos com a intimação de Luis Cláudio.
Ao final do encontro, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a intimação do filho do ex-presidente Lula foi "mais uma arbitrariedade" cometida pela Polícia Federal. Falcão disse inclusive que "intimar alguém às 23h é ilegal".
A cúpula do PT afirma, em documento aprovado e divulgado nesta quinta, que Lula é "alvo prioritário de armações que se multiplicam em núcleos da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário vinculado a operações supostamente anticorrupção".
No documento remetido à PF, o ministro se dirige ao diretor-geral da corporação, Leandro Daiello. "Solicito imediatos esclarecimentos para fins de avaliação ministerial do ocorrido", pede Cardozo no ofício. O ministro quer que a PF formalize o horário exato em que ocorreu e as razões para a intimação ter sido entregue no final da noite.
"Senhor diretor-geral, tendo em vista a informação divulgada pela imprensa de que o senhor Luís Claudio Lula da Silva teria sido intimado, em tese, fora do procedimento usual, para prestar depoimento em inquérito policial, solicito imediatos esclarecimentos para fins de avaliação ministerial do ocorrido", diz o documento, na íntegra.
Fontes da Polícia Federal ouvidas pela Folha afirmam que não há qualquer impedimento legal para a entrega de intimações à noite, embora reconheçam que o mais comum é que isso ocorra em horário comercial.
PRESSÃO
O ex-presidente Lula disse mais cedo estar "indignado" com a intimação de seu filho pela Polícia Federal para depor no inquérito da Operação Zelotes.
Segundo afirmou a aliados nesta quinta, nos bastidores da reunião do diretório nacional do PT, "não foi coincidência" que a PF tenha batido à porta do apartamento de Luis Cláudio Lula da Silva às 23h da terça-feira, dia em que o ex-presidente comemorou seus 70 anos.
Lula discursou por mais de uma hora diante da cúpula do PT e disse ser vítima de "muita porradaria", mas que vai "sobreviver" às investigações.
Quando o ex-presidente deixou a reunião, logo após sua fala de abertura, alguns dirigentes petistas comentaram reservadamente o assunto e se mostraram surpresos com a intimação de Luis Cláudio.
Ao final do encontro, o presidente do PT, Rui Falcão, disse que a intimação do filho do ex-presidente Lula foi "mais uma arbitrariedade" cometida pela Polícia Federal. Falcão disse inclusive que "intimar alguém às 23h é ilegal".
A cúpula do PT afirma, em documento aprovado e divulgado nesta quinta, que Lula é "alvo prioritário de armações que se multiplicam em núcleos da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário vinculado a operações supostamente anticorrupção".
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