segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ex-diretor documentava propinas anotando tudo

  • 15 de setembro de 2014
    Além de entregar, um a um, os políticos que receberam dinheiro sujo do esquema de corrupção, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa ofereceu aos investigadores, em seus depoimentos, indícios e até provas dos pagamentos de propina. São anotações detalhadas de datas, locais, quantias e até números de contas bancárias no exterior, onde os destinatários preferiam receber a grana roubada da estatal.

  • Paulo Roberto Campos foi diretor de Abastecimento da Petrobras entre 2004 (governo Lula) e 2012 (governo Dilma), e agia com “autonomia”.

  • Chamado de “Paulinho” por Lula, Paulo Roberto Costa conta que ele e seus comparsas se referiam ao ex-presidente como “Gerentão”.

  • O ex-diretor temia virar um Marcos Valério, que estava longe de chefiar o mensalão, era só um “office boy de luxo”, mas pegou a maior pena.

  • Paulo Roberto Costa jura que não liderava o esquema, como se reportasse a um chefe. Mas investigadores ainda não acreditam isso.

  • Os candidatos a presidente, governador e senador vão gastar mais de R$ 4,4 bilhões nos três meses de campanha eleitoral, de acordo com as próprias previsões informadas ao Tribunal Superior Eleitoral. Esse valor, que é oficial e por isso deve ser superado, é maior que o orçamento anual de 16 dos 39 ministérios criados pelo governo Dilma, incluindo Relações Exteriores e até a própria Presidência da República.

  • Nenhuma secretaria da Presidência, nem de áreas estratégicas como Portos e Aviação, custa tanto quanto a campanha majoritária.

  • Supremo Tribunal Federal, Conselho Nacional de Justiça, AGU e TCU, somados, custam pouco mais da metade (R$ 2,7 bilhões) por ano.

  • Ponto de encontro de políticos e jornalistas há 23 anos em Brasília, o restaurante Stella Grill fecha as portas a partir desta segunda-feira.

  • O delegado federal e deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) levará ao Ministério Público Federal indícios e testemunhos que justificariam uma investigação aprofundada da queda do avião de Eduardo Campos. Está convencido de que não foi um acidente: houve atentado.

  • O PMDB está espantado com Paulo Skaf. Candidato ao governo paulista, pegou gosto pela disputa e já decidiu: se perder para Geraldo Alckmin (PSDB), pretende disputar a prefeitura paulistana, em 2016.

  • No meio jurídico em Brasília é dado como certo que, em caso de vitória de Marina, a ministra aposentada do STJ Eliana Calmon será ministra da Justiça e o paraibano Herman Benjamin, ministro do STJ, ligado às causas ambientais, será indicado para o Supremo Tribunal Federal.

  • A presidenciável Marina Silva enfrenta resistência de funcionários do Ministério do Meio Ambiente. Eles lembram que, em sua gestão como ministra, reuniões eram interrompidas por cultos evangélicos.

  • O clima de campanha domina empresas públicas como Banco do Brasil e Petrobras. Funcionários são instados a compartilhar ataques a Aécio (PSDB) e Marina (PSB) no Facebook e grupos do WhatsApp.

  • Sacada do jornalista Vicente Limongi Netto: “Neca Setúbal, do Itaú, também adotou o bordão de Silvio Santos: ‘Quem quer dinheirooo?’. A fila é grande. Claro, tudo no maior desprendimento e desinteresse….”

  • Ex-presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli tem cumprido à risca as ordens de Lula, por quem foi orientado a sumir do mapa durante as eleições na Bahia. Pegam mal os escândalos que ele protagonizou.

  • Tem tudo para virar meme na internet vídeo do candidato comunista ao governo do Maranhão, Flávio Dino, favorito nas pesquisas, declarando que é preciso “instalar o capitalismo no Maranhão”.

  • …o ex-presidente Lula estagnou em 12,8 mil seguidores no Twitter. Não é nada, não é nada, não é nada mesmo.

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